quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Facebook dá recompensa de até US$ 5 mil para 'caça-bugs'

O Facebook gastou US$ 40 mil (cerca de R$ 63 mil) nos primeiros 21 dias de um programa que oferece recompensa para a descoberta de bugs de segurança e pagará até US$ 5 mil (cerca de R$ 8 mil) para quem conseguir consertar as falhas mais graves de segurança encontradas no site.

Um pesquisador da área de segurança recebeu US$ 7 mil (R$ 11 mil) para consertar seis graves bugs na rede social, por meio do programa batizado de ''caça-bugs''.

O projeto está sendo realizado paralelamente aos programas de segurança tradicionais mantidos pelo Facebook.

O post do blog do chefe do setor de segurança do site, Joe Sullivan, deu algumas informações relativas aos primeiros dias do programa de recompensa.

Segundo o blogueiro, o valor mínimo oferecido para quem oferecer propostas para consertar um bug é de US$ 500 (cerca de R$ 800), mas as falhas mais graves podem gerar uma recompensa de até US$ 5 mil (cerca de R$ 8 mil). Um usuário já teria recebido o valor máximo.

Contribuições

Sullivan comentou que o Facebook conta com equipes de ''caça-bugs'' e usa auditores externos para rastrear o seu código e investigar falhas de segurança ou consertar erros, mas, ainda assim, a rede social recebe regularmente relatos sobre falhas de segurança. O blogueiro estimulou outros especialistas a contribuírem para a rede social.

''Sabemos que existem muitos especialistas em segurança talentosos e bem intencionados em todo o mundo que não trabalham para o Facebook. Criamos o programa de caça-bugs para reconhecer e recompensar estes indíviduos por seus bons trabalhos e para encorajar outros a se juntarem'', escreveu Joe Sullivan.

Muitos cybercriminosos e vândalos vêm tentando obter informações a respeito de usuários de Facebook, muitas vezes por meio de spams ou oferecendo falsas promoções.

Em 2010, o Facebook montou um esquema para lidar com as novas denúncias feitas por especialistas da área de segurança sem vínculo com a rede social.

Os responsáveis pela rede social se comprometeram a não tomar ações judiciais contra quem encontrasse falhas de segurança no site e tentasse consertá-las.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como Google e Facebook filtram a internet

Para Eli Pariser, cofundador do instituto político Move On, algoritmos usados por sites como Google e Facebook isolam o usuário numa bolha


No dia 4 de dezembro de 2009, o blog do Google publicou um discreto post anunciando mudanças em seu sistema de busca.
O algoritmo PageRank, até então usado para calcular e exibir os resultados mais relevantes de pesquisa, ganhava um companheiro. O Google anunciou um segundo algoritmo. Sua função: personalizar a busca. Assim, o cálculo e a ordem de exibição dos resultados levariam em conta o histórico da atividade do browser do usuário nos últimos 180 dias.
Ou seja, os resultados da pesquisa passariam a ser talhados ao perfil do usuário — ao seu histórico de cliques. Desde então, os resultados saem diferentes de um usuário para outro, mesmo que de forma sutil. O novo algoritmo molda os resultados de acordo com os gostos pessoais de quem está no teclado.
Bem-vindo à internet personalizada. Ou melhor dizendo, à sua internet. Pois ela não é igual à de seu amigo. Queira ou não, a web ganhou um filtro. O seu filtro. “Nós costumamos pensar na rede como uma gigantesca biblioteca, na qual serviços como o Google nos suprem com um mapa universal. Não é mais o caso”, afirma Eli Pariser, cofundador do instituto político antiterrorismo Move On e autor do livro The Filter Bubble: What the Internet Is Hiding from You (A Bolha do Filtro: O que a Internet Está Escondendo de Você).
O Google não está sozinho nisso. Facebook, Apple, Microsoft, Yahoo! e Amazon também apostam na personalização — ou customização — da internet. Segundo Pariser, os grandes sites se tornaram máquinas de predição de nossos gostos, de nossos perfis, e, claro, do que gostaríamos de ler, assistir e consumir online.
A fórmula dos gigantes é simples: quanto mais relevante e pessoal for o serviço oferecido, mais anúncios serão vendidos. E os anunciantes, portanto, comercializarão mais produtos.
Relíquia histórica
Para a diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, em poucos anos o site que não for customizado será visto como relíquia histórica. No Facebook, a customização está a cargo do algoritmo EdgeRank. Os jornais The New York Times e Washington Post criaram sistemas de recomendação de artigos aos leitores de acordo com seu perfil, analisado quando o login é feito.
Na Amazon, segundo estudo da consultoria McKinsey, uma média de 30% das vendas da loja provêm do seu sistema de recomendação ao cliente. Na Netflix, locadora de DVDs online dos Estados Unidos, esse porcentual chega a 60%. Trata-se de uma grande ferramenta de negócios, que ajudou a melhorar a experiência de uso em sites como Google e Facebook.

Como Google e Facebook filtram a internet

No dia 4 de dezembro de 2009, o blog do Google publicou um discreto post anunciando mudanças em seu sistema de busca.

O algoritmo PageRank, até então usado para calcular e exibir os resultados mais relevantes de pesquisa, ganhava um companheiro. O Google anunciou um segundo algoritmo. Sua função: personalizar a busca. Assim, o cálculo e a ordem de exibição dos resultados levariam em conta o histórico da atividade do browser do usuário nos últimos 180 dias.

Ou seja, os resultados da pesquisa passariam a ser talhados ao perfil do usuário — ao seu histórico de cliques. Desde então, os resultados saem diferentes de um usuário para outro, mesmo que de forma sutil. O novo algoritmo molda os resultados de acordo com os gostos pessoais de quem está no teclado.

Bem-vindo à internet personalizada. Ou melhor dizendo, à sua internet. Pois ela não é igual à de seu amigo. Queira ou não, a web ganhou um filtro. O seu filtro. “Nós costumamos pensar na rede como uma gigantesca biblioteca, na qual serviços como o Google nos suprem com um mapa universal. Não é mais o caso”, afirma Eli Pariser, cofundador do instituto político antiterrorismo Move On e autor do livro The Filter Bubble: What the Internet Is Hiding from You (A Bolha do Filtro: O que a Internet Está Escondendo de Você).

O Google não está sozinho nisso. Facebook, Apple, Microsoft, Yahoo! e Amazon também apostam na personalização — ou customização — da internet. Segundo Pariser, os grandes sites se tornaram máquinas de predição de nossos gostos, de nossos perfis, e, claro, do que gostaríamos de ler, assistir e consumir online.

A fórmula dos gigantes é simples: quanto mais relevante e pessoal for o serviço oferecido, mais anúncios serão vendidos. E os anunciantes, portanto, comercializarão mais produtos.

Relíquia histórica

Para a diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, em poucos anos o site que não for customizado será visto como relíquia histórica. No Facebook, a customização está a cargo do algoritmo EdgeRank. Os jornais The New York Times e Washington Post criaram sistemas de recomendação de artigos aos leitores de acordo com seu perfil, analisado quando o login é feito.

Na Amazon, segundo estudo da consultoria McKinsey, uma média de 30% das vendas da loja provêm do seu sistema de recomendação ao cliente. Na Netflix, locadora de DVDs online dos Estados Unidos, esse porcentual chega a 60%. Trata-se de uma grande ferramenta de negócios, que ajudou a melhorar a experiência de uso em sites como Google e Facebook.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Como encontrar os melhores grupos no LinkedIn

A estratégia correta pode ajudá-lo a encontrar grupos que valem a pena.


Enquanto o Facebook e o Google + dominam as manchetes, atualmente, a rede social LinkedIn tem consolidado a imagem de local mais apropriado para os profissionais, onde podem conhecer outros profissionais, conversar e trocar informações. Ações em grande parte impulsionadas pelas comunidades formadas em torno de interesses comuns, objetivos ou experiências de trabalho. Participando de um grupo LinkedIn é fácil manter-se atualizado com as tendências do setor, fazer contatos valiosos e tornar-se uma referência em sua área de atuação.
Mas, por onde começar? Há mais de 16 mil comunidade relacionados à TI no LinkedIn. Percorrer todas na esperança de tentar encontrar aquelas que valem a pena participar seria uma tarefa inglória. Não só existem grupos que se especializam em áreas específicas de TI _ de hardware, aplicativos, rede, segurança, etc _ como grupos com estilos diferentes que podem ou não ser realmente úteis. Alguns grupos são estritamente comerciais, outros mais freewheeling onde os participantes compartilham informações pessoais, pródigos em discussões off-topic. Muitos concentram um fluxo constante de postagens com comentários ricos, enquanto outros têm menos discussões.
Nem todos os grupos serão ideais para todas as pessoas, mas essa é a beleza de tudo isso - um vasto leque de opções para escolher. Difícil não encontrar algo que satisfaça suas necessidades.
Confira algumas dicas de como identificar os grupos do LinkedIn mais indicados para você.
Encontrando grupos dignos de sua participação
Ao escolher os grupos LinkedIn para participar, os especialistas aconselham que você tenha antes uma estratégia sólida, passe algum tempo "à espreita" para ver como os fluxo de informações acontece, e siga algumas diretrizes de melhores práticas bastante simples.
Em primeiro lugar, identifique o que você espera ganhar com a participação em um grupo. Por exemplo: "Eu gostaria de encontrar uma boa fonte de informações sobre como solucionar questões relacionadas com o Windows", ou "eu gostaria de saber mais sobre aplicações HTML5". Seus objetivos irão ajudá-lo a definir o escopo e reduzir a quantidade de opções disponíveis para analisar, além de orientar o tipo de mensagens que você vai trocar durante a sua participação nesses grupos.
"Você deve saber que experiência quer ter e com que pessoas quer falar", diz Wayne Breitbarth, autor do livro "The Power Formula for LinkedIn Success" (Greenleaf Book Group Press, 2011). "Se você tem um processo bem definido para compartilhar informações nos grupos nos quais participa e suas atualizações são consistentes com a sua marca e seu nicho, maiores são as chances das pessoas passarem a ver você como um perito com o passar do tempo."
Uma vez que você tenha uma ideia de seus objetivos, existem três principais formas de encontrar um grupo, diz Jan Vermeiren, fundador da rede de treinamento técnico de consultoria e autor do livro "How to REALLY use LinkedIn" (BookSurge Publishing, 2009).
1 - Procurar no Diretório de grupos
No topo da página inicial LinkedIn, clique no menu Grupos, em seguida, digite um termo de pesquisa relacionado ao conteúdo desejado. Você obterá uma lista de grupos, ordenados da maior para a menor quantidade de participantes.
A busca de temas de interesse no diretório de grupos é um bom primeiro passo para encontrar grupos relevantes no LinkedIn. A busca muito genérica pode gerar resultados demais.
"Infelizmente", explica Vermeiren, "não há pesquisa avançada para grupos, o que pode tornar a tarefa um desafio".
Minha busca por "IT security", por exemplo, trouxe mais de 7 mil resultados. Por isso, procure estreitar seu termo de pesquisa tanto quanto possível. A lista que você vai obter fornece algumas informações gerais sobre cada grupo e seus membros para que você possa começar a avaliar se estão ou não alinhados com seus objetivos.
2 - Grupos semelhantes
Uma vez que você começar a juntar os grupos, o próprio LinkedIn começará a sugerir outros grupos que você poderia estar interessado em conhecer.
3 - Grupos nos quais outros profissionais participam
Você pode já estar familiarizado com alguns líderes em suas áreas de interesse e, ao começar a participar de alguns grupos, identificar pessoas com conhecimentos específicos e sólidos. É normal querer saber que outros grupos eles frequentam. Você pode descobrir indo no perfil da pessoa, onde é possível encontrar uma lista de grupos a que ele ou ela pertence. Por exemplo, Miles Jennings é o moderador do grupo CIO Network. No Brasil, Murilo Martino é o administrador do grupo CIO Forum Brasil. No perfil de cada um delesvocê encontrará uma série de grupos dos quais participam.
Como avaliar os grupos
Muitos usuários do LinkedIn desanimam ao verem os grupos que frequentam serem tomados por spammers, flagrantes auto-promotores e aqueles que estão mais interessados ​​em crescer seu número de conexões do que em participar ativamente da troca de conhecimento. Mas há um monte de trigo entre a palha. Aqui estão algumas pistas que como ter insights sobre se um grupo LinkedIn serve para você.
Alem de abertos ou de participação restrita, os grupos do LinkedIn podem ser moderados ou não. O ícone de cadeado ao lado do nome do grupo é um sinal de que ele é um grupo fechado, só para membros.
Discussões criadas em grupos abertos são pesquisáveis ​​e visíveis para qualquer pessoa na Web e podem ser compartilhadas em outros sites de redes sociais como Twitter e Facebook. Os gerentes de um grupo aberto também podem permitir que usuários do LinkedIn que não sejam membros do grupo contribuam para as discussões. Nos grupos fechados somente os participantes do grupo podem ver ou participar das discussões.
Enquanto cada grupo LinkedIn tem um dono (geralmente a pessoa que o iniciou), grupos moderados são gerenciados por um ou mais supervisores que estabelecem regras para a participação conversas, monitoram e tentam garantir que os membros cumpram essas regras. Eles podem até mesmo expulsar aqueles que não seguem essas regras.
Há muitas exceções, mas os grupos sem moderação - ou com moderação fraca, ruim - podem tornar-se como o Velho Oeste selvagem onde vale tudo e as conversas são dominados pelos participantes mais agressivos ou, muitas vezes, que têm alguma coisa para vender.
Ao contrário dos grupos fechados, não há como identificar de antemão se um grupo é moderado ou não. A melhor maneira de descobrir é participando dele.
Sempre que navegar nos grupos do LinkedIn, você verá uma lista de suas conexões primárias, secundárias e de 3 grau que fazem parte do grupo, mesmo que o grupo seja apenas para membros. Encontrar nesta lista um número expressivo de colegas ou pessoas cujas opiniões você respeita é um indicador de que o grupo pode ser bom para você.
Grupos abertos também exibem uma caixa na parte inferior da coluna direita da página onde são mostrados os membros do grupo cujas discussões geraram mais respostas. Se os participantes mais ativos são líderes, referências no tema, em vez de tipos spammer, é um bom sinal de que vale a pena investigar mais o grupo.
O número de membros que pertencem a um grupo e o número de discussões ativas que você vê acontecendo também podem ser pistas importantes. Afinal, não há sentido aderir a um grupo onde tudo que você ouve são grilos cantando. Por outro lado, uma conversa entre centenas de participantes tende a criar menos intimidade.
Independentemente disso, os números não contam toda a história de um grupo. "Não é a quantidade, mas a qualidade das discussões, o calibre dos participantes, o alcance e a influência do grupo" o que mais interessa na hora de decidir de quais grupos participar, diz Paul Sonnier, gerente do grupo Wireless Health. Você pode achar que grupos altamente moderados com poucos participantes seja mais relevante.
Etiqueta
O valor de um grupo é baseada principalmente nas ações de seus integrantes. Ao gastar algum tempo nos grupos você vai perceber rapidamente como se comportar. O que fazer e o que não fazer. Para ajudá-lo a evitar cometer gafes, nossos especialistas em LinkedIn oferecem estas dicas:
1 - Ouça primeiro, e depois fale, recomenda Vermeiren. "Primeiro reaja a discussões iniciados por outras pessoas", diz ele, e só ouse iniciar discussões depois de ter descoberto a atmosfera ou a cultura do grupo.
2 - "Nunca vendemos em um grupo", acrescenta Vermeiren. "Se alguém pergunta sobre um fornecedor, não poste a resposta no grupo. Preferia a resposta direta a quem perguntou.
3 - Tenha cuidado com o postagens multiplataforma, adverte Breitbarth. "Por causa de pequenas ferramentas como a caixa do Twitter, você pode postar atualizações de status em todas as plataformas. As pessoas estão trazendo tweets demais e as atualizações do Facebook e do LinkedIn são de outro tipo", ele diz.
Melhores práticas para o envolvimento no grupo
Não há dúvida sobre isso - a participação em grupos pode ser um grande sorvedouro de tempo. Os grupos podem tornar-se irresistíveis rapidamente, se você não tem uma estratégia para tirar o máximo de valor com o mínimo de tempo.
Uma boa prática é fazer um bom uso das notificações por e-mail. "Só ative notificações de e-mail para os grupos que você considera que são os mais importantes, nos quais você não gostaria de perder uma conversa", diz ele. E mesmo com esses grupos importantes, faz sentido controlar quantas vezes ao dia você quer ser notificado das discussões.Você pode definir essas preferências quando você participar de um grupo ou alterá-las posteriormente na página de configurações de cada grupo.
Breitbarth recomenda o desenvolvimento de um cronograma de atividades online, incluindo atualizações de status no LinkedIn. Por exemplo, você poderia entrar no LinkedIn para ler e participar de discussões em seus grupos duas vezes por dia - uma vez na hora do almoço e uma vez antes de desligar o computador.
Ideias para compartilhar informações e conversas podem vir de vários lugares, se você estiver preparado para eles. "Ao ler revistas e sites, ir a a eventos..."

Facebook desiste das compras coletivas

O Facebook tentou desenvolver um projeto de compras coletivas para competir com gigantes como o Groupon e iniciantes como o Offers, do arquirrival Google. Em abril, a rede social deu início ao 'Deals', apostando no vasto número de usuários - quase 800 milhões - para dar certo.

Não deu. Após 4 meses, o negócio não engatou justamente por ser global demais, segundo afirmou a própria companhia à Agência Reuters.

Segundo o porta-voz, não identificado, a abordagem ideal seria atender comércio e consumidores locais. O Google Offers teve início no mesmo período, mas resolveu ser mais ponderado e atender apenas usuários de algumas cidades norte-americanas, principalmente Portland.

A empregabilidade, o turismo e as redes sociais

Numa sociedade extremamente competitiva e globalizada, a empregabilidade vem assumindo características interessantes e que devem ser observadas, para que futuramente não tenhamos problemas com os mercados de turismo e hotelaria. É sempre bom ressaltar que nossa atividade é bastante formal e administrada por famílias, sendo o networking ferramental vital para nossa sobrevivência. 

Cada vez mais, as empresas ao buscarem estagiários ou contratar colaboradores, se utilizam de mecanismos externos, de avaliação pessoal e de mercado/governo. Por exemplo, hoje se vê com bons olhos o fato de uma pessoa se dedicar ao voluntariado. É uma maneira de mostrar preocupação com a humanidade e consagrar parte de seu tempo, a dividir um saber que pode ajudar na melhoria da comunidade. Por outro lado, se valoriza aquele que está constantemente se reciclando, participando de eventos do trade e se mostrando flexível para o “devir” de nossos preceitos, que revolucionam diariamente núcleos turísticos, como acaba de acontecer com Nova Iorque, que em função de um fenômeno natural teve mudanças drásticas do funcionamento da cidade. 

É um mundo repleto de diferenças culturais que deveremos encarar. Religiões diferentes, opções sexuais e políticas diversas, além de visões do mundo e da política totalmente opostas. É um grande desafio selecionar pessoas que possam conviver com tais comportamentos, certificando-se de que eles se complementem e formem o mundo turístico. 

Temos que tomar muito cuidado, também, na forma como nos posicionamos em redes sociais, em relação a nossas instituições de ensino e famílias e não devemos nos deixar levar por movimentos fictícios, de cunho pessoal. O email de um futuro profissional, a linguagem e o vocabulário que utiliza, a forma como encara a diversidade, como julga sua família e os locais onde estudou são bem analisados pelas empresas de recrutamento e seleção. Quem fala mal de sua família, da instituição onde estuda ou estudou terá sempre a vontade de repudiar a empresa onde trabalha se não tiver todas suas vontades ou desejos atendidos. A gestão de qualquer equipamento turístico pressupõe diretrizes complexas num mercado que valoriza a família, o sucesso profissional e um posicionamento mercadológico de vanguarda. 

Sabemos também que hoje é preciso estar sempre à frente de seu tempo, com novas ferramentas, novos procedimentos e novidades constantes, para um público determinado a consumir turismo, em classes sociais que nunca tiveram acesso a um cruzeiro, um hotel, um avião ou um restaurante turístico. Como desconhecem a prestação de serviço, querem que o programa seja cumprido, dentro de tudo que ali está descrito, como horários, locais, com percepção mínima de qualidade real. 

Não se pode conceber que alguém trabalhe com turismo e hotelaria, e não tenha vivenciado durante, sua formação, as distintas atividades do segmento. As empresas sempre olham hoje as atividades complementares, o resultado do ENADE e a visibilidade que o centro de formação tem na integração com o trade turístico. 

Precisamos entender que cada vez mais estaremos sujeitos a uma grande competitividade entre profissionais e que temos que trabalhar sempre nossos diferenciais. São eles que vão marcar nossa provável contratação e nossa sustentação no turismo.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Entre redes sociais, Facebook é aposta de empresários


Orkut, Facebook, Twitter, LinkedIn, Foursquare, Youtube. Com tantas redes sociais e sites voltados para a interação, fica difícil saber qual é ideal para o negócio e como gerenciar as interações.

O especialista em marketing digital Denis Zanini, que ministra o curso Como Destacar Sua Empresa nas Mídias Sociais, aconselha a entrar na rede oferecendo serviços.

"Colocar vídeos no Youtube ensinando receitas ou algum serviço voltado ao seu setor vai angariar mais pessoas do que uma página com o nome da loja", diz Zanini.
O Twitter, explica, serve como chamariz para levar pessoas à sua página no Facebook ou ao site da empresa. Já o Orkut e o Facebook são úteis para manter o relacionamento com a clientela e criar promoções.

Gabriel Borges, fundador da LikeStore, que desenvolve ferramentas para vender produtos em redes sociais, afirma que o Facebook é o melhor site para quem tem um negócio.
"As outras redes são feitas para pessoas físicas. No Facebook, você pode ter uma página da empresa, com sua marca e seus produtos, para interagir com a comunidade", diz Borges.
Renato Delboni, 35, sócio da loja O ovO, microempresa que vende camisetas e acessórios, concorda. Ele tem perfis no Twitter, no Orkut e no Facebook, mas diz que é no último que vê maior interação com a clientela.

"No Orkut, há muitos perfis falsos, o que não dá credibilidade para a rede", reclama Delboni. Ele criou sua página no Facebook em 2010 e afirma manter "uma relação de pessoa jurídica bem próxima à de pessoa física" com seus clientes.

Na página do Facebook de O ovO, é possível encontrar promoções, conversas com fregueses e, desde o mês passado, comprar os produtos da loja.

O retorno não foi significativo nesse período, segundo ele. Mas Delboni diz confiar que as vendas pela rede social vão aumentar.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Começa hoje as mudanças no Facebook


Já faz algum tempo que as configurações de privacidade do Facebook vem chamando a atenção de usuários e especialistas. Muitos dizem que o mecanismo atual é muito complexo para usuários vistos como “comuns”. Deste modo defendem a ideia que, a reformulação deverá ser mais simples, de fácil entendimento por todos os usuários.
Hoje, quinta-feira, deverá ocorrer mudanças na rede social de Mark Zuckerberg. No recurso intitulado como “Inline Profile Controls”, deverá constar um controle onde poderão ser feitas grande parte das configurações. Assim, cada conteúdo que o usuário expor no seu perfil virá com um “drop-down”, deste modo ele poderá escolher se quer tornar o conteúdo público, visível somente aos amigos ou mesmo visível somente para os amigos selecionados.
“Esse menu “drop-down” será expandido com o tempo para incluir grupos menores de pessoas com os quais você possa querer compartilhar algo, como colegas de trabalho, listas de amigos que você criou, e grupos do qual você faça parte. Isso tornará rápido e fácil o processo para você escolher exatamente com qual público você quer compartilhar seus posts”, informa a rede social.
O Facebook também irá revisar o quesito fotos e posts em que os usuários costumam ser marcados. Agora todos terão a chance de revisar a foto ou post antes que seja exibido em seu perfil, caso não queiram mais ser marcados.
De acordo com a assessoria do Facebook, as mudanças começarão ocorrer hoje, dia 25, nos Estados Unidos e, devem chegar nos próximos dias nos outros países.

Descubra quem você é nas redes sociais

Itautec lança ferramenta online, desenvolvida pela agencia Possible, que traça um raio-x da vida do usuário nas redes sociais e permite comparar os resultados gerados com os dos amigos para descobrir, entre outras coisas, quem é o usuário mais ativo nas redes sociais.

A vida de Maria Joaquina nas redes sociais é movimentada. No Facebook, ela já postou 13.000 links, curtiu 5.800 páginas e foi marcada 350 vezes em fotos. Seu amigo Paulinho é quem mais comenta suas atualizações e a palavra que mais fala é “balada”. Já no Twitter, ela escreveu 35.247 palavras, fez 143.508 tuítes, “#ficadica” é a hashtag que mais usou até hoje e “Shakira“ é a palavra por ela mais escrita. Os dados são de personagens fictícios, mas compilar informações como essas, agora, é uma realidade possível. Graças ao Sociorama, uma ferramenta online lançada pela Itautec, você pode rastrear e consolidar, em um amplo e único levantamento, uma série de informações sobre movimentações e atualizações do seu perfil nas redes sociais Facebook e Twitter.

A novidade, que permite ainda ranquear os resultados gerados com os dos amigos e compartilhá-los nessas redes, está disponível para acesso gratuito. Basta ser curioso. “A Itautec sempre investe em inovação. Para nós, é importante estar perto de nossos clientes. Desenvolvemos o Sociorama como uma ação de comunicação diferenciada. Estamos seguros de que o usuário vai desfrutar e gostar dessa experiência inovadora e divertida”, afirma Romilson Bastos, diretor de Marketing da Itautec.

Em um layout moderno e vibrante, o aplicativo rastreia nas redes sociais os números referentes à quantidade de caracteres escritos por semana; links postados; comentários por semana; pessoas seguidas; vezes que o usuário foi marcado em fotos; tuítes feitos; fotos postadas; seguidores; páginas curtidas; imagens postadas; e vezes que os tuítes foram retuitados. Além disso, desvenda informações como quem mais comenta as atualizações; qual é o tuíte mais retuitado; a pessoa que mais curtiu as atualizações; a hashtag mais usada; a data de início de uso do Twitter; o tempo que ficou sem atualizar o perfil; a frequência de postagem no Facebook; a palavra mais usada no Twitter e no Facebook; a frequência de postagem de tuites; e qual a rede social mais usada.

O internauta tem a opção de escolher se os dados serão levantados a partir do seu perfil no Facebook, no Twitter ou em ambos. O acesso da ferramenta a essas redes sociais só se dá por meio da autorização do usuário. Além disso, todas as informações coletadas são públicas. O aplicativo, que foi desenvolvido pela agência Possible Worldwide Brasil, empresa do grupo WPP Digital, é um serviço que dá ao consumidor o que ele anseia: mais informações, mais chances de contatos, mais assunto para se relacionar e avaliar suas ações online, como afirma André Matarazzo, CCO da Possible Brasil. “É através da prestação de serviços diferenciados e de uma comunicação mais humana e próxima que o consumidor aprofunda seu relacionamento com as marcas hoje. Nossa intenção não é apenas atuar no hard-selling, mas sim na construção de uma ligação emocional bastante sustentável", comenta. A ferramenta já está disponível no endereço www.sociorama.com.br.

Perfil-A Itautec é uma empresa 100% nacional, com mais de 30 anos de atuação no mercado de tecnologia, especializada no desenvolvimento de soluções e serviços de computação, automação bancária e comercial. Parte integrante do grupo Itaúsa, maior grupo privado do Brasil, segundo o ranking Exame Melhores e Maiores 2010, a Itautec possui, 33 unidades de serviços e dez laboratórios de suporte, que atendem a mais de 3700 cidades brasileiras. A empresa atua de forma consistente no exterior, com clientes nas Américas, Europa e África e é reconhecida pelo Retail Banking Research por ter a décima maior base instalada de ATMs no mundo e a segunda na América Latina. A empresa foi a única brasileira listada entre os 25 maiores provedores de serviços de tecnologia para o mercado financeiro do mundo pelo ranking FinTech 100, do instituto IDC Financial Insights, ocupando o 23° lugar na lista geral neste ano. Recebeu os prêmios World Finance Technology como o melhor fornecedor de soluções de segurança, melhor fornecedor de soluções para agências e ainda melhor fornecedor de soluções para bancos de varejo na América Latina em 2011. A Itautec é a primeira empresa do setor de eletroeletrônicos totalmente preparada para atender às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos, e é pioneira na reciclagem de resíduos eletrônicos. Figura na 1ª posição no ranking de Responsabilidade Social de “As Melhores da Dinheiro 2010” no setor eletroeletrônico.

Possible Worldwide Brasil – Adquirido em junho de 2011 o escritório do Brasil foi fundado em 2006 pelos sócios André Matarazzo e Fernanda Jesus, como agência Grïngo. Com a união a Possible amplia sua presença global, aumentando sua posição estratégica em mercados em plena expansão como a China e a Índia, e também a capacidade de execução de iniciativas interativas de grande escala no mercado brasileiro, que vem apresentando rápido e forte crescimento.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nikon lança primeira máquina fotográfica digital à prova de água


A Nikon marcou para 8 de Setembro o lançamento da primeira máquina fotográfica à prova de água da empresa. Impermeável, resistente a choques e a congelamento, o novo equipamento também permite a realização de filmagens em Full HD.
 
foto YOSHIKAZU TSUNO/AFP
Nikon lança primeira máquina fotográfica digital à prova de água
 
Intitulada de "Coolpix AW100", a máquina fotográfica tem como principais características a impermeabilidade até dez metros de profundidade, a resistência a choques de alturas até 1,5 metros e a congelamento para temperaturas até -10ºC.
A "Coolpix AW100" distingue-se também por ter um sensor de imagem com 16 megapixéis. Para além disso, é de referir o sistema de posicionamento global (GPS), a bússola electrónica e o mapa mundial que estão incorporados.
A câmara dispõe ainda de gravação de filmagens em Full HD (1080p), com possibilidade de filmar em movimento lento ou rápido.
Com lançamento marcado para 8 de Setembro, a câmara fotográfica digital vai estar disponível diferentes cores, como preto, azul e laranja.
 

Facebook anuncia mudanças nas opções de privacidade


A rede social de Mark Zuckerberg anunciou, esta quarta-feira, remodelações nas opções de privacidade. O objectivo é permitir aos utilizadores um maior controlo da informação partilhada e que está associada ao respectivo perfil, como fotografias, 'posts' ou dados pessoais.
 
foto KIMBERLY WHITE/REUTERS
Facebook anuncia mudanças nas opções de privacidade
Zuckerberg pretende fazer frente à concorrência
 
O Facebook é habitualmente criticado pela falta de privacidade e pelas configurações complexas neste aspecto, ao contrário da simplicidade demonstrada pelas redes sociais rivais, especialmente o Google+ e o Twitter. As novas funcionalidades, anunciadas no blogue oficial, pretendem mudar esta tendência.

As alterações vão permitir que os utilizadores acedam e modifiquem rapidamente as configurações de privacidade no momento em que publicam algo, em vez de serem obrigados a navegar por secções específicas no site.

A partilha de 'posts' nos perfis pessoais já conta com a opção de exibição para toda a rede social ou apenas para os amigos, mas agora essa configuração será expandida a outros itens do perfil. Fotos, data de nascimento, orientação sexual, local de trabalho são alguns dos itens que vão ter um menu 'drop-down' ao lado, onde será possível escolher o nível de privacidade. 

Uma das maiores mudanças diz respeito à marcação de fotos, ou 'tag' na gíria informática. Actualmente, a identificação é automática e só posteriormente é que o utilizador pode retirar a marcação na foto. Brevemente, antes de a identificação ser concluída, o utilizador marcado terá que aprovar primeiro.

Com as novas configurações de privacidade, os internautas poderão escolher entre três opções caso sejam marcados numa foto e não queiram que esta apareça. Entre as possibilidades estão remover o marcador, pedir ao utilizador que postou a foto para retirá-la ou bloquear o utilizador.

Google pagará US$ 500 milhões por caso de publicidade ilícita



A gigante da internet Google pagará 500 milhões de dólares para acabar com um processo das autoridades americanas sobre publicidade ilícita de farmácias na rede anunciou o Departamento de Justiça.
"O buscador de internet havia aceitado publicidade de farmácias online com sede no Canadá para consumidores americanos, que implicavam a importação ilegal de medicamentos que nos Estados Unidos precisam de receita médica", afirmam as autoridades em um comunicado.
O caso foi revelado em maio, quando o Google anunciou que destinava 500 milhões de dólares com este objetivo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Facebook e Twitter batem recorde de visitas em julho


No mês de julho, as redes sociais Facebook e Twitter tiveram recorde de visitantes em suas páginas, de acordo com pesquisa feita pela comScore.
O Facebook teve 162 milhões de visitas no mês passado, mais que os 160,8 milhões de junho e os 157,2 milhões de visitantes em maio. O número de visitas no Twitter também continua crescendo, em julho foi 32,8 milhões de visitas nos Estados Unidos, um aumento considerável dos 30,6 milhões em junho e dos 27 milhões em maio.
Segundo o TechCrunch, os números apresentados pela pesquisa são extremamente significantes para o Twitter, já que as visitas ao microblog estão divididas entre o aplicativo móvel da rede social e uma lista grande de clientes de terceiros que acessam o site.

Gráfico apresenta os dados da pesquisa comScore. Foto: Reprodução: TechCrunch
No ranking dos 50 maiores sites nos Estados Unidos da comScore, em julho, o Facebook ficou com a quarta posição e o Twitter apareceu bem abaixo na lista, no trigésimo quarto lugar. Os sites do GoogleYahoo e Microsoftapareceram entre os três primeiros do ranking.
De acordo com o PCMag, os sites de vendas de ingressos foram os que mais obtiveram ganhos no mês passado. A pesquisa afirma que esses sites tiveram aproximadamente 26 milhões de visitantes em julho, um aumento de 23% em relação a junho deste ano. O maior site nesse ramo, Ticketmaster, teve sozinha 10,9 milhões de visitantes em julho, 13% a mais que no mês passado.
A pesquisa não apresentou dados sobre o Google+, rede social da Google lançada há dois meses.

Redes sociais são as aliadas dos jovens para encontrar um emprego

Um levantamento realizado pela Right Management nos Estados Unidos, empresa especialista em gestão de carreira e de talentos mostra que, dos 365 recém-formados entrevistados, 85% afirmam que as redes sociais foram classificadas como muito ou um pouco útil na busca por trabalho. E 73% dos jovens consideram sites com vagas de emprego ferramentas muito úteis.


A pesquisa foi conduzida em 42 cidades norte-americanas entre maio e julho deste ano e divulgada este mês. Ao serem questionados quais fatores são relevantes para aceitar uma oferta de emprego, os jovens colocaram no topo da lista o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional, oportunidade para avançar na carreira e a possibilidade de adquirir experiência.

Um dado curioso é que apenas 16% dos recém-formados esperam permanecer no primeiro emprego por três anos ou mais. E segundo o levantamento, durante a busca 37% dos entrevistados têm mais dificuldade em “descobrir o que fazer”.

Magazine Luiza amplia venda para redes sociais

Unir o conceito de sucesso das vendas por meio do comércio eletrônico (e-commerce), junto de ações que lembram a venda porta a porta, ou seja, de contato direto com o cliente. É este o novo plano de uma das maiores redes varejistas do País, o Magazine Luiza, que percebeu o filão do aumento do fluxo de pessoas que usam atualmente as redes sociais no Brasil.

Depois de o Facebook anunciar, na semana passada, a criação de seu primeiro escritório no Brasil, em São Paulo, é a vez do Magazine Luiza, de Luiza Helena Trajano, de anunciar que agora passará a atuar também em redes sociais na Internet, no modelo de venda direta, em que os consultores são chamados "divulgadores" - prática esta que tem ganhado cada vez mais empresas de vários setores adeptas da divulgação de promoções nas comunidades virtuais: companhias aéreas, de cosméticos e beleza, e principalmente de tecnologia.

A empresa apresentou o "Magazine você", que consiste em uma espécie de loja personalizada na Web, em que cada divulgador pode montar com até 60 produtos o layout do que será divulgado, para então espalhar para seus amigos em sites de relacionamento, como os badalados Orkut e Facebook. Esses divulgadores receberão uma comissão pelas vendas que pode variar entre 2,5% e 4,5%, dependendo de cada produto.

O principal impacto da novidade deverá ser observado em 2012, prevê o diretor de vendas e Marketing da rede, Frederico Trajano. De acordo com ele, a empresa prestará assessoria aos divulgadores. Uma das metas é justamente a de chegar a 10 mil lojas de divulgadores em nove meses, o que representaria um universo de cerca de 1 milhão de consumidores ativos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carreiras: marketing pessoal deve ser usado com bom senso

Na última semana, profissionais de quase todo o globo se divertiram e espantaram-se com a atitude de Matthew Epstein, um estrategista norte-americano de 24 anos que se passou por um milionário excêntrico, para chamar a atenção e conseguir um emprego no Google.

O rapaz, que montou uma página na internet com visual semelhante ao da empresa para divulgar seu currículo, obteve sucesso. Mas será que a ousadia funciona para todo mundo?

De acordo com a consultora de planejamento de carreiras da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira, é preciso bom senso na hora de utilizar o marketing pessoal, sobretudo, explica, porque no Brasil as empresas são em geral conservadoras.

“Para atingir sucesso profissional, é preciso marketing pessoal. Contudo, é importante que a pessoa tenha senso crítico” , diz.

Onde ousar?
De modo geral, observa a consultora, antes de tomar qualquer atitude mais ousada para conseguir um emprego, o candidato deve se atentar às características da empresa. Além disso, ressalta, é necessário tomar cuidado para não ficar com imagem de “marqueteiro”, de quem quer aparecer a qualquer preço.

No que diz respeito às etapas de um processo seletivo, diz ela, o momento mais propício para tentar algo diferente é a dinâmica de grupo.

“O currículo tem que ser mais formal, pois é muito fácil pecar por excesso. Nas redes sociais e na entrevista, vale o mesmo conselho. O candidato que quiser ousar pode fazê-lo, por exemplo, na dinâmica de grupo, não esquecendo, porém, que a atitude deve ser pautada no estilo da empresa”, finaliza.

Quase metade dos portugueses navega na Net



Quase metade da população nacional acedeu à Internet em Julho. Os sites preferidos dos portugueses são o Google e o Facebook. É o que avança a ACEPI (Associação do Comércio Electrónico e Publicidade Interativa).

Contas feitas, 4,129 milhões de portugueses acederam à Internet durante o mês passado, o que representa uma descida em relação ao número de pessoas que navegou na Rede no mesmo mês do ano passado. Em Julho de 2010, o número de internautas era 3,4% superior.

Também o número de páginas vistas diminuiu, sendo que cada internauta visitou, em média, 787 páginas, ou seja, menos 19,2%, nota a Lusa.

Milhões de horas a navegar

Ainda assim, e no total, os mais de 4 milhões de cibernautas portugueses passaram 34 milhões de horas na Internet, muitas das quais a fazer buscas no Google ou a comunicarem na rede social do Facebook.

O Facebook é mesmo a página preferida pelos portugueses, com 942 milhões de páginas visitadas, enquanto o Google registou 358 milhões. No terceiro lugar ficou o live.com, com 164 milhões.

Já em relação a utilizadores únicos, o Google toma a dianteira, somando 3,669 milhões, seguido do Facebook com 3,110 milhões e do Youtube.com com 2,659 milhões.

Google Plus investe em jogos para competir com Facebook



A rede social da Google está querendo acirrar a competição pelo seu espaço na rede. Com essa pretensão, a Google Plus agregou jogos ao seu site, entre eles, a sensação dos smartphones, o Angry Birds. O objetivo é disputar diretamente com o Facebook. Além deste games ainda é possível encontrar outras ofertas como "Bejeweled Blitz", "Zynga Poker", e "Dragon Age Legends".
Uma versão independente do "Crime City", permite aos membros da rede jogar como chefe do crime. No Facebook, uma versão desse jogo se tornou muito popular após o seu lançamento em setembro do ano passado.  E a briga não para. Após anunciar que iria começar a ofertar jogos, a rede de Mark Zuckerberg promoveu uma série de ofertas para os usuários jogarem online com os amigos.

Inglaterra marca reunião com redes sociais


O governo inglês agendou para a próxima quinta-feira (25), uma reunião com representantes do Facebook, do Twitter e da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, para discutir a possibilidade de controle dos serviços durante distúrbios sociais.
De acordo com a BBC inglesa, por enquanto apenas o Facebook confirmou o envio de seu representante.  Nesta semana, dois homens foram condenados a quatro anos de prisão por incitarem a violência por meio da rede social.
As redes sociais foram amplamente utilizadas para organizar motins durante a onda de violência que atingiu a Inglaterra no início do mês. Além do Facebook e do Twitter, o BlackBerry Messenger, serviço gratuito da RIM para o envio de mensagens, também se tornou uma ferramenta, principalmente, por ser criptografado e não permitir o acompanhamento das conversas.
Em resposta, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a Inglaterra poderia suspender o acesso às redes sociais caso a onda de vandalismo que atinge o país não cessasse.
Esse tipo de iniciativa, quando adotada por outros países, foi amplamente tachada de repressiva e condenada.
Fonte: info.abril.com.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O poder do marketing digital

Google+ deve oferecer concorrência real ao Facebook

O Facebook por fim tem um concorrente sério. Ao menos é o que acredita Sergio Monsalve, experiente investidor em mídias sociais.

Executivos de capital de risco como Monsalve estão vendo sinais iniciais de que o Google+, que conquistou 25 milhões de usuários desde o seu lançamento em junho, está no caminho certo.

A rede social criada recentemente pelo Google, que tem Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, como membro, foi recebida por alguns com ceticismo até o momento. Alguns observadores estão esperando para ver se ela conseguirá manter o ímpeto demonstrado nos seus primeiros meses.

Outros encontram motivos para otimismo. Monsalve, que investiu em diversas empresas iniciantes de serviços ao consumidor via Internet, está entre os profissionais que consideram que a situação é promissora.

Se a criação do presidente do Google, Larry Page —a qual, segundo alguns críticos, imita melhor do que o Facebook a categorização instintiva de amigos que acontece na vida real— conseguir realizar seu potencial, isso significará um momento decisivo para seu maior rival.

A expectativa generalizada é de que o Facebook abra logo seu capital, talvez ainda em 2011, caso não surjam novas perturbações nos mercados. O surgimento de um desafiante sério, já que até agora a empresa não tem concorrência real, certamente faria com que alguns investidores pensassem duas vezes e poderia até prejudicar a avaliação inicial da empresa.

"O conteúdo é muito mais rico e interessante" do que o que se vê tipicamente no Facebook, diz Monsalve, que investiu recentemente na myyearbook.com e trabalhou em estreita colaboração com o MySpace nos dias áureos do serviço, quando comandava o marketing do Photobucket.

Há muito em jogo. O Facebook deve obter faturamento publicitário de 4,05 bilhões de dólares neste ano, de acordo com a eMarketer. A comScore, uma empresa concorrente de pesquisa de mercado, estima que os usuários norte-americanos passem em média 434 minutos mensais no site, que conta com 750 milhões de usuários em todo o mundo.

A questão no futuro próximo será determinar o quanto —e se— o Google+ reduzirá do tempo médio de uso mensal do Facebook.

"Não é como se cada minuto dedicado ao Google+ fosse um minuto a menos de uso do Facebook", disse Lou Kerner, analista da Wedbush.

Facebook oferece vagas de emprego no Brasil. Google também tem vagas



Mark Zuckerberg, o universitário de Harvard que criou o Facebook em 2004 e é hoje um dos mais jovens bilionários do mundo, teria torcido o nariz para a publicidade nas páginas de sua rede social o quanto pôde, segundo os principais relatos sobre os bastidores do nascimento do site. Hoje, essa fase parece folclore. O Facebook, maior site do tipo no mundo, com mais de 700 milhões de usuários, acaba de oficializar a abertura de seu escritório em São Paulo, voltado justamente àquilo que, a princípio, soava como a própria encarnação do mal: captar parcerias junto a empresas interessadas em anunciar no site. O foco é transformar em dinheiro a impressionante taxa de crescimento do Facebook no país: hoje são 25 milhões de brasileiros que adotaram o verbo “facebucar”. No ano passado, eram 6 milhões.
Na esteira desse crescimento, vem a ação do novo escritório, na Vila Olímpia, na capital paulista. O vice-presidente da empresa na América Latina, Alexandre Hohagen, ex-Google, diz que se envolve pessoalmente na contratação de cada uma das novas vagas, desde que vestiu a camisa do Face, em fevereiro. Até essa quinta-feira, a página oficial de Carreiras do site indicava que sete novas vagas estão à espera de candidatos. “Mas, dependendo do crescimento dos negócios, esse número tende a aumentar bastante”, confia Hohagen. As vagas são para postos de administração, publicidade, vendas, finanças e comunicação . Os requisitos são severos. Para alguns postos de gerência são exigidos mínimo de 10 anos de experiência.

Tais exigências funcionam, segundo Hohagen, mais como filtro inicial: “Damos mais ênfase ao perfil do candidato do que à formação, propriamente dita. É importante que a pessoa tenha facilidade com o ramo de tecnologia, e se adapte à cultura de uma empresa em fase inicial de operações, com perfil colaborador, entusiamo pela companhia, acredite no produto e esteja disposta a fazer um pouco de tudo, nessa fase inicial onde é impossível ficar exatamente focado na sua função”.
O Facebook anunciou que o time local vai dar suporte às empresas brasileiras, ajudando-as a se conectar com os usuários, “tornando suas marcas mais sociais”. O f-commerce, como tem sido chamada essa atuação das marcas no ambiente do Face, é tendência que tem mudado paradigmas do comércio eletrônico. Até então, a presença dessas marcas no site era gerenciada por empresa terceirizada.

EM BH Enquanto isso, o centro de pesquisa e desenvolvimento do Google de Belo Horizonte também está com vagas abertas, assim como a unidade administrativa da gigante, em São Paulo. Ao todo são 11 vagas. Em reação à afirmação da presença da concorrente no país, a empresa parece não se assustar. “Esse contato local para captar empresas parceiras é algo que já fazemos há seis anos”, afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil. Segundo ele, o Google , projeto do Google que bate de frente com o Facebook, embora a empresa teoricamente negue esse propósito, ainda não capta anúncios: “É natural começar o projeto sentindo como os usuários vão se apropriar da ferramenta, para depois encontrar maneira de capitalizar”.

Publicidade de médicos fica mais restrita nas redes sociais em 2012


A propaganda, o uso das redes sociais e as entrevistas de médicos e instituições médicas terão novas regras a partir de fevereiro de 2012.
Uma nova resolução --em substituição à anterior, de 2003-- foi divulgada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) na manhã desta quinta-feira. O texto será publicado na edição de amanhã do "Diário Oficial" da União e vale após 180 dias.
Entre as novidades, está a proibição de que associações e sindicatos médicos chancelem produtos que tenham alguma relação com a saúde. Por exemplo, margarinas e sabonetes bactericidas, explica Emmanuel Fortes, conselheiro e vice-presidente do CFM. A nova regra atinge até as embalagens de produtos que tragam selo ou indicação da chancela médica.
"As sociedades têm 180 dias para retirar [a chancela]", diz Fortes.
As redes sociais, embrionárias em 2003, também foram alvo da nova resolução. São permitidas, mas com uma série de restrições que podem inviabilizar sua utilização na propaganda médica.
Nelas o médico não pode, por exemplo, divulgar endereço e telefone do consultório/serviço, anunciar aparelhagem ou técnicas exclusivas para se atribuir capacidade privilegiada ou divulgar anúncios com o nome do médico sem o número do CRM (Conselho Regional de Medicina). Isso vale também para blogs.
Sites de clínicas ou propagandas nas ruas continuam podendo divulgar endereços e contatos dos médicos.
CELEBRIDADES
De forma geral, os médicos ficam proibidos de anunciarem ter uma pós-graduação em área diferente daquela em que fizeram sua especialização acadêmica --por exemplo, dizer que tem especialização em dermatologia quando fez sua residência/especialização acadêmica em cardiologia.
A propaganda em TV, jornal, rádio e internet, os papeis timbrados e placas de propaganda ficam sujeitos a regras muito específicas. Elas incluem a divulgação do nome do médico e de seu CRM (ou os dados do responsável pela instituição), tamanhos mínimos para a divulgação destes dados e, em alguns casos, até a fonte da letra que deve ser usada. Os detalhes podem ser conferidos nos anexos da resolução.
Outro ponto da norma proíbe apresentar nome, imagem ou voz de celebridades para dizer ou sugerir que ela usa ou recomenda determinado serviço.
Segundo Fortes, no entanto, a presença de celebridades não está totalmente vetada nas propagandas médicas. "O ator pode fazer uma propaganda, desde que não haja excesso. A gente não quer que o médico se comprometa com resultados e induza a pessoa a achar que todos ficarão lindos e que todos terão aquele mesmo resultado."
Há ainda uma série de orientações sobre como os médicos devem se portar em entrevistas e eventos públicos --muitas delas já em vigor hoje. O profissional deve, por exemplo, evitar o sensacionalismo e a autopromoção, ficando proibido de divulgar, mesmo em entrevistas, seus contatos. Na definição do CFM, nessas situações, o médico deve "se pautar pelo caráter exclusivo de esclarecimento e educação da sociedade".
A reprovação de algumas condutas, já existente na norma anterior, ganhou reforço. Exemplo do uso do "antes e depois" e a divulgação de informações que causem intranquilidade, mesmo que comprovadas cientificamente --neste caso, a orientação é para que o médico procure com urgência o conselho regional ou o federal de medicina.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

'Twitter' chinês tem mais de 200 milhões de usuários

A gigante da internet Sina.com anunciou nesta quinta-feira que o primeiro serviço de microblogging da China tem mais de 200 milhões de usuários.

O serviço de microblogs Sina Weibo é similar ao Twitter, bloqueado na China. De acordo com aSina.com, o serviço tinha 140 milhões de usuários no fim de abril.

O governo chinês bloqueia as páginas de redes sociais, como Facebook e Twitter, mas alguns usuários parecem ter acesso às mesmas através de redes privadas virtuais ou de servidores proxy.

EUA estão de olho no poder das redes sociais após revoltas

A polícia de Los Angeles quer processar um rapper devido a um tweet que gerou diversas ligações a seus números de emergência, e o metrô de São Francisco cortou o sinal dos celulares para evitar um protesto: as autoridades nos EUA tentam lidar com o recente poder das redes sociais.

Um rapper conhecido como "The Game" supostamente disse no sábado a seus 582.000 seguidores no Twitter que telefonassem a uma determinada delegacia de polícia de Los Angeles e cantassem um rap, o que provocou centenas de ligações a números de emergências durante três horas.

A polícia realiza uma investigação e anunciou que pedirá à promotoria que processe o músico de 31 anos por prejudicar o trabalho dos policiais.

"Não soubemos quanta gente precisava de ajuda e não pude me comunicar porque as linhas estavam saturadas" por culpa desse "flashmob telefônico", disse o capitão Mike Parker, da delegacia do condado de Los Angeles.

Um caso semelhante ocorreu no fim de julho, quando um tweet de um popular DJ conhecido como Kaskade propôs a seus 100.000 seguidores que participassem da premiére de um filme em Hollywood sobre uma festa de música eletrônica. Centenas de pessoas aceitaram o convite e a confusão gerou duas prisões.

E em São Francisco, as autoridades decidiram na semana passada cortar o sinal dos celulares em um de seus sistemas de metrô, conhecido como Bart, para evitar que um protesto organizado pelas redes sociais se propagasse.

O metrô reconheceu em um comunicado que tinha "interrompido temporariamente o serviço (telefônico) em algumas estações, como uma das várias táticas para garantir a segurança" do público.

Essa medida causou a ira do Anonymous, um conhecido grupo de hackers que militam pela liberdade de expressão na internet, e o metrô viu sua página na web "hackeada" durante várias horas no domingo como represália ao corte de sinal.

A fronteira nesses casos entre a liberdade de expressão e o controle das autoridades poderá parecer difusa, mas é "navegável", segundo a Fundação Fronteira Eletrônica (EFF), um órgão de defesa das liberdades na internet.

"Uma página do Twitter é visível ao público e a polícia logicamente tem a autoridade para vigiá-la com o objetivo de detectar crimes", disse à AFP Hanni Fakhoury, advogado da EFF, citando o caso do rapper e a condenação na terça-feira de dois jovens na Grã-Bretanha por incitar atos de violência pelo Facebook.

Mas "controlar as redes sociais é diferente", completou. O apagão telefônico no metrô de São Francisco é exemplo disso: "não acreditamos que a polícia tenha o direito de limitar como as pessoas se comunicam ou quando e onde podem fazê-lo", disse Fakhoury.

No entanto, para a criminologista Casey Jordan, isso está além do que a Constituição poderia ter previsto. "As coisas são diferentes hoje em dia e o fato de as redes sociais terem um papel importante em ações criminais está ficando evidente nos últimos meses", disse à CNN.

De acordo com Shelly Palmer, colunista especializado em tecnologia, o problema que as autoridades enfrentam nesses casos é que as massas da internet não têm um líder, e, portanto, não há forma de tirar a liderança dessas iniciativas.

As redes sociais "são grupos amorfos, que existem em torno de uma ideia, para logo desmembrar-se e voltar a tomar outra forma", escreve Palmer, colunista de um programa sobre tecnologia da NBC Universal, em uma nota em seu blog.

A forma de controlar essas massas, segundo a criminologista Jordan, seria através de uma série de ações e acusações criminais que desestimulassem esse tipo de comentários nas redes sociais, mas a colunista se pergunta como as autoridades poderão controlar um problema do século XXI tomando medidas do século XX.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Yahoo e Facebook testam teoria dos seis graus de separação

Um experimento do Yahoo usando a tecnologia do Facebook quer provar a teoria dos "seis graus de separação", que diz que qualquer pessoa no mundo pode ser contatada por intermédio de, no máximo, seis pessoas. O experimento, chamado de "Small World", quer provar que o mundo é realmente pequeno. "Sociólogos vêm tentando comprovar (ou refutar) esta alegação por décadas, mas ela ainda não foi resolvida. Agora, usando o Facebook, finalmente dispomos de tecnologia para pôr a hipótese à adequada prova científica", afirma o Yahoo.

A teoria surgiu em 1967, quando o sociólogo Stanley Milgram, de Harvard, enviou quase 300 cartas a pessoas escolhidas aleatoriamente em Omaha, Nebraska, nos Estados Unidos, com a instrução de fazer com que a carta chegasse a um mesmo indivíduo "alvo", um corretor de ações de Boston. Foram dadas algumas informações sobre o "alvo"para que, caso os partipantes não o conhecessem pessoalmente, o que era quase impossível, eles pudessem enviar uma carta a alguém que achavam que poderia estar "mais próximo" do alvo do que eles. O resultado do teste apontou que em todas as cadeias que finalmente chegaram ao destino (cerca de 60 das 300 iniciais), o número médio de contatos foi de apenas seis - um resultado que entrou para o folclore na expressão "seis graus de separação"

Muitos questionam a teoria de Milgram, já que grande parte das cartas nunca chegou ao destino, afirmando que a maioria das pessoas não está ligada às outras. "Infelizmente, a ausência de prova não é prova de ausência, e, até agora, não houve maneira de resolver este argumento, de um modo ou de outro. Como o Facebook nos permite saber não só os amigos escolhidos pelos remetentes para enviar suas mensagens, mas também todo o gráfico social dos mais de 750 milhões de usuários, agora podemos testar a hipótese com rigor", afirma o Yahoo no site.

Para participar, o usuário precisa permitir que o aplicativo acesse suas informações do Facebook. A ferramenta vai mostrar um "alvo", com dados como profissão, onde mora e onde estuda. O usuário deve escolher um amigo da sua lista de contatos do Facebook que possa ter algum contato com esse "alvo". Esse amigo receberá as mesmas instruções e é quem deve indicar outra pessoa que possa encontrar o "alvo". "Se todos repassarem as mensagens, sua mensagem chegará ao destino. Quantas etapas serão necessárias? Só há uma maneira de descobrir", diz a ferramenta.

Quem quiser, também pode se tornar um destinário das mensagens, tornando-se uma pessoa-alvo. Para se candidatar, é preciso fornecer algumas informações pessoais. O experimento está disponível no site smallworld.sandbox.yahoo.com.

Facebook bloqueia links para a Google+


A guerra entre o Facebook e a Google+ pela atenção dos usuários continua acirrada. Um vídeo publicado ontem no YouTube por um funcionário do Google mostra como o Facebook bloqueia a publicação de links que levariam seu cliente à rede social do Google.
O vídeo (veja abaixo) mostra, por meio de duas contas diferentes abertas simultaneamente, como uma atualização comum é compartilhada e como o link para o Google+ é omitido. “Eu me pergunto quão generalizado esse problema está”, perguntou o vice-presidente de negócios sociais do Google, Vic Gundotra, ao compartilhar o vídeo em seu perfil no Google+.
A importação de contatos para expandir a rede de conexões do usuário é um recurso comum na guerra de braços entre Facebook e Google. Inicialmente, o Facebook usava a base de contatos de usuários do Gmail para distribuir convites para seu serviço. O recurso foi bloqueado pelo Google.
Em seguida, foi a vez do Migrakut, app que fazia a importação do álbum de fotos do usuário do Orkut para o Facebook, ser desabilitado pelo Google. Por outro lado, o Facebook nunca permitiu que seus usuários fizessem o download de sua base de contatos, e ainda bloqueou o Friend Exporter, plugin que realizava essa operação.
O vídeo abaixo (em inglês) demonstra o bloqueio do compartilhamento de links para o Google+ no Facebook.