segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Casal é deportado dos EUA por fazer piada no Twitter



Excitado com uma viagem turística aos EUA, o inglês Leigh Van Brian decidiu descarregar toda sua animação em dois tuites, que diziam “vou destruir a América” e “vou desenterrar a Marilyn Monroe”. Pura bobagem. Mas o Department of Homeland Security não gostou – e barrou a entrada de Brian, que estava viajando com uma amiga. Ambos foram detidos ao chegar nos EUA, e deportados 12 horas depois. O caso apareceu nos tablóides ingleses, o que desperta alguma desconfiança, mas aparentemente é verdadeiro mesmo. Moral da história: se você planeja ir aos EUA, convém evitar tuites que possam ser mal-interpretados.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Facebook e Twitter de fora do apagão na Internet

O Facebook e o Twitter decidiram não se juntar ao "apagão" contra as propostas de revisão da legislação norte-americana anti-pirataria.
Aqueles que aderiram ao protesto não conseguiram a adesão das duas maiores redes sociais. O Google e a Wikipedia são algumas das empresas que estão hoje em protesto, contra duas propostas de lei anti-pirataria em discussão nos Estados Unidos.

"Fechar um serviço mundial por causa de uma lei local é um disparate", disse Dick Costolo, CEO do Twitter, citado pelo "Huffingtonpost".

No Facebook foi criado um evento que tem como titulo "Stop Internet Censorship by Protesting SOPA" que que convida os membros do serviço a criar álbuns de imagens censuradas e até agora tem mais de 43 mil membros que asseguram que vão participar.

Foram vários os sites que se juntaram ao protesto, desde o Wikipedia, ao Huffingtonpost, passando pela Wired que taparam a sua história principal ou bloquearam mesmo a sua página. O Google não bloqueou a sua página, mas colocou um link que dá acesso à petição contra a SOPA. Já a Wikipedia em inglês está bloqueada, já em português deixa entrar, mas alerta "A Wikipedia precisa que a Internet permaneça livre".

"Esta situação demonstra que enquanto algumas das empresas de tecnologia estão preocupadas com a legislação, (as duas propostas "Stop Online Piracy Act" e o "Protect IP Act"), outras não quiseram sacrifcar um dia de trabalho e de receitas", noticiou a "Reuters".

Segundo o "New York Times", as duas propostas de lei, o SOPA, na Câmara dos Representantes, e o PIPA, noSenado, são apoiadas pelos grandes grupos de media e pretende travar os "downloads" ilegais e o "streaming" de vídeos e de canais de televisão. Mas a indústria tecnológica teme que estes grupos fiquem com poder para encerrar "sites" alegando que estão a abusar dos direitos de autores.

De acordo com a proposta legislativa, se um detentor dos direitos de autor, como a Warner Brothers, descobre que um site está a oferecer cópias ilegais de uma música ou de um filme, esse autor pode pedir em Tribunal que os motores de busca, como o Google, removam o link a esses sites e obrigar que se retire a publicidade desses mesmos sites. As companhias de Internet temem, por isso, e dada a amplitude da definição do termo "motor de pesquisa" que sites grandes e pequenos possam ter de monitorizar todo o material nas suas páginas, procurando alegadas violações. Uma tarefa complexa e dispendiosa.

Em contraponto, os defensores das propostas alegam que nada é demais para proteger os direitos de autor.

E os protestos não se cingiram aos EUA, no Brasil mais de 300 sites uniram-se para protestar contra a possível aprovação dos projetos de lei SOPA e PIPA. Sites como do cantor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e da Creative Commons Brasil, aderiram ao protesto global contra os projetos de lei, noticiou o "Estadão".

Em meados de Dezembro, vários grupos como Ebay, Facebook, Google, Twitter, Yahoo! e a Wikipedia, publicaram uma carta aberta para manifestarem a sua preocupação relativamente a estas duas propostas.

Segundo estas empresas, as propostas "dariam ao governo americano o poder de censurar a Internet e utilizar procedimentos similares a aqueles empregados na China, Malásia ou Irão", relatou a AFP.

Redes sociais, as novas parceiras de estudo



Twitter e Facebook costumam ser considerados inimigos dos estudos por muita gente. Mas algumas escolas já estão se rendendo às redes sociais e as usando como aliadas na preparação dos estudantes e na comunicação entre alunos e professores.
A Escola Parque, na Gávea, desenvolveu, no início do ano passado, a EP2, uma rede social interna semelhante ao Facebook. O projeto foi criado dentro da plataforma Ning, que permite a qualquer um customizar uma rede de acordo com suas necessidades. Na EP2, estudantes a partir do 6 ano podem escrever em seus murais, enviar mensagens diretas e participar de grupos de interesses específicos. O espaço virtual é coabitado por alunos e professores.
O coordenador do segundo segmento do ensino fundamental da escola, Giocondo Magalhães, explica que a ideia é educar os mais novos para as possibilidades de uso e também sobre os perigos das redes. Além de ser mais um espaço de difusão do conteúdo das disciplinas e dos trabalhos escolares.
— Ninguém ensina para eles como atuar nos meios digitais. O que a gente tenta é ajudá-los a tirar um uso pedagógico disso. Já acontecia de um professor colocar conteúdo sobre a disciplina no Facebook, como um vídeo do YouTube. Nossa ideia foi trazer essas experiências para um ambiente seguro, que fosse uma extensão virtual da escola. Além de não ter a limitação de idade de redes como o Facebook (que só aceita usuários maiores de 13 anos, o que é largamente burlado) — afirma o professor.
Professores ficam alertas para evitar cyberbullying
Os estudantes tiveram voz ativa na criação da EP2, apontando os recursos que julgavam mais importantes. E a participação rendeu frutos, pois os alunos abraçaram a ideia. Eles contam que, na rede, compartilham fotos e vídeos, além de usar a ferramenta de bate-papo e, principalmente, tirar dúvidas com professores.
— Uso bastante a EP2 para falar com os professores. Eles tiram dúvidas das matérias, é muito bom. Parece que eles ficam lá o dia inteiro, sempre estão on-line — conta Tamara Castorino, de 12 anos, que vai começar o 8 ano.
O coordenador afirma que os estudantes têm liberdade para postar e criar grupos de acordo com seu interesse. Na rede, é possível encontrar alguns dedicados a ídolos adolescentes, como Justin Bieber, e a times de futebol, como o Botafogo. Contudo, ele diz que há uma supervisão para evitar qualquer tipo de cyberbullying.
— Há uma questão de ética nas redes que a gente trabalha com eles. Ali, estão valendo os mesmos valores da escola. Discutimos com eles tudo ligado à discriminação e continuamos de olho para evitá-la — diz.
No Colégio Palas, no Recreio, a vontade da integração resultou na criação de um grupo no Facebook da turma do 3 ano do ensino médio, exclusivo para para alunos e professores da escola. Foi lá que eles passaram o ano passado trocando informações sobre datas de inscrição em vestibulares, resultado de provas do colégio e de seleções da universidades Além de tirar dúvidas das lições de casa e postarem vídeos e reportagens sobre os assuntos que viram em sala de aula.
— Os estudantes usam muito e há professores engajados também. A gente valoriza, mas $ão prioriza. Eles estudam com o grupo, vão trocando informações entre si. E dessa maneira funciona. Além disso, tem um fator motivacional também: um dá força para o outro o tempo todo — afirma Célia Regina, coordenadora da escola.
A professora Eloiza Gomes de Oliveira, da Faculdade Educação da Uerj, e pesquisadora do uso das redes sociais na educação, é a favor da escola usá-las como ferramentas pedagógicas. Mas alerta que é preciso seguir alguns passos para que o projeto dê certo e conte com a efetiva participação dos estudantes.
— As redes são um espaço de liberdade para os adolescentes, são um lugar para eles se expressarem. Quando a escola entra, não é a mesma coisa. Os alunos temem ser policiados, então é preciso ser muito transparente na relação. É preciso garantir a autonomia $estudante para que a dinâmica possa acontecer. O professor dá o pontapé inicial, mas não pode engessar a experiência — defende ela, que descarta a possibilidade de o uso das redes sociais provocar distração. — Quando eles fazem um trabalho em grupo, não estudam o tempo inteiro. Eles conversam, jogam. Isso não é uma coisa da internet, é natural do próprio jovem.
Grandes grupos internacionais de educação, voltados principalmente para cursos de inglês e preparatórios para a universidade, também miram no chamado “social learning”. O conceito pretende levar interatividade e a colaboração, base da chamada web 2.0, para o centro do processo de aprendizado.
A EmbassyCES, braço de idiomas do Study Group, montou o portal Study Smart. Nele, o foco é no aprendizado do aluno fora de sala de aula. Estão disponíveis exercícios interativos e o plano de aula para cada semana. Assim, o estudante pode acompanhar o seu progresso e até acelerar sua troca de nível. A Study Smart aposta também na interatividade: os próprios estudantes criam glossário de termos para as unidades do livro e ainda podem fazer grupos de estudo em salas de bate-papo.
Já a Kaplan International lançou em 2011 um projeto piloto, o Student Portal, implantado em uma escola em Londres e outra em Sydney, na Austrália. O formato é bem parecido com o do Facebook, com timeline, chat e mensagens privadas. Por enquanto, ele é usado principalmente por estudantes estrangeiros que ainda vão chegar aos cursos e aproveitam para se conhecer melhor. Há uma seção também que permite se inscrever nos passeios oferecidos pela escola no seu tempo livre, como idas a partidas de futebol ou museus.
A ideia é, no futuro, integrar totalmente a rede social à plataforma de ensino virtual já existente. Atualmente, a conexão é feita apenas através de um blog. Para o diretor-geral da Kaplan no Reino Unido e Irlanda, Erez Tocker, a proposta é aproveitar o tempo que os jovens já passam conectados.
— Eles passam muito tempo conectados, especialmente no Facebook. Então, a ideia é que o portal seja o nosso próprio Facebook e que eles passem mais tempo lá. Não podemos virar às costas para o que já está acontecendo — argumenta Tocker.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/redes-sociais-as-novas-parceiras-de-estudo-3738295#ixzz1kInav8JJ
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Empresas e marcas nas redes sociais: um caminho sem volta


No ano de 2011 as grandes marcas e empresas compreenderam a força das mídias sociais, tanto no relacionamento com o consumidor, quanto para a construção e manutenção de sua imagem corporativa. Canais como Facebook e Twitter – apenas para citar os mais utilizados – alteraram a dinâmica de contato entre cliente e instituição, obrigando as empresas a se adaptarem para manterem um bom relacionamento com os consumidores via canal social.

A reclamação 2.0 gerou alguns casos bastante repercutidos no ano que passou, como o vídeo criado por Oswaldo Borelli para reclamar de um defeito em sua geladeira. Postado logo no início de 2011, o vídeo no Youtube teve mais de 820 mil visualizações e fez a marca figurar entre os Trending Topics do Twitter na época. O que também movimentou os TT's foi a campanha contra a coleção Pelemania, que logo após o lançamento levou mais de sete mil usuários a se reunirem em uma página de boicote à empresa no Facebook.

Depois da repercussão, Oswaldo teve seu problema resolvido, a Pelemania foi retirada das prateleiras e as empresas definitivamente começam a entender o alcance e a dinâmica para essas novas mídias.

O ano terminou com os maiores anunciantes do país investindo também na internet. Não apenas nas redes sociais, mas também em sites e novos canais de relacionamento e engajamento do público. No Facebook, as Casas Bahia incentivaram seus fãs a criarem enfeites natalinos com materiais recicláveis e mandarem suas fotos para concorrerem a prêmios. No site institucional, o grupo Colgate-Palmolive criou uma ferramenta interativa para apresentar quais os produtos mais indicados para a limpeza de cada cômodo da casa. O Magazine Luiza também aproveitou o caminho aberto pelas redes sociais para angariar "consultores", que utilizam sua rede de contatos no Facebook e Orkut para vender produtos através de uma vitrine virtual. E, inovando, o Bradesco se destaca dentre os 30 maiores anunciantes do país ao manter uma página nacional corporativa no Google+.

Mais do que apenas estar lá, as empresas estão buscando nas redes formas de conhecer melhor o seu consumidor. Em 2011, o público abriu seu coração: lamentou a morte de Steve Jobs com mais de oito milhões de menções no Twitter em apenas 36 horas; posicionou-se em relação à construção da Usina de Belo Monte, com quase 500 mil pessoas curtindo a fanpage no Movimento Gota D'Água; esperou ansiosamente a chegada do iPhone 4S, com mais de um milhão de menções no Twitter antes mesmo de o produto chegar às lojas e curtiu muito "rock, bebê" – foram mais de 300 mil seguidores no perfil oficial do Rock in Rio no Twitter, quase 600 mil likes na sua página no Facebook, cerca de 11 mil check-ins pelo Foursquare e nada menos que 3 milhões e quatrocentos mil membros em uma comunidade do Orkut.

Com tanta informação, as corporações se bem embasadas podem antecipar as tendências, prever crises e oferecer aos consumidores exatamente o que eles querem e precisam. Muito além da divulgação institucional, Youtube, Linkedin, Vimeo, Flickr, Instragram, blog e muitas outras ferramentas, também já estão sendo utilizadas pelas marcas que querem inovar, mas – mais do que isso – por quem quer se relacionar, sinceramente, com seu público. São essas empresas que vão ganhar o "curtir" do consumidor em 2012.

Foursquare divulga nova ferramenta para explorar qualquer lugar do mundo

A rede social Foursquare lançou uma novidade incrível para os usuários que querem conhecer lugares diferentes. Com a recém-lançada ferramenta Explore, é possível ver recomendações de lugares em qualquer parte do mundo, dentre 1,5 bilhões de check-inspresentes no banco de dados.
foursquareNovo "Explorer" do Foursquare, para visitar o mundo inteiro na tela do PC. (Foto: Reprodução / Foursquare)


Indo muito mais além, a versão web do Foursquare permite que a busca seja feita por palavras bem específicas em vez de simplesmente colocar um segmento. Por exemplo, você não precisa buscar por “cafeteria”, e pode simplesmente digitar “capuccino”. E se quiser ser mais subjetivo, pode fazer a pesquisa com um lado mais sentimental digitando “diversão”, “romantismo” e “sexta-feira”.

Outra opção para otimizar a busca está nos quatro boxes de filtros selecionáveis: “Eu nunca fui antes”, “Eu já estive antes”, “Meu amigos já foram” e “Ter um quadrangular especial”. Essas marcações podem fazer com que sejam excluídos os locais que você já foi alguma vez, deixando apenas os que seus amigos indicam.

A presença da barra lateral também exibe comentários sobre o lugar, ajudando a decidir se vale a pena visitá-lo ou não. Nada melhor do que ouvir a voz dos outros usuários para tirar algumas conclusões prévias sobre um estabelecimento.

A nova ferramenta já está disponível para todos os usuários, bastando acessar a página oficial e fazer seu login para conhecer o novo mundo do Foursquare.



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Facebook libera publicidade nos feeds e chama de "destaques"


No fim do ano passado o Facebook anunciou que iria adicionar publicidade em nossos feeds de notícias. Bem, eles chegaram, mas para diminuir o impacto, eles batizaram a novidade de “destaques”, e não “publicidade”.
O site está liberando aos poucos as propagandas ao redor do mundo, e por enquanto eles adicionarão apenas uma história paga por dia no feed dos usuários. Um representante do Facebook disse ao The Telegraph:
“Nós começamos a liberar aos poucos [as propagandas] no Feed de Notícias e estamos marcando-as como “destaque”. Essas histórias respeitam tanto as suas quanto as configurações de privacidade de seus amigos, e as pessoas verão apenas histórias sobre pessoas e Páginas que eles já sejam conectados.”
Algumas boas notícias: as propagandas não serão exibidas na versão móvel do Facebook. Ou seja, é possível escapar delas, desde que você esteja em movimento.
No entanto, o Financial Times levanta preocupações com o uso do termo “destaque”, sugerindo que isso pode causar confusão entre os usuários à respeito da origem dos posts. Ao Financial Times, outro porta-voz da empresa disse:
“Nós estamos usando o termo ‘destaque’ porque nós queremos deixar claro para as pessoas que elas estão vendo o conteúdo de uma Página ou de uma pessoa que elas escolheram se conectar.”
De qualquer forma, as propagandas no feed de notícias chegaram, e para ficar. O lado mais cínico de nós pode argumentar que a inclusão de um único post por dia é uma forma de nos deixar acostumados com a publicidade sem reclamar, e que o número deve aumentar com o tempo. Esse lado provavelmente está certo.

Facebook lança ferramenta para escutar música com amigos


O Facebook anunciou nesta quinta-feira uma nova ferramenta que permite ao usuário escutar música com seus amigos pela rede social. A novidade permite que um usuário escute a música que seu amigo está escutando naquele momento ao mesmo tempo. Também é possível, de acordo com o post no blog do Facebook escutar a mesma música que um grupo enquanto um amigo seu brinca de DJ. A música, explica a rede de Mark Zuckerberg, será tocada por meio do aplicativo que seu amigo está usando.

A novidade aparecerá em formato de nota musical ao lado do nome do amigo do usuário quando este estiver escutando uma música. Para que o usuário ouça a mesma canção, basta, clicar no botão "Listen with" (Escute com, na tradução para o português) que aparecerá em uma janela ao lado do nome do amigo. Além de escutar a mesma música, os usuários podem falar sobre ela em uma janela de conversação.

Lançada nesta quinta-feira, a funcionalidade estará disponível para todos os usuários em breve, avisa o Facebook.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mais de 1 milhão de brasileiros bloqueiam telemarketing

Há pelo menos um milhão de brasileiros que não querem receber ofertas de produtos e serviços via telefone. Essa é a quantidade de consumidores cadastrados na lei do bloqueio de telemarketing, em vigor desde 2009. O número pode parecer pouco expressivo, principalmente se comparado às mais de 276 milhões de linhas telefônicas ativas, entre fixas e móveis, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas representa um desafio para as marcas que veem no canal uma oportunidade para gerar negócios e estreitar o relacionamento com os clientes.

Criada em São Paulo, a lei número 13.226/2008 hoje está presente também em outros quatro estados – Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná e Espírito Santo –, além da cidade de Joinville, em Santa Catarina, e vê a base de cadastrados crescer constantemente. Entre abril de 2009 e junho de 2010, mais de 380 mil pessoas aderiram à lista para não receber este tipo de ligação, de acordo com dados do Procon.

Já em agosto de 2010 eram 665 mil linhas bloqueadas e, em março de 2011, o número chegava a 912 mil, segundo uma análise realizada pela ZipCode. Quando comparado ao mercado norte-americano, no entanto, o Brasil apresenta resultados tímidos. Em 2003, um projeto semelhante foi implementado nos Estados Unidos e, naquele período, contava com uma lista de 50 milhões de linhas telefônicas que desejavam o bloqueio.

São Paulo reúne 85% das linhas bloqueadas
A discrepância entre os números é um retrato fiel da diferença do telemarketing praticado nos dois países. “Nos Estados Unidos, você muda de residência e a informação é compartilhada. Automaticamente, recebe uma correspondência ou ligação oferecendo instalação de TV a cabo, gás, linha fixa. O acesso à informação permite que as empresas façam ofertas e o norte-americano está habituado a isso”, diz Arthur Guitarrari, Gerente de Marketing da ZipCode, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Por ser o local de origem da lei, São Paulo é o estado que mais reúne consumidores cadastrados, somando 85% das linhas bloqueadas, seguido por Paraná (10%) e Rio Grande do Sul (4%). Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina somam, juntos, 3%. Em relação à idade, há uma concentração de 43% que possuem de 31 a 50 anos, de acordo com dados levantados pela ZipCode.

“É a população economicamente ativa, mais suscetível a receber essas ligações. Percebemos que o idoso gosta de receber ligações, se sente solitário e vê como oportunidade para bater papo, além de ter um pouco de dificuldade com a tecnologia. Já a população de 31 a 50 anos é familiarizada com a tecnologia e pode se cadastrar mais facilmente”, acredita o Gerente de Marketing da ZipCode.

Contato deve ser relevante
A dificuldade em conseguir informações é um dos motivos pelos quais os brasileiros não respondem positivamente às ações de telemarketing. Sem conhecer bem o consumidor é praticamente impossível para as marcas oferecer o produto adequado, para a pessoa certa, no momento ideal.

Entre as principais reclamações dos consumidores estão os telefonemas em horas inadequadas, que interrompem atividades profissionais e momentos de descanso, inclusive nos aparelhos celulares. Também há queixas da insistência dos operadores, que não desistem de tentar vender seus produtos ou serviços mesmo diante de repetidas rejeições. Há ainda aquelas ligações com ofertas de negócios que não despertam interesse algum de quem está do outro lado da linha.

O crescente número de pessoas aderidando à lei do bloqueio de telemarketing, entretanto, não representa necessariamente um risco para as empresas que investem no canal. Com a opção de permitir – ou não – o contato, os consumidores tendem a estar mais bem segmentados e facilitam a vida das marcas que querem abrir o canal da comunicação de forma mais relevante.

“A fórmula mais adequada é, em primeiro lugar, respeitar a privacidade do consumidor, saber em que exato momento entrar em contato e se ele está interessado no serviço ou produto. Há equipes bem treinadas, que sabem a hora certa de aceitar a negativa do outro lado ou reagendar o contato. O importante é que a empresa saiba com quem vai falar do outro lado da linha”, lembra Guitarrari.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aumenta uso das redes sociais para fins profissionais



Já é realidade. Cada vez mais profissionais usam rede sociais para fins corporativos. Estudo recente realizado pela consultoria IDC a pedido da Unisys comprova e aponta que a utilização destes sites no trabalho foi duas vezes maior em 2011 em comparação com o ano anterior. E esse cenário deve se consolidar ainda mais nos próximos meses.
“Todos os segmentos de mercado estão caminhando para essa direção, porque é um movimento que vem de baixo para cima”, opina Paulo Roberto Carvalho, diretor de negócios de outsourcing da Unisys na América Latina.

De acordo com o levantamento, no Brasil, 34% dos empregados consultados afirmaram utilizar o Facebook para trabalho, ante 16% dos consultados em 2010. O LinkedIn é opção de 36%, sendo que no ano anterior foi apontado por 28% dos entrevistados.

“Em 2010 o uso já era significativo, mas não era necessariamente patrocinado pela companhia. Em 2011, os usuários começaram a usar mais ainda as mídias sociais para executar tarefas profissionais e chamou a atenção das corporações, que passam a ver os sites de relacionamento com outros olhos”, afirma Carvalho.

Por outro lado, prossegue, fato curioso é que as empresas ainda utilizam as mídias sociais para iniciativas de marketing e propaganda dos produtos e serviços e ainda não aprenderam a extrair todos os benefícios das tecnologias. “As redes sociais vão além e podem ser parte estratégica, uma forma de se aproximar e escutar os clientes, ampliar a produtividade e competitividade e ainda assumir a função de ferramenta de colaboração entre os empregados”, avalia.

O executivo aponta que nos Estados Unidos e na Europa as redes sociais já são parte da estratégia dos negócios e os resultados podem ser observados no aumento das oportunidades, fidelização do cliente, feedback imediato dos consumidores e aproximação com o público-alvo. Segundo ele, o consumidor não se contenta mais com uma página da empresa na web, estática. “É por isso que essa comunicação interativa passa a ser vital”, assinala.
Receio das empresas 
Há ainda uma parte significativa de corporações que proíbe o uso, por não saber lidar com esse novo mundo e as ameaças relacionadas, como divulgação de informação confidencial ou riscos à segurança corporativa, comenta. “As redes invadiram as empresas pela porta dos fundos e por isso foram consideradas vilãs e acabam sendo desconsideradas como parte das atividades”, diz. 

Para Carvalho, a melhor maneira de lidar com esse quadro não é negar ou proibir, mas, sim, tratar e suportar o ambiente de forma adequada. Criar políticas e termos de compromissos para evitar o vazamento de informações também fazem parte da lista. Essa é uma ação, pontua, que envolve toda a companhia, pois requer preparação da área de TI, RH, Jurídica e outras.

O diretor de negócios de outsourcing da Unisys na América Latina acredita que o caminho é sem volta. A própria Unisys aderiu à tendência e passou a disponibilizar, há cerca de dois meses, uma rede social interna para aumentar a produtividade dos funcionários. 

Segundo Carvalho, no My Site, rede social da Unisys, que já conta com 18 mil adeptos [de um universo de 23 mil funcionários], é possível tirar, por exemplo, dúvidas com colegas de todo o mundo e ampliar o conhecimento sobre um determinado tema. O executivo explica que com o recurso "Ask me About", os colaboradores podem responder perguntas de outros colegas sobre suas áreas. “Estamos criando uma cultura de colaboração e relacionamento”, assinala.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Facebook vai premiar campanhas de publicidade


De acordo com a informação disponibilizada no site do evento, os prémios visam premiar «uma nova forma de criatividade» ligado a um género de marketing que, tendo em conta o «novo mundo conectado», requer campanhas baseadas em «ideias sociais, conexões reais e conversas autênticas» com os utilizadores.

Entre os critérios contabilizados, a rede social vai ter em atenção o grau social de cada campanha em concurso, o quanto a publicidade reconhece os próprios produtos e funcionalidades do Facebook e a facilidade que as pessoas têm na interacção e partilha da própria publicidade, no seio daquela plataforma.

Os prémios têm já «centenas de candidaturas de 40 países» e o Facebook já anunciou o prolongamento do prazo de entrega de candidaturas, até ao dia 15 de Janeiro, para permitir «todas as participações possíveis».

Chávez usará redes sociais em retorno do "Alô presidente"

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se apoiará nas redes sociais no retorno, no próximo domingo, de seu programa Alô presidente, disse nesta sexta-feira o ministro de Comunicação e Informação, Andrés Izarra. "O presidente instruiu que façamos um programa mais participativo ainda", declarou Izarra ao canal estatal ao confirmar o retorno deste espaço que ficou fora do ar por causa de seis meses, após o câncer que foi descoberto em Chávez em junho do ano passado.

Assinalou que as redes sociais vão a ser um fator importante para interagir com o líder, que procura em 2012 sua terceira reeleição no pleito do dia 7 de outubro. "Esta é a primeira campanha eleitoral que tem como plataforma comunicacional as redes sociais", sustentou Izarra, ao se referir à política comunicacional do governo para este ano.

No Twitter, onde Chávez ostenta 2.428.298 seguidores através de @chavezcandanga, se poderá participar desta conta e de uma nova que será criada para o programa. Após 12 anos no ar, o Alô presidente foi transmitido apenas sete vezes em 2011 e desapareceu da grade depois que se soube do câncer diagnosticado em Chávez e do qual o próprio governante assegura ter se recuperado.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O twitter voltou a matar Fidel Castro



O twitter voltou a matar Fidel Castro segunda-feira à noite. Nos últimos anos, desde que existe esta rede social, o ex-líder cubano «morreu» várias vezes. Nenhum dos óbitos se confirmou.

No entanto, ao final da noite de segunda-feira e durante as primeiras horas da madrugada de terça-feira, a possibilidade da morte de Fidel foi o tema quente. Em pouco minutos, segundo jornal espanhol «20minutos.es», a hastag #fidelcastro tornou-se a mais utilizada em todo o mundo.

A maioria das mensagens citava a agência «Cuba Press» como fonte não oficial, mas o «20minutos.es» contactou este meio de comunicação social, sediado em Miami, nos Estados Unidos, que, desde logo, negou ter avançado com o óbito do ex-líder cubano. Mas o rumor estava lançado.

A própria «Cuba Press» contactou diversas fontes na ilha e nenhuma sabia de nada.

Ninguém sabe ao certo porque nasceu o novo rumor, mas o site Naked Security avança com a possibilidade da notícia ter nascido com o intuito de propagar vírus na Internet.

O «20minutos.es» lembra que burburinho coincide com o aniversário da excomunhão de Fidel Castro por parte da igreja católica e a poucos meses da visita de Bento XVI a Cuba marcada para Março de 2012.

"Coroas" driblam garotada e dominam as redes sociais

Reveja a tese de que para interagir no ambiente online é preciso ser jovem. Aqueles que beiram a chamada melhor idade ou que já desfrutam dela começam a invadir os Facebooks e Twitters e já representam a categoria com crescimento mais rápido no uso de redes sociais. 

Pesquisa da comScore divulgada nesta quarta-feira avaliou a performance dos internautas durante outubro e relatou alta de 80% na taxa de acesso de pessoas com 55 anos ou mais. Em julho de 2010, o número era apenas 10%.

O estudo cita, no entanto, que os usuários entre 15 e 24 nos seguem como os mais engajados no uso da plataforma. Foi constatada média de 8 horas por visitante durante o mês.

"A adoção global generalizada de redes sociais tem influenciado muito a interação humana em nível individual e social e ressalta a convergência dos mundos online e offline", resume Linda Boland Abraham, CMO e EVP da consultoria americana.

Redes sociais na mira da revenda informática


A OKI, empresa de impressão profissional, realizou o estudo “Importância das Redes Sociais”, uma pesquisa levada a cabo junto do canal fidelizado da empresa (revendedores informáticos multimarca), que pretende avaliar a importância que as Redes Sociais assumem neste setor. O estudo foi realizado no mês de setembro de 2011, utilizando uma amostra de 44 inquiridos, o que equivale a 40% do total do canal fidelizado da OKI.
 
82% dos revendedores informáticos multimarca, participantes no inquérito, assinalam como vantajosa a presença dos fabricantes que representam em redes sociais, permitindo aproximar a empresa do seu target e gerar reconhecimento de marca, dois marcos fundamentais no momento da venda.

O pouco controlo existente é, contudo, um fator bastante evidente e que maioriariamente causa bastantes duvidas sobre a presença. Apesar do sector de revenda informática nacional demonstrar, no seu todo, sensibilidade para este tema, o investimento que exige e que a ele pode estar associado não é entendido como justificado face ao retorno esperado e, por isso, não se enquadra nas prioridades de negócio.
 
“As redes sociais estão a desempenhar um papel cada vez mais preponderante no quotidiano dos portugueses. Redes sociais como o Facebook, Twitter e LinkedIn, assim como muitos blogues, estão a mudar a nossa realidade aos mais variados niveis, a nível profissional e a nível pessoal. A própria massificação que se sente nos equipamentos móveis que permitem o acesso a estas redes, como os telemóveis e os tablets, têm sido um elemento facilitador desta realidade. Por isso, é um meio apetecível enquanto veículo de marketing. Neste estudo, é possível ver que os nossos parceiros, revendedores informaticos, têm consciência das mais-valias quer as redes sociais oferecem, se bem que ainda não estão prontos para investirem financeiramente numa estratégia de fundo nesta área”, afirmou Sofia Velasco, Chefe de Marketing da OKI Systems Iberica.
 
Num total de 78% dos inquiridos, a presença em redes sociais é ou será, a curto prazo, uma realidade. Contudo, dos que estão presentes, 57% dos monitoriza e gere a presença nas redes sociais pelos seus atuais recursos humanos internos e os restantes 43% fazem uma monitorização esporádica.

Daí que estas questões corroboram a inexistência de respostas que demonstrem intenção em assumir algum investimento nesta área, seja de recursos humanos, seja a nível financeiro.
 
Resumidamente, concluiu-se que no setor da revenda informática nacional, muitas são já as empresas que têm consciência da importância e das potencialidades de manterem uma presença em redes sociais mas, dada a especificidade do seu negócio, e o panorama de mercado em que se vive, um investimento nesta área ainda não se justifica e por isso não se enquadra nas prioridades de negócio.