sexta-feira, 29 de julho de 2011

Randi Zuckerberg, do Facebook, quer fim do anonimato online




A diretora de marketing do Facebook, Randi Zuckerberg, quer acabar com o chamado 'ciberbullying'. Para isso, a irmã de Mark Zuckerberg quer que todas as pessoas abandonem o anonimato online. As informações são do Huffington Post.

O Facebook já exige que todos os usuários da rede social sejam cadastrados com nome real e e-mail. A política tem sido difícil de ser aplicada a todos os membros. No entanto, Randi entende que o fim do anonimato acabará com uma série de abusos na web.Diretora de marketing da rede social acredita que a medida vai melhorar comportamento de usuários

"O anonimato na internet tem que acabar. As pessoas tem melhor comportamento quando seus nomes estão baixo... A pessoas se escondem por trás do anonimato e pensam que podem dizer o que querem", afirmou Randi em um painel sobre mídias sociais promovido pela revista Marie Claire.

A diretora de marketing do Facebook não é a primeira a sugerir a identificação de usuário. O ex-CEO do Google Eric Schimidt já disse no ano passado que as condições atuais (com usuários anônimos) são "perigosas". Ele previu que um dia os governos exigirão que as pessoas usem seus nomes para qualquer atividade online.

Alguns ativistas, no entanto, se preocupam com tal proposta. As consequências podem ser negativas por conta das restrições a liberdade de expressão. "Esse tipo de política pode ser negativa em termos de diálogos de importantes tópicos que podem ser suprimidos", criticou o jornalista Mathew Ingram, em artigo no site Gigaom.
Tags: Facebook, randi

Opinião: O Twitter vai se tornar uma festa vazia


Rede de microblogs tem 21 milhões de usuários ativos, mesmo número de inscritos Google+ em apenas três semanas.

O Twitter estreou há cinco anos atrás, e pelo número de contas, é um dos maiores histórias de sucesso da Era das redes sociais.

A empresa se vangloria de 200 milhões de usuários e350 milhões de tweets por dia, e essa é uma referência onipresente em todas as principais emissoras de TV. Hoje é uma colméia frenética de atividade. Milhões de pessoas confiam no serviço para notícias, comentários, atualizações de blogs e interação social. O Twitter está próximo de fechar um financiamento de US$ 800 milhões, o que eleva o valor da companhia para cerca de US$ 8 bilhões.

De repente, no entanto, o serviço se tornou obsoleto com o novo serviço Google+, e também pela falha da empresa em capitalizar nos cincos anos de oportunidades que teve e tornar-se indispensável.

É apenas uma questão de tempo até que o microblog se torne um fantasma. Aqui está o porquê:

O Google lançou sua nova rede social três semanas atrás. O site é uma tempestade social que vai afundar o Twitter.

O Google+ tem o mesmo esquema de “seguir” do microblog, em vez do “adicionar amigos” do Facebook. Isso quer dizer que você pode seguir qualquer um sem pedir permissão. A home da rede social da Google tem o mesmo estilo do Twitter, que apresenta as postagens das pessoas que você segue em tempo real.

Seguir assimetricamente e receber feeds instantâneos são dois dos quatro núcleos do Twitter. O terceiro é a brevidade. O Twitter restringe as mensagens aos famosos 140 caracteres. E o quarto é um aplicativo que permite que companhias vejam a home de outras e façam coisas interessantes com as informações.

Mas é apenas uma questão de tempo antes que o Google+ tenha os quatro atributos do Twitter.

Muitos usuários do microblog gostam da limitação dos caracteres, ou melhor, do fato de que os mais falantes são obrigados a ser concisos. O resultado é sucinto, apesar de muitos usuários postarem links para blogues e artigos.

O aplicativo do Google que está a caminho vai permitir que companhias terceirizadas apresentem a rede social em formato “cascata”, parecido com o Twitter, com links e postagens completas. Todos que gostam da brevidade dos posts do microblog também pode visualizar mensagens curtas no Google+. Mesmo sem esses aplicativos, as pessoas já podem fazer isso. Guy Kawaski, bloguer, investidor e empresário do Vale do Silício, por exemplo, já construiu uma página chamada “Pluserati”, que apresenta versões curtas das cinco postagens mais recentes de grandes usuários na rede social da Google. Ao passar o mouse sobre a versão curta, visualiza a completa. Clicando na postagem, vê a mensagem original.

Enquanto o Google+ em breve fará tudo o que o microblog faz, o Twitter não tem suporte para uma longa lista de coisas que a concorrente tem. Conversas, por exemplo. Cada post do Google+ permite que os usuários podem ter uma detalhada e satisfatória conversa sobre a mensagem. No Twitter, comentários são estranhos, porque quando comentamos, nossas palavras não são vistas pelos seguidores de quem publicou a mensagem original, mas o comentário é visto pelos seus seguidores, que não viram a mensagem do seu interlocutor. Você vê muitas respostas a tweets que não leu. Para um serviço social, o Twitter é bastante antissocial.

No Google mais você também pode postar fotos e vídeos diretamente nas atualizações, fazer videochamadas, enviar publicações para não membros e até mesmo apresentar sua página como um blogue disponível a todos que têm acesso à internet.

Por exemplo, de 175 milhões de contas registradas, apenas 119 milhões estavam realmente seguindo alguém em abril. Se você segue ninguém no Twitter, não visualiza nenhuma postagem, além das suas próprias. Apenas 85 milhões de contas tinham um ou mais seguidores. Se ninguém te seguir, não se comunica com ninguém. Você não é realmente um “usuário” se não usa o serviço.

O Twitter define como “usuário ativo” quem segue 30 perfis e tem ao menos 10 seguidores. Uma fonte com acesso ao aplicativo do Twitter que foi citada pela Business Insider em abril disse que havia apenas 21 milhões de contas no microblog que atendiam a esse critério.

O Google+ provavelmente tem mais de 21 milhões de inscritos hoje, embora o número de “usuários ativos” não tenha sido publicado. Em outras palavras, o número de usuários que aderiram ao recente Google+ é igual à quantidade de usuários ativos que o Twitter conseguiu em cinco anos.

O microblog é extraordinariamente vulnerável, especialmente porque os usuários do Google+ são do mesmo tipo que pessoas que querem usar o serviço: especialistas, empresários, bloguers e pessoas envolvidas na política. Além disso, a nova rede social vai apelar com todos os tipos de internautas frustrados com o Twitter: jovens, refugiados do Facebook e massas de pessoas que não querem aprender os códigos e gírias únicas do microblog.

Eu acredito que a maioria das contas mais ativas no Twitter também estarão no Google+ poucos meses depois de a gigante das buscas tornar o site público. Mas a maioria dos usuários da nova rede social não estarão no microblog.

Também prevejo que um crescente número de links no Twitter vai direcionar os seguidores a posts no Google+, onde uma conversa pode acontecer.

O Twitter vai se tornar uma festa vazia, um lugar onde a maior parte das mensagens serão publicadas automaticamente a partir de serviços em que as pessoas estão realmente ativas, e onde muitos links levarão os usuários a outras redes sociais para poderem conversar.

As celebridades irão preferir o G+ por causa das fotos, vídeos e compartilhamento viral que vai dar mais controle sobre suas imagens e porque isso proporciona acesso a uma maior audiência em potencial para as publicações.

Especialistas irão gostar do G+ por ser melhor para crowdsourcing e retorno.

Os bloguers vão preferir o G+ por ser uma plataforma com menos fricção, com a maioria dos atributos sociais do Tumblr. Diversos bloguers proeminentes já abandoaram os blogues e usam apenas o Google+. No future, muitos irão usar a plataforma da rede social ou irão atualizar o G+ fora do serviço em blogues personalizados.

Hoje o Twitter ainda tem muitos fãs e defensores, mesmo no Google+. O microblog é atualmente um megafone melhor que o novo concorrente, é melhor para falar com um grande público sem tê-los engajados. É muito melhor hoje para notícias rápidas porque todas as novas fontes estabeleceram feeds para o Twitter. É mais fácil para mensagens curtas, diferentemente do Google+, que é prolixo e demorado. E o Twitter permite ser anônimo, o que é melhor para pessoas que querem criticar governos repressivos.

Mas isso é hoje. Amanhã, a maioria ou todas essas vantagens serão apagadas pelas melhorias no G+, como a criação de complementos e aplicativos e a participação de empresas, publicações e muito mais gente.

Não vejo como o Twitter pode se defender.

Quando você soma o que o G+ faz hoje e o que ele pode fazer amanhã, é claro que o Twitter está perfeitamente obsoleto.

(Mike Elgan)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Campanha #foraricardoteixeira é censurada no Twitter


Presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), Ricardo Teixeira é alvo de uma campanha nas redes sociais que pede sua saída do comando do futebol nacional. Na manhã desta quarta-feira (27), a hashtag #foraricardoteixeira assumiu o topo dos assuntos mais comentados no mundo, mas sumiu estranhamente.

De acordo com o Twitter, a campanha foi considerada um "spam". A reação dos internautas foi imediata e novos tópicos foram criados, como #foraoficial #adeusRT e "OutRicardo Teix".

A campanha começou na semana passada, após publicação de uma reportagem na revista Piauí, escrita pela repórter Daniela Pinheiro, que acompanhou Ricardo Teixeira durante o último congresso da Fifa em Zurique, na Suíça. Na matéria, ele faz revelações polêmicas sobre os bastidores do futebol.

Além disso, Ricardo Teixeira é muito criticado pelo jornalista britânico Andrew Jennings, que escreveu o livro "Jogo Sujo" e produz documentários para o canal de tv BBC, citando casos de corrupção na Fifa (alguns que envolvem o presidente da CBF). Recentemente, Jennings esteve no Brasil, participou de alguns congressos jornalísticos e foi entrevistado por vários veículos de comunicação no país.

Google reconhece erros em exclusões de contas no Google Plus





O Google anunciou que está suspendendo algumas contas no Google+ para proteger os usuários contra spams e evitar a criação de perfis falsos. A exlusão de perfis já está prevista na "política de conteúdo e conduta" do portal, mas o pedido de desculpas se deve a alguns alguns equívocos na hora de deletar alguns perfis na rede social. As informações são do siteMashable.

Neste final de semana, o Google iniciou um esforço forte para varrer perfis falsos na nova rede social. No entanto, alguns perfis com pseudônimos, que aparentemente não prejudicariam ninguém, teriam sido deletados acidentalmente. De acordo com a companhia, a maioria desses perfis foi reativado no Google+.

O vice-presidente sênior de redes sociais do Google, Robert Scoble, admitiu no domingo que foram cometidos muitos erros na "limpa". Na segunda-feira, o vice-presidente de produto do portal, Bradley Horowitz, explicou os incidentes, detalhou as políticas do site e anunciou que elas serão aprimoradas em um post no Google+. "Notamos que algumas violações da política do Google+ eram de fato bem intencionadas e esses usuários não foram advertidos. Para esses usuários, nosso processo pode ser frustrante", admitiu Horowitz.

Entre as mudanças implementadas estão uma advertência para o usuário ter a chance de se adequar às regras. Além disso, o Google está explorando outras maneiras de se dar conta de apelidos, nomes compostos ou pseudônimos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Facebook ajusta reconhecimento facial no site após queixas

O Facebook facilitou o procedimento para que usuários desativem o recurso de reconhecimento facial em fotografias publicadas no site, um esforço para responder a críticas de que a empresa teria violado a privacidade de internautas.

O desenvolvimento da tecnologia de sugestões de marcação - cujo objetivo é acelerar o processo de marcar amigos em fotografias - renovou questionamentos sobre a forma como a maior rede social do mundo, de 750 milhões de usuários, lida com a privacidade de usuários. A tecnologia escaneia fotos recém publicadas, compara os rostos retratados com os de fotografias mais antigas e tenta combinar as fisionomias, a fim de sugerir nomes de amigos. Quando uma combinação é encontrada, o Facebook alerta a pessoa que está publicando as fotos e a convida a "marcar", ou identificar, a pessoa na foto em questão.



O procurador geral de Connecticut, George Jepsen, disse em uma carta endereçada ao Facebook em junho que o recurso comprometia os direitos de consumidores à privacidade ao analisar seus rostos e catalogá-las posteriormente. Desde então, o Facebook se reuniu com Jepsen e começou a exibir mensagens informando aos usuários sobre a existência da tecnologia, além de passar a permitir que elas optem por não fazer parte da ferramenta.

"O Facebook fez mudanças significativas que proporcionarão um serviço melhor e darão maior proteção à privacidade de usuários, não apenas os de Connecticut, mas os do país todo", disse Jepsen em comunicado nesta terça-feira.

O Facebook, que verificou o funcionamento dos alertas, disse que a ferramenta está disponível na maioria dos países. Sugestões automáticas de marcação são feitas somente quando novas fotos são publicadas. Apenas amigos aparecem como sugestões e usuários podem desativar o recurso em suas configurações de privacidade, disse a empresa.

PM 2.0: polícia entra nas redes sociais

PM 2.0. Fazendo uma livre analogia ao universo da web 2.0, cujas principais características são a interatividade conseguida com os blogs e a conectividade das redes sociais, é assim que poderíamos definir o perfil do facebook “Quarto Batalhão Bauru”. É por meio dele e de uma conta no twitter - que será lançada oficialmente nesta sexta-feira - que o 4.º Batalhão da Polícia Militar do Interior (4.º BPM-I) pretende ampliar o contato com a comunidade na Internet.

Com duas semanas desde que foi criado, o perfil do facebook, alimentado pelo próprio Batalhão, já possui 555 membros. Segundo o comandante do 4.º BPM-I, tenente-coronel Nelson Garcia Filho, é uma iniciativa de toda a Polícia Militar e que começa a ser implementada em Bauru.

“É algo que veio do Comando Geral da corporação. Fomos percebendo as primeiras experiências e vendo como isso está dando certo. Por meio da página do facebook, vimos que a polícia conseguia, além de se conectar com a comunidade, fazer toda sua parte institucional”, explica.

De acordo com Garcia, é uma forma de conversar com a própria tropa e outras unidades da PM. “É uma troca de experiências virtual. Iremos ‘alimentar’ com o que sai nos jornais, sugestões para a imprensa e outros fatos que possam ser vistos por quem está na região e, inclusive, fora dela”.

Atualmente, o perfil traz várias notícias publicadas recentemente na imprensa local e regional e ainda fatos internos da corporação. “Alguns ficaram receosos com o fato de estarmos expondo o batalhão. Porém, iremos fazer tudo com extremo cuidado. Todas as nossas publicações serão bem analisadas para não haver qualquer excesso na informação”, informa o comandante.

E essa demanda não retirará qualquer policial das ruas. É o que promete o tenente-coronel. “As equipes que já fazem a comunicação estão sendo treinadas para essa função. Não é algo que prejudicará nosso serviço. Pelo contrário: será um novo meio de comunicação”.



Twitter

Além do facebook, a PM irá inaugurar sua conta no twitter nesta sexta-feira, que será mantida pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). A ideia é também manter um canal de comunicação rápido e eficaz. “Quando surge uma ocorrência, queremos ir atualizando em tempo real. Isso vai ser muito importante para os órgãos de imprensa. Porém, assim como no facebook, faremos sem comprometer nada. Iremos postar com bastante cautela para não atrapalhar o nosso próprio trabalho”, promete Garcia

Em relação à participação da comunidade, o comandante sabe que, além de elogios - que já podem ser vistos no facebook -, aparecerão muitas críticas. “É esse o nosso objetivo. Ampliar o contato com a população. Tentaremos responder na medida do possível, porém, toda crítica será importante. Estamos preparados para recebê-las”.

Entretanto, essas novas redes sociais devem ser restritas somente ao nível do “diálogo”, uma vez que solicitações em emergências devem continuar sendo feitas pelo telefone. “A melhor maneira é o contato com o 190. Quem atende o telefone já está preparado para se conectar com a viatura e mandar para a ocorrência”, conclui o comandante do 4.º BPM-I, tenente-coronel Nelson Garcia Filho.



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Fakes


Um dos perigos das redes sociais são os chamados fakes: pessoas que “roubam” a identidade de celebridades - ou instituições - e passam a postar como se fossem elas. A Polícia Militar, entretanto, pede atenção dos internautas e afirma que vai se precaver para que isso não ocorra com os perfis recentes.

“O internauta terá diversos links para confirmar a autenticidade da nossa conta. Ele deve ficar atento. Nós também vamos fazer um monitoramento diário para evitar isso. Assim como fazemos uma varredura na imprensa, iremos fazer na Internet”, informa o tenente-coronel Nelson Garcia Filho.



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‘Torpedos’


Essa não é a primeira vez que a Polícia Militar se utiliza da tecnologia para se aproximar da população. Há algum tempo, pessoas já acionam policiais por meio das mensagens de celular, os populares “torpedos”.

O comandante Nelson Garcia Filho explica que essa é uma eficiente maneira de contato para quem possui os números de celulares dos policiais que patrulham suas áreas. “A comunidade deve pegar os números de celulares dos policiais que fazem o patrulhamento. Assim, eles podem acioná-los por meio do ‘torpedo’. É algo quejá ocorre. Nossa recomendação é que os policiais passem seus contatos para pessoas nos bairros”.

sábado, 23 de julho de 2011

'Google está virando a Microsoft', diz analista sobre fim do Labs

Se há uma palavra que sempre resumiu bem o espírito empresarial do Google, essa palavra é inovação. E uma das marcas desse conceito é o Google Labs, projeto que mostra novas ferramentas e tecnologias desenvolvidas pelos funcionários do Google e que são postos à prova para que os usuários testem e enviem sua opinião para a empresa. Na quarta-feira, a companhia decidiu abandonar o serviço, o que levanta a dúvida: onde fica a tão falada inovação do gigante das buscas? Para o diretor da Bites, empresa de consultoria em internet, Manoel Fernandes, o Google passa atualmente por um amadurecimento do seu modelo de negócios. "O Google está deixando de ser o Google para ser a Microsoft, focada no que dá resultado, no que dá mais dividendos, mas perdendo um pouco de contato com o que é o pulso da internet, a experimentação", disse ele em conversa com o Terra.

Inúmeros sucessos do Google começaram assim: Google Maps, Reader e Groups são exemplos disso, ideias inovadoras postas à prova no Labs. Mas mesmo com tantos exemplos de sucesso - e uma fila de mais de 50 outras ferramentas aguardando para virarem produtos oficiais no portifólio da empresa -, o serviço chega ao fim, como parte da estratégia da companhia de priorizar esforços em produtos realmente importantes. Uma das práticas mais conhecidas do Google é o de permitir que funcionários usem 20% do expediente para trabalharem em projetos inovadores. Mas o que mudou nesse meio tempo? "O Google percebeu que quando era monopolista e majoritário, fazer experimentos fazia sentido. Hoje eles pensam que não podem mais dispersar energia em um momento tão importante, em que devem proteger seus flancos para não serem atacados e perder mais espaço", afirma Fernandes.

Segundo o analista, as maiores ameaças para o Google hoje são o Facebook e uma nova realidade da internet: as pessoas precisam cada vez menos de buscadores. "O usuário pode consultar os contatos na própria rede social e ter um resultado muito mais confiável do que por uma busca no Google", afirma. Para ele, o Google vê a necessidade de construir um produto forte. "Hoje quando o usuário quer navegar na internet, ele vai de uma ilha a outra. O Facebook é uma ilha, o Quora - site de perguntas e respostas - é uma ilha, mas o Google é um grande oceano, e precisa construir essa ilha, e está buscando ser parte dessa ilha", diz.

O foco em novos produtos parece ser realmente o motivo do encerramento do Google Labs. Em nota oficial, o vice-presidente de Pesquisa e Infraestrutura de Sistemas da empresa, Bill Coughran, afirmou que "apesar de termos aprendido muito lançando uma grande quantidade de protótipos no Labs, acreditamos que um foco maior é crucial se quisermos aproveitar ao máximo as oportunidades que surgirem pela frente". O fim do Labs não significa o abandono total dos produtos. Segundo a companhia, o Google vai aposentar alguns dos experimentos e manter outros funcionando, incorporando-os a outras áreas da empresa, mas não divulgou ainda que produtos serão esses. Por outro lado, a companhia afirmou que não há planos para mudar as experimentações dentro do Gmail ou do Maps. "Vamos continuar a experimentar novas funcionalidades em cada um de nossos produtos", afirmou a companhia em nota enviada ao Terra.

Para o diretor da Bites, a nova estratégia coloca o Google em risco. "Se você não experimentar, não descobre oportunidades, como já foi feito. Isso deixa o Google, como empresa, mais focada, mas menos inovadora", disse. E essa é a principal dúvida do analista. "A minha pergunta - e eu não tenho essa resposta - é onde o Google irá inovar. A fome por inovação sempre foi uma característica do Google. A área para isso era o Labs, e agora? Para que setor vai isso?", questiona. Em nota ao Terra, o Google afirmou que continuará inovando, mas em escala maior. "Em vez de dispersar nossos esforços através de diversos produtos isolados, queremos refocar nossa força em projetos de impacto global, em apostas ainda maiores. Nosso objetivo é inovar mais rápido do que nunca, e com ainda mais impacto"

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PM recebe denúncias via Twitter e Facebook em SP


A Polícia Militar recorreu à internet para tentar evitar assaltos nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, em São Paulo. Motoristas agora podem denunciar pelo microblog Twitter e pela rede social Facebook a presença de suspeitos nas vias ou pedir ajuda em caso de problemas. Os canais serão monitorados em tempo integral pela 3.ª Companhia do 2.º Batalhão de Trânsito, criada ontem para patrulhar exclusivamente os 43 quilômetros das duas vias.

"É uma forma de polícia comunitária virtual nas marginais", definiu o comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo. "Se o motorista notar algum problema, manda um aviso à polícia." Ao receber a denúncia, a PM avaliará e, caso seja necessário, enviará os PMs que estiverem mais próximos do local.

Os canais na internet fazem parte do pacote preparado pelo governo para conter a violência nas marginais. Desde o início do ano, houve registros de arrastões e ataques a motoristas com pedras, principalmente na Marginal do Pinheiros. Em um dos casos, a vítima foi esfaqueada.

Os roubos na Tietê e na Pinheiros acontecem principalmente no início da manhã e no fim da tarde, em meio ao trânsito. "A maior parte dos criminosos está em motos", disse o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. "A facilidade de acesso e escape é muito grande, daí a necessidade de um patrulhamento mais ágil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Hackers atacam página no Facebook do presidente da Colômbia

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, lamentou nesta quarta-feira em sua conta do Twitter o ataque de hackers do Anonymous a sua conta no Facebook, em meio às comemorações dos 201 anos da independência da Colômbia.

"Lamento a interferência na conta do Facebook que está em meu nome e as mensagens publicadas ali", disse o presidente no Twitter.

Na página pessoal de Santos está uma mensagem: "somos Anonymous, somos uma legião, não esquecemos, não perdoamos, aqui estamos", como o link de um vídeo do Youtube intitulado "Falsa Independência".

O videoclip diz que em "20 de julho, a Colômbia não deveria comemorar, deveria exigir seus direitos e suas liberdade em todos os âmbitos", em referência à comemoração na Colômbia de seus 201 anos de independência da coroa espanhola.

Em seguida, a organização internacional de ciberativistas questiona que atualmente persiste no país sul-americano a violência, o desemprego, "os recursos naturais ainda são saqueados, a possibilidade de trabalhar e ganhar bem é mínima, os bancos controlam o monopólio do dinheiro", entre outras críticas.

O mesmo videoclip foi publicado na conta do Twitter do ex-presidente Álvaro Uribe, que qualificou de "grave" o dano à sua conta nessa rede social e pediu ajuda para recuperá-la. "Que grave dano criminal na nossa conta", escreveu. "Me ajudem a recuperar a conta que foi hackeada por criminosos", completou.

Além disso, o Anonymous invadiu as páginas da internet do Ministério da Defesa da Colômbia e do Conselho para o Bicentenário.

Em abril passado, a organização internacional de ciberativistas iniciou ataques contra a página do Ministério do Interior e da Justiça da Colômbia, em protesto contra um projeto de lei que pretende regular a internet e seus conteúdos, os direitos de autor e de propriedade intelectual.

Google reconhece fracasso nas redes sociais

Três semanas depois do lançamento da Google+, a rede social que pretende fazer frente ao Facebook, o diretor executivo da Google, Eric Schmidt, reconheceu em entrevista à CNN que foi o facto da empresa ter descurado as relações sociais na rede, nomeadamente a personalização e ligação entre os diferentes utilizadores, que deu espaço ao fantástico crescimento do Facebook.

"Essencialmente, o que o Facebook fez foi descobrir uma forma de perceber quem é quem. Esse sistema está em falta na Internet como um todo. A Google deveria ter trabalhado nisso mais cedo", afirmou Eric Schmidt.

As declarações de Eric Schmidt surgem após ter sido substituído como presidente-executivo da Google, cargo que passou para co-fundador da empresa, Larry Page.

Schmidt considera que o maior foco no social da Google tem de ser concretizado tendo também em conta as mudanças tecnológicas em curso, nomeadamente a evolução dos telemóveis android que considera irem substituir os computadores tradicionais em grande parte das suas funções.

"A lição tem que ser apreendida em torno das novas tecnologias, precisamos de nos dirigirmos para este fenómeno muito rapidamente e ter em conta os pormenores. De outro modo, seremos deixados para trás", referiu Schmidt.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Publicidade: Facebook ameaça televisões e jornais

Muitos anunciantes estão a trocar os ecrãs de televisão e as páginas dos jornais pelo ecrã do computador, especialmente pelas páginas do Facebook. O preço para publicar um anúncio publicitário na rede social disparou à medida que grandes marcas procuram cada vez mais estar presentes neste mercado.

Segundo o «Financial Times», o «custo por click» de um anúncio publicado no Facebook cresceu 74% ao longo do último ano em quarto dos cinco maiores mercados de media, revela o relatório da TBG Digital, uma empresa de marketing independente especializada em meios de comunicação social.

O preço pago por cada mil «impressões» ou anúncios vistos, subiu 45% no segundo trimestre deste ano face ao homólogo nos EUA, Reino Unido, França e Alemanha.

Segundo o president executive da TBG, Simon Mansell, este é o maior aumento desde o Google. «A principal diferença é que isto está a ser motivado directamente pelo investimento das marcas e não por resposta directa. Isto representa um ponto de inflexão no mercado digital».

Também um estudo da Efficient Frontier, outra empresa de marketing digital, revela que o «custo por click» dos anúncios publicitários cresceu 22% no segundo trimester do ano face ao primeiro.

«No conjunto do ano, esperamos que o investimento em publicidade no Facebook cresça 80% face ao ano passado», afirmou Jonathan Beeston, director de marketing global da empresa.

De acordo com o responsável da TBG, longe vão os tempos em que o investimento publicitário na Internet era residual. Nos tempos que correm, os anunciantes estão mesmo a desviar verbas de outros suportes, como a televisão e os jornais, para não ficarem de fora do mundo digital.

Entre as apostas na publicidade online contam-se nomes de peso como a Coca-Cola, detentora da página publicitária mais popular do Facebook com mais de 32 milhões de fãs. Mas há também retalhistas, grupos dedicados ao entretenimento e marcas de automóvel.

Veja como será o iPhone 5, da Apple

A Apple deve anunciar o iPhone 5 em algum momento entre junho e setembro. Mas já podemos ter uma ideia das novidades que ele trará
Tradicionalmente, a Apple apresenta uma nova geração do iPhone todos os anos, durante sua conferência para desenvolvedores que acontece em junho, na Califórnia. Mas, neste ano, há dúvidas sobre a data do lançamento. O motivo é o terremoto no Japão, que teria prejudicado o fornecimento de alguns componentes fabricados naquele país.

De qualquer modo, mesmo que o novo iPhone atrase, o lançamento, ao menos nos Estados Unidos, não deve passar de outubro, para que a Apple possa aproveitar as vendas de fim de ano. Ainda não se sabe, com certeza, como será o novo celular. Mas há informações sobre ele, supostamente obtidas de fabricantes de componentes e outros parceiros da Apple, circulando na internet. 

Fonte: Eame.com.br

Um em cada dez animais de estimação tem redes sociais

Perfil do cão Beast

Um estudo realizado no Reino Unido chegou à conclusão que um em cada dez animais de estimação está no Facebook, Twitter ou YouTube. Segundo o jornal britânico Telegraph, a pesquisa ainda aponta que mais da metade de donos dos animais que moram no país partilha fotos dos seus animais nas redes sociais.

O aumento de perfis de animais de estimação em sites de relacionamento para humanos também tem acompanhado o crescimento de donos que registam os seus «pets» em redes sociais específicas para animais como Critter, Catster e Doggie Dating, que promove encontros «românticos» entre eles.

De acordo com o jornal, alguns destes sites têm arrecadado dinheiro para instituições de resgate e bem-estar dos animais. Um nova-iorquino, que possui um gato chamado Romeo, conseguiu 50 mil dólares em dois anos e, com isso, reuniu cerca de 10 mil seguidores numa das redes sociais.



Stephen Davies, especialista nestes fenómenos sociais, disse que ter animais de estimação nas redes não é tão peculiar quanto parece. «À medida que as redes sociais vão ganhando um papel cada vez mais importante nas nossas vidas, é natural que os nossos animais de estimação se tornem parte disso também», afirma, em entrevista para o jornal. «Usamos sites como Facebook e Twitter como uma extensão do nosso mundo real e quando pensamos nos nossos animais de estimação como parte da família, queremos envolvê-los também», concluiu.

Um dos animais que mais seguidores tem no Facebook é o cão de Mark Zuckerberg, chamado Beast. Já Boo, outro cão que é quase uma celebridade na Internet, tem cerca de 1,4 milhões de amigos.



Redes sociais: o que mudou na atuação online das empresas?

Desde a criação do Orkut em 2004, as redes sociais têm crescido de forma exponencial no Brasil e no mundo – recentemente, o Facebook atingiu a marca de 750 milhões de usuários. Do ponto de vista corporativo, as mídias sociais estão sendo utilizadas como um canal eficiente de relacionamento com o público, de propagação de mensagens relevantes e de esclarecimento de dúvidas. Independentemente do porte, todas as empresas podem e devem acompanhar essa movimentação para identificação de desejos dos consumidores, oportunidades e ameaças mercadológicas. Com as redes sociais, existe ainda a possibilidade de criar vínculos com esses consumidores, fidelizando clientes e demonstrando transparência da marca.

Um dos aspectos que mudou no mercado consumidor com as mídias sociais foi o poder de voz dos consumidores e, consequentemente, a visibilidade das reclamações sobre produtos e serviços. São usuários que expõem seus problemas e criticam a marca que não atenderam suas expectativas. Por outro lado, empresas com boa visão estratégica aproveitam a oportunidade para dialogar, resolvendo problemas, criando vínculos e transformando possíveis crises de imagem em um fortalecimento institucional.

Apesar de os cases com protestos tomarem muito mais espaço na mídia, diversas empresas têm conquistado consumidores nas redes sociais por suas atuações inovadoras e criativas. Uma caso, por exemplo, foi a Palm. Precisando aumentar as vendas do aparelho smartphone desenvolveu um aplicativo para o Facebook, em que os usuários realizavam um cadastro e recebiam notícias e promoções do produto. Foi enviado mensagem para cerca de 70 mil usuários cadastrados e, em apenas 3 horas, mais de 3 mil já haviam lido as mensagens. A velocidade de propagação, portanto, se dá nos dois casos, tanto nos negativos quanto nos positivos.

Outra oportunidade que surgiu com o crescimento das redes sociais foi a possibilidade de monitorar as conversas dos internautas, a fim de antecipar tendências e avaliar como está o seu nicho de mercado. Medir o que o consumidor fala sobre a concorrência ou mesmo empresas de outros segmentos permite a compreensão da audiência, fundamentando a sobrevivência a um mercado com clientes cada vez menos fiéis e cada vez mais ávidos por empresas transparentes e socialmente responsáveis.

Acima de tudo, no mundo 2.0, para se destacar é preciso ser relevante. Os usuários querem ter seus problemas e dúvidas sanados e essa é uma grande oportunidade para as empresas demonstrarem seu know how no segmento. A divulgação de conteúdo de maneira adequada a cada plataforma, com linguagem específica para o público-alvo, é uma excelente estratégia de posicionamento. Desta forma, o conteúdo compartilhado poderá ser propagado fortalecendo a imagem da marca como referência para o mercado de atuação e estreitando seus laços com seus consumidores.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Como montar uma estratégia de vendas nas redes sociais?

Com a popularização da internet no começo da década de 2000, parecia que a última fronteira para qualquer empresa seria a criação de uma loja on-line e o início de uma estratégia de e-commerce. Só que outro fenômeno surgiu e conquistou a atenção dos usuários: as mídias sociais. Ficou provado que, mais que um instrumento, a internet é uma comunidade. E que, para conquistá-la, é preciso usar as ferramentas certas. “O conceito de mídias sociais precede a própria internet”, diz Ludovino Lopes, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Mas a web amplificou o seu significado, trazendo a possibilidade de interação e colaboração.”

Hoje, não basta apenas vender, é preciso vender socialmente, praticando o que ficou conhecido como social commerce. “Esse comércio é feito de usuário para usuário”, diz Thiago Nascimento, fundador do Bloompa, plataforma social de compras. “A venda é resultado dessa interação: a empresa entra apenas como estímulo.” Mídias como o Facebook e o Twitter funcionam não só para aumentar as vendas, mas também para cativar e fidelizar clientes. Segundo Lopes, o boom das redes levou muitos negócios a usarem esses canais de forma pragmática e fria, visando somente o incremento da receita. “É preciso ultrapassar essa primeira fase, agregar valor, passar um conteúdo de relevância. Essa é a mágica da mídia social. O discurso só de venda provoca uma resposta morna”, afirma.

Seja qual for o uso das redes, a verdade é que a relação mais humanizada com os usuários pode, sim, converter-se em retorno financeiro. Na opinião de Danilo Alvarenga, diretor técnico da empresa americana de soluções em e-commerce 3dcart, o uso sistemático do Twitter e do Facebook pode levar a um crescimento de até 34% no tráfego do site de vendas da empresa.

Mas não se engane com os números animadores: antes de colocar seu empreendimento nas mídias sociais, dedique algum tempo ao planejamento e à organização do conteúdo. “Quando se publica qualquer coisa nas redes sociais, a primeira impressão é a que fica. Então tenha certeza de que a casa está arrumada antes de abrir as portas”, afirma Alvarenga. Ou seja, pesquise quais mídias funcionam para seu negócio, conheça o público que você quer atingir e defina como vai interagir com ele. A seguir, boas ações de social commerce que podem ser postas em prática para aumentar as vendas.




APOSTE NO VISUALYOUTUBE
Ter um perfil na rede de compartilhamento de vídeos pode ser útil se a empresa tiver capital para investir nesse tipo de produção. “Os vídeos têm grande impacto sobre os usuários e podem se tornar virais facilmente”, afirma Ludovino Lopes, vice-presidente da camara-e.net. Faz parte da estratégia deixar na descrição do vídeo um link que direcione o usuário ao produto anunciado, para estimular a finalização da compra. Os posts no Youtube também servem como apresentação para o consumidor conhecer o dia a dia da empresa, humanizando mais a relação entre os dois.

FLICKR
Essa rede de compartilhamento de fotos pode ser útil para provocar o interesse dos consumidores: o método mais utilizado é postar imagens de novos produtos. Propagada pelo Twitter, a estratégia de “teaser” pode alimentar a vontade de comprar até que o lançamento seja feito. Como o Youtube, também pode ser utilizado para mostrar a rotina da empresa, aproximando o consumidor.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Para inovar, e-mail abraça as redes sociais

Ferramenta mais antiga do que a web, o e-mail continua sendo muito usado para compartilhar conteúdo. Um estudo da consultoria Nielsen em conjunto com a AOL mostra que o e-mail ainda é a ferramenta principal para compartilhar conteúdo para 66% dos americanos. “O estudo indica que a atitude de compartilhar conteúdo é alimentada pelas redes sociais, mas também pelo e-mail”, diz Kristin Kovner, uma das responsáveis pelo estudo.

Entretanto, cada vez mais os serviços de e-mail precisam dividir o tempo do internauta com as redes sociais. Nos Estados Unidos, apesar de estarem em segundo lugar na preferência para compartilhar conteúdo, as redes sociais superam o e-mail em tempo gasto.

No Brasil, de acordo com a comScore, as redes sociais e os serviços de e-mail são as categorias que detêm as maiores audiências, perdendo somente para os serviços de busca. As redes sociais tiveram alcance de 85% entre os internautas brasileiros em maio de 2011, contra 75% dos serviços de e-mail.



comScore

E-mail e redes sociais estão entre os serviços mais usados pelos brasileiros

Apesar de ser unanimidade entre os internautas, o número de contas de e-mail pode ser superado pelo total de usuários de redes sociais em alguns anos, de acordo com estudo da consultoria Radicati. Enquanto o número total de contas de e-mail deve crescer 32,2% até 2015, o número de contas de redes sociais deve crescer 62,5%. Segundo o estudo, ainda não será suficiente para superar o universo de e-mails: em 2015, o mundo terá 3,9 bilhões de perfis em redes sociais contra 4,1 bilhões de endereços de e-mail.

E-mail integra rede social (e vice-versa)

Para tentar manter os usuários mais tempo conectados, as empresas experimentam integrar e-mail, redes sociais e ferramentas de mensagens instantâneas no mesmo ambiente. A versão mais recente do Hotmail, por exemplo, permite que usuários conversem com amigos do MSN por meio do próprio navegador.

O Facebook, por sua vez, fez o caminho inverso das empresas que tentam tornar seus serviços mais sociais. A rede social criou uma ferramenta própria de e-mail como parte do recurso Mensagens, plataforma de comunicação que pretende livrar o usuário de escolher qual canal de comunicação (e-mail, SMS ou chat) usar para falar com os amigos.

Apesar de oferecer um endereço de e-mail @facebook.com, o Facebook nega que seja provedor de um serviço de e-mail. “O foco está em criar uma experiência de comunicação mais simples e rápida. A compatibilidade com e-mail é um recurso para permitir que usuários do Facebook se comuniquem com quem prefere usar o e-mail tradicional”, diz Kumiko Hidaka, gerente global de comunicação do Facebook.

5 mitos sobre redes sociais corporativas



É sempre interessante ver o progresso nas atitudes corporativas e na forma como os fornecedores respondem a essa atitude quando se trata de redes sociais empresariais. Após participar dos eventos Enterprise 2.0 Conference, da UBM TechWeb, nos últimos anos, além de cobrir redes sociais para empresas, desde o início, acompanhei muitas mudanças na forma como essas mídias são vistas e nos principais desafios na hora da adoção.

Parte do desafio é superar os mitos que vêm com a tecnologia. Esses mitos ou suposições surgem como motivos para as empresa não adotarem qualquer solução de rede social. No final das contas, não passam de desculpas. Na verdade, a maior parte das suposições que escuto de empresas está errada ou desatualizada – estiveram corretas um dia.

Então, quais são os principais mitos que cercam as redes sociais corporativas e sua adoção? Aqui está meu top 5:

1. A Geração Y entende, os mais velhos, não

Tenho certeza que você já ouviu esse comentário por aí diversas vezes, vindo de fornecedores de redes sociais, analistas e empresas pensando em adotar mídias sociais empresariais. Geralmente, acontece mais ou menos assim: ‘os jovens cresceram usando essas coisas, mas os mais velhos não compreendem e preferem manter e-mail e outros sistemas legados’.

Quando escuto isso, minha vontade é de perguntar: ‘você entrou no Facebook ultimamente?’. Eu dividi meus amigos em menos de 35 e mais de 35 anos e idade parece não importar na frequência com que eles usam a rede. Na verdade, alguns dos usuários mais assíduos e que aproveitam mais as funções do Facebook têm mais de 55 anos.

Eu não me preocuparia com usuários mais velhos ‘entendendo’ rede social. Dizem que existem evidências de que os mais jovens estão deixando o Facebook e outras redes sociais. Mas dizer que os mais jovens estão partindo para alguma coisa mais nova e mais legal e que não irão mais usar redes sociais corporativas também deve virar mito.

2. É como Facebook para sua empresa

Falando em Facebook, outro mito comum ou conceito equivocado é dizer que a rede social corporativa será como o Facebook, mas com um toque corporativo. É claro que existe alguma verdade nisso, já que muitas interfaces e funções são parecidas ou até declaradamente copiadas do Facebook. Mas são coisas completamente diferentes. Um vídeo de treinamento corporativo e The Hangout são vídeos de pessoas falando e fazendo coisas, mas ninguém vai dizer que são a mesma coisa.

Outro problema com as comparações com o Facebook é que pode levar a expectativas de uso irreais.

Sim, muita gente passa muito tempo no Facebook, vendo atualizações de amigos e postando suas próprias informações. Porém, se você espera esse nível de interação entre funcionários de sua empresa em sua rede social corporativa, com certeza, terá uma decepção.

As redes sociais corporativas são, simplesmente, o próximo passo em colaboração e comunicação corporativa e você deve esperar que ela seja usada da mesma forma. Usuários podem considerá-la ferramenta vital para manter contato com colegas, colaborar e saber o que se passa na empresa. Mas eles não vão usar da mesma forma como usam o Facebook.

3. Redes sociais corporativas precisam ser viciantes

Falando em sistemas que ocupam muito tempo do usuário, provavelmente, seu negócio já tem aplicativos e sistemas que os funcionários usam regularmente. Pode ser e-mail, intranet, Google Apps ou qualquer outro aplicativo corporativo ou interface. As chances são de que seus funcionários não irão abandonar essa interface para passar mais tempo na rede social da empresa.

Com sorte, eles não vão precisar. É verdade que até pouco tempo, muitos produtos ‘enterprise 2.0′ existiam como interface web separadas, mas muitos deles estão adotando métodos para facilitar a incorporação de suas interfaces e informações com outras ferramentas.

Dessa forma, usuários podem atualizar status, novos conteúdos e outras formas de comunicação pela rede social enquanto realizam o trabalho diário. A rede social não precisa ser viciante, mas precisa estar bem conectada.

4. Redes sociais não são seguras

Outra reclamação recorrente é que a empresa não pode adotar um desses sistemas porque eles não são seguros. A comunicação da empresa pode ser comprometida, arquivos sigilosos podem ser perdidos ou roubados e o cumprimento das regulamentações será impossível.

Todas essas preocupações são legítimas, mas não mais preocupantes do que para qualquer outro aplicativo corporativo, seja e-mail, gerenciamento de documentos ou CRM. A segurança de um produto depende do que ele oferece e de como a empresa o implanta, e não da categoria do produto em si.

Se olharmos para as ofertas de redes sociais corporativas atuais, veremos um bom conjunto básico de opções de segurança, como se encontra em qualquer produto corporativo. Incluindo login único, integração com diretórios e VPNs da empresa e a opção de rodar o produto dentro do firewall da companhia ou em modo SaaS.

Muitos produtos oferecem, também, controle mais refinado sobre comunicação e compartilhamento de arquivos que podem ajudar a rastrear como as informações são criadas e usadas, mas também garante que apenas pessoas autorizadas acessem as informações.

5. Os negócios não precisam de rede social corporativa

É verdade que nenhum negócio precisa de uma rede social, mas, provavelmente, é verdade, também, para 80% das tecnologias corporativas disponíveis hoje em dia. São poucos os produtos que as empresas realmente precisam. Mas isso não significa que as redes sociais corporativas não sejam úteis ou até essenciais para muitos negócios. Da mesma forma como as redes sociais públicas mudaram a forma como as pessoas se conectam e interagem, a rede social corporativa pode ter grande impacto na produtividade e colaboração do funcionário.

O conhecimento constante de tudo em que colegas e grupos trabalham, quais as questões-chave do dia na empresa e quem são os especialistas em certos assuntos pode ajudar e muito.

Mitos e suposições não vão definir o destino da rede social corporativa da sua empresa. No final, ter um bom plano de implantação e garantir que a rede seja desenhada para facilitar e agradar os usuários será um fator decisivo no sucesso de sua rede social e de sua empresa.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Aplicativo para Facebook roda em todos os telefones


Aplicativo para Facebook roda em todos os telefones. Se você tem um Smartphone com Android ou IOS, já desfruta a bastante tempo das maravilhas da internet móvel e seus aplicativos espertos. Entre os aplicativos, tenho certeza que você tem um lugar todo especial para o o Facebook, a maior rede social do mundo, e que provavelmente agrega todos os seus amigos, familiares, namorada e quem sabe, até o seu cachorro.
Certo?
Se você respondeu que não, provavelmente você tem um telefone mais simples e comum, não tão caro e que não roda aplicativos. E assim, você acaba ficando de fora de toda essa inclusão digital móvel.
Mas o Facebook pensou em você, e nos milhões de outros usuários que não possuem um aparelho top de linha! E agora a festa chegou também para o seu celular! Aliás, a mais de 2500 modelos diferentes!
O aplicativo é bem similarao disponível para iPhone e Android, porém, mais simples. Se você quiser instalá-lo, basta possuir um telefone que consiga instalar aplicativos em Java, linguagem mais comum de programação.
Se quiser acessar, entre na página www.facebook.com/FacebookMobile e veja como instalar. Mas lembre-se: você precisa de um pacote de dados para começar a se divertir!

A influência das mídias sociais

Na era das redes sociais estamos acostumados a receber uma avalanche de informações a todo instante e isso, cada dia mais, se torna algo normal e parte da rotina de cada um. Todos nós já clicamos num link recomendado por um amigo e passamos adiante alguma informação por nos identificarmos e por achar que valia a pena mais pessoas terem acesso, não é mesmo?

Muito além de permitir a socialização com amigos e de receber e propagar informações, as mídias sociais também se tornaram uma ponte entre muitas pessoas que jamais teriam a oportunidade de se conhecer pessoalmente se não fosse através deste meio. Quantos de nós conhecem a Lady Gaga pessoalmente? Ou então o presidente dos Estados Unidos ou até mesmo o Papa? Fazendo uma delimitação nacional: quantos de nós são amigos reais de pessoas como Ronaldo e Ivete Sangalo? O ex-jogador de futebol possui quase 2 milhões de seguidores no Twitter e a cantora possui mais de 3 milhões de pessoas que acompanham seus posts!

Qual é o tipo de influência que uma pessoa famosa exerce através das mídias sociais? Que tipo de informação alguém que possui tantos admiradores e seguidores pode propagar e fazer com que os outros absorvam? Recentemente, o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, divagou sobre este assunto lançando um desafio àqueles que o seguem no Twitter – são cerca de 1 milhão e 700 mil pessoas. Ele quis testar seu poder de influência e ao mesmo tempo verificar se seus seguidores acatariam uma “ordem” sua de seguir uma pessoa escolhida aleatoriamente por ele. Funcionou: o perfil escolhido passou de 180 seguidores para 800 em cinco minutos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Facebook avança no Brasil e já é líder em 119 países

O Facebook, rede social online criada por Mark Zuckerberg, teve um crescimento de mais de 100% no Brasil nos últimos seis meses e já é o líder entre os sites de rede social em 119 países do mundo, segundo serviços de monitoramento de tráfego.
Um mapeamento do tráfego de sites de rede social feito pelo designer gráfico e especialista em mídias sociais italiano Vicenzo Cosenza, que analisou 134 países em todo o mundo entre 2009 e 2011, mostra que o site americano ganhou terreno nos últimos meses e caminha para a hegemonia global.

Nos últimos dois anos, além de dobrar o número de usuários no Brasil e ameaçar o último reduto do Orkut, o Facebook alcançou a liderança em 38 novos países. Atualmente, uma em cada nove pessoas utiliza o serviço no mundo.
"Em 2009, havia 17 redes sociais online entre as mais populares no mundo. Hoje, há somente 9. Sites com ambições globais como o MySpace e o Friendster foram destruídos pelo

Facebook, a adesão a ele foi impressionante", disse Cosenza à BBC Brasil. Segundo Cosenza, no final de 2009, o Facebook ultrapassou o Orkut na Índia, onde este era a rede social mais popular. E ele afirma que o mesmo deve acontecer no Brasil, último país onde o Orkut ainda é o site mais visitado do gênero, nos próximos meses.
De acordo com o Social Bakers, serviço de estatísticas do Facebook, o número de usuários brasileiros do serviço cresceu 133% nos últimos seis meses. Com 21 milhões de usuários, o Brasil se tornou o nono país do mundo e o primeiro país da América do Sul em presença no site, que já tem cerca de 750 milhões de usuários no mundo. Na América Latina, a rede social online já é líder em pelo menos 19 países.

Mas o crescimento do Facebook levanta questões entre analistas sobre o acúmulo de dados pessoais dos usuários em uma só plataforma, segundo o pesquisador Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar). "O risco que ele (o Facebook) oferece é diretamente proporcional à quantidade de oportunidades que está criando com esta facilitação de conexões", disse Meira à BBC Brasil.

Presença do Brasil
A adesão dos brasileiros ao Facebook é confirmada pela empresa de pesquisa de dados americana ComScore. Entre maio de 2010 e maio de 2011, o número de visitantes do site cresceu 172% no Brasil, contra somente 20% do Orkut.
A visualização de páginas do Facebook também cresceu 615% em um ano, enquanto no Orkut, elas caíram 9%. De acordo com o serviço de monitoramento de tráfego na internet Alexa, uma das fontes utilizadas por Vicenzo Cosenza em sua análise, o Facebook já é o terceiro site mais visitado no Brasil. O Orkut estaria em sétimo lugar.

No entanto, o serviço Google Trends e a comScore ainda registram o Orkut à frente do Facebook em visitas e pageviews no país. "Os serviços de monitoramento usam metodologias diferentes, mas o que temos que considerar é a tendência principal. Acredito que, nos próximos meses, o Facebook deverá superar o Orkut no Brasil. Observei o mesmo tipo de ascensão na Índia", disse Cosenza.
Atualmente, segundo o Alexa, o Facebook é o site mais visitado em 15 países, que incluem México, Argentina, Peru, Chile Egito e Grécia. Nos Estados Unidos e na maior parte da Europa, ele fica em 2º lugar, atrás do Google.

Segundo Gustavo Pereira, gerente de operações da Bites, consultoria especializada em redes sociais, o aumento do número de brasileiros no site criou uma demanda maior de ações publicitárias e anúncios no Facebook pelas empresas. "O Facebook está em uma curva ascendente e, por causa da maneira como é organizado, dá mais visibilidade a ações publicitárias do que o Orkut. O Orkut tem mais usuários do Brasil e é importante, mas tem uma estrutura mais engessada, que torna o trabalho das empresas mais difícil", disse Pereira à BBC Brasil.

Monopólio de informações
Silvio Meira diz que a evolução do Facebook, com uma oferta cada vez maior de aplicativos e serviços, explica a rápida escalada mundial do site, que já eliminou importantes concorrentes deste a sua criação, em 2004. "Eles evoluíram mais rápido do que todo mundo. Vaporizaram o MySpace numa capacidade nunca vista simplesmente porque souberam criar e desenvolver uma oferta que não existia antes", diz.
O MySpace, que chegou a ter 300 milhões de usuários e foi a rede mais popular do mundo antes do Facebook, foi uma das principais vítimas da migração de usuários e, consequentemente, de publicidade para o concorrente. Em 2005, o serviço foi comprado pela empresa NewsCorp., do magnata da comunicação Rupert Murdoch, por US$ 580 milhões (R$ 904 milhões). Mas a partir de 2008, o MySpace começou a sofrer o impacto do sucesso do Facebook. No início do mês de julho, com cerca de 70 milhões de usuários, o site foi vendido por US$ 35 milhões para uma empresa de publicidade.
Na última quarta-feira, Mark Zuckerberg anunciou seu novo serviço de vídeo chamadas, em associação com o Skype. A funcionalidade era um dos carros-chefe do concorrente Google+, o novo site de rede social do Google, que foi lançado na última semana.

Para Meira, os dados sobre o crescimento do Facebook no mundo indicam que ele está a caminho da hegemonia no mercado das redes sociais online. Isso pode dar à empresa, de acordo com o pesquisador, um controle sem precedentes de informações valiosas sobre os usuários. "O Facebook sabe as redes das quais eu participo e, mesmo sem invadir a minha rede explicitamente, consegue saber exatamente quem eu sou ao analisar as conexões com pessoas e serviços que eu faço dentro dele."
"O risco é que ele (o Facebook) se torne um verdadeiro monopólio não só de informações pessoais, mas das conexões entre as pessoas. Se isso acontecer, será preciso encontrar uma maneira de fazer com que as informações sobre o usuário sejam portáteis, para que ele possa levá-las para a rede social que quiser", afirmou o pesquisador

Redes Sociais. A nova arma das empresas

As estratégias empresariais nas redes sociais são predominantemente empíricas: um pequeno grupo inicia a experiência, depois outro e outro. É um processo isolado, não havendo ainda nem coordenação nem partilha de resultados. E muitas vezes, apesar de inicialmente haver uma estratégia clara, acaba por perder-se o foco.

A "Harvard Business Review" analisou as práticas e as estratégias de cerca de 1100 empresas internacionais, entrevistando 70 empresários. O estudo revelou diferentes resultados, dependendo da audácia e do tipo de objectivos pretendidos. As conclusões finais foram divididas em quatro grandes grupos: previsibilidade; criatividade; globalização e inovação.

Previsibilidade Este tipo de abordagem está limitado a uma área específica, como o contacto directo com o cliente. E é perfeito para empresas que jogam pelo seguro. A equipa responsável pela divulgação da Clorox''s nas redes sociais fez um brainstorming entre vários clientes e a empresa, com o objectivo de criar um novo molho para saladas. Para isso utilizou um quiz (um teste) com a pergunta "Estamos a trabalhar no produto x. Quais são as características que pretende incluir?" O cliente subia de nível à medida que ia sendo inovador. O resultado foi que num único dia a empresa encontrou os componentes de um novo molho para saladas através da contribuição de cinco opiniões, poupando dinheiro e, sobretudo, tempo.

Criatividade Neste caso, o principal objectivo é ouvir os empregados, utilizando as redes sociais Twitter e Facebook. A EMC, empresa de armazenamento de informação online, dá especial atenção à forma como os seus 40 mil funcionários usam as redes sociais, a partir da criação de uma plataforma interna experimental - o EMC/ONE. Libertou-se da dependência das redes externas, ajudando os funcionários a aprofundar conhecimentos sobre os projectos a que estavam agregados.

Len Devanna, director da equipa de estratégia social, defende que, através da criação de uma rede interna à imagem do Twitter e do Facebook, é possível cometer erros e corrigi-los antes de os produtos serem comercializados. Com a plataforma EMC/ONE foram poupados 40 milhões em fornecedores externos.

Globalização O movimento Fiesta, da Ford, ilustra bem este tipo de estratégia, que depende de uma estreita colaboração a vários níveis e inclui participações externas à empresa. A Ford seleccionou 100 candidatos através de um concurso online, tento em conta os indivíduos com o maior número de seguidores nas redes sociais. Estes conduziram um Ford durante seis meses. A única exigência era a de publicarem regularmente posts (comentários) descrevendo as suas experiências, fomentando a discussão e a promoção da marca. No final, cada participante tinha mais de 60 mil mensagens publicadas, que renderam milhões de cliques e 4,3 milhões de visualizações no YouTube. Esta campanha de 5 mil dólares (3,5 mil euros) proporcionou o relançamento do modelo Fiesta no mercado americano, obtendo o mesmo resultado de uma campanha tradicional de dezenas de milhões de dólares.

Inovação Esta abordagem permite às empresas melhorarem a forma como negoceiam. É aqui que a plataforma Cisco está inserida. O mais interessante é que se trata de um misto de YouTube e Facebook para empresas que facilitam a colaboração interna e externa e a descentralização de decisões. Pode-se partilhar vídeos de uma forma segura dentro da empresa, privilegiando a formação e possibilitando a videoconferência através de streaming (fluxo contínuo de informação). Além disso, existe interacção entre a lista de contactos da empresa e o Facebook de cada empregado, permitindo a partilha de informação entre equipas dispersas.

Conheça 10 redes sociais online que exploram nichos e crescem


Inaugurado em 2007, o Tumblr é uma espécie de Twitter de imagens, onde os usuários criam blogs para compartilhar referências visuais e conversar entre si. É possível acompanhar as postagens dos blogs selecionados em uma linha do tempo, como no Twitter
Foto: BBC Brasil/Reprodução
Sites de rede social que exploram nichos têm conseguido crescer, paralelamente ao Facebook, reunindo usuários com interesses comuns e investindo em funcionalidades específicas.
Plataformas sociais mais abrangentes, como Orkut, o Facebook e o Windows Live Profile, ligado ao serviço de mensagens MSN, são os líderes entre os usuários brasileiros, mas sites menos conhecidos tem ganhado espaço.
Para analistas de mercado, a atuação de empresas em diversos sites de rede social com públicos e funcionalidades específicas se tornará mais importante, na medida em que eles conquistam mais usuários.
"A relevância das redes para os negócios depende mais da identificação das pessoas com elas e do nicho que elas atingem. Em alguns casos, Tumblr ou Twitter podem ter importância muito maior do que o Facebook", diz Luis Fernando Santos, gerente de mídias sociais da consultoria de marketing digital Predicta.
Conheça os principais sites:
Twitter: O microblog, que permite compartilhar mensagens e links em até 140 caracteres, já ultrapassou a marca de 200 milhões de usuários em todo o mundo e ocupa o segundo lugar entre as redes mais populares em países como Austrália, França, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos. Foi criado em 2006. A Comscore estima que o site é o quarto site de rede social mais acessado do Brasil.
LinkedIn: Um site social específico para profissionais em busca de contatos e oportunidades. Permite disponibilizar o currículo na internet, recomendar colegas e se comunica com outros serviços como o Twitter. Criado em maio de 2003, o Linkedin já ultrapassa a marca de 100 milhões de usuários, segundo o blog da empresa. É o 11º site mais acessado nos Estados Unidos, segundo a empresa de monitoramento de tráfego Alexa. Segundo a Comscore, o LinkedIn é o sexto mais acessado do Brasil entre as redes sociais.
Tumblr: Inaugurado em 2007, o Tumblr é uma espécie de Twitter de imagens, onde os usuários criam blogs para compartilhar referências visuais e conversar entre si. É possível acompanhar as postagens dos blogs selecionados em uma linha do tempo, como no Twitter. O site já é o 25º mais acessado nos Estados Unidos e o 45º do mundo, de acordo com a Alexa. Tem cerca de 20 milhões de usuários. Trata-se do oitavo site de rede social mais acessado do Brasil, de acordo com a Comscore.
Flickr: A rede permite que cada usuário compartilhe fotografias, comente as fotos de outros usuários e participe de grupos de discussão. Desde 2004, o site acumulou cerca de 5 bilhões de fotos feitas por quase 60 milhões de usuários, segundo seus próprios dados. É o 31º site mais acessado no mundo.
Last.fm: Segundo seus criadores, o Last.fm é a maior rede social online de música do mundo, com mais de 30 milhões de usuários. O site possui um sistema de recomendação de músicas, que faz um perfil do gosto musical de cada pessoa com base nas músicas que ela ouve em seu computador, dispositivo portátil ou em rádios online. O perfil é disponibilizado na rede social e pode ser compartilhado em sites como Twitter e Facebook e comentado por outros usuários. Foi criado em 2002.
Foursquare: A rede social online se baseia em um aplicativo para celulares e dispositivos móveis. Cada usuário faz um "check-in" no lugar onde está e pode fazer comentários e interagir com outras pessoas que estejam perto. O Foursquare pode ser integrado a sites como o Facebook e o Twitter e cresceu rapidamente desde sua criação, em 2009. Em junho de 2011, atingiu a marca de 10 milhões de usuários.
Instagram: A rede social de compartilhamento de imagens nasceu a partir de um aplicativo para iPod e iPhone, que permite aplicar efeitos retrô nas fotografias feitas com estes dispositivos. A partir daí, os usuários podem compartilhar suas imagens em um portfólio virtual e em outros sites similares. Desde seu lançamento, em 2010, o serviço acumulou cerca de 5 milhões de usuários.
Goodreads: É uma das principais redes sociais para leitores, com cerca de 4 milhões de usuários registrados. Nele, as pessoas podem criar suas próprias estantes virtuais, com livros que já leram, que estão lendo e que pretendem ler, além de fazer resenhas dos livros e recomendá-los para amigos. Foi criado em 2006.
DeviantART: Criado em 2000, o site é considerado a maior rede social online para artistas, com 12 milhões de usuários. Nele, é possível exibir de diversos tipos de trabalhos artísticos, desde ilustrações a animações de computador. Os participantes podem comentar os trabalhos alheios e selecioná-los como "favoritos", além de criarem grupos de discussão e diários. O site é o 98º mais visitado nos Estados Unidos.
LinkedIn: Um site social específico para profissionais em busca de contatos e oportunidades. Permite disponibilizar o currículo na internet, recomendar colegas e se comunica com outros serviços como o Twitter. Criado em maio de 2003, o Linkedin já ultrapassa a marca de 100 milhões de usuários, segundo o blog da empresa. É o 11º site mais acessado nos Estados Unidos, segundo a empresa de monitoramento de tráfego Alexa. Segundo a ComScore, o LinkedIn é o sexto mais acessado do Brasil entre as redes sociais.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Intel e Toshiba criam filme com auxílio das redes sociais


A Intel e a Toshiba juntaram-se para lançar nesta segunda-feira uma campanha de colaboração para produzir um filme. A obra Inside está sendo feita de forma "social" e "colaborativa", segundo as companhias.
A seleção de atores já foi feita por meio das mídias sociais. Além disso, a ideia do filme é buscar um novo gênero de interatividade e entretenimento 'social' por meio de sites como o Twitter e o Facebook. O Inside foi dirigido por DJ Caruso e, segundo a Toshiba e a Intel, produzido por mentes "líderes" em Hollywood, tecnologia e mídia social.

"O Inside permite que eu dirija não só os atores, mas a audiência também. O filme social está em uma fase experimental e colaborações como essa ajudarão a trazer novos conceitos, oportunidades e ideias ao mundo do entretenimento", disse Caruso em comunicado à imprensa.
No filme, a protagonista Emmy Rossum faz o papel de Christina, uma garota de 20 anos trancada em uma sala apenas com um laptop Toshiba com processador Intel Core i7 e com uma conexão não-rastreável de internet. Incapaz de saber onde está ou qual seu destino, Christina usa o laptop para mobilizar sua rede social, entrando em contato com amigos, família e qualquer um que possa ajudá-la a escapar do cativeiro.
Os espectadores do filme são incentivados a se conectar com Christina nas redes sociais, postando conselhos no Facebook e no Twitter. A equipe de edição, liderada por Josh Bodnar, vai incorporar os melhores posts de sugestões à obra.

Alguns espectadores também poderão ser escolhidos para um papel por meio do YouTube numa competição que começa nesta segunda-feira e vai até dia 20 de julho. A postagem de vídeo será incluída no filme e o vencedor terá seu nome nos créditos de Inside.
"Com o Inside, a ideia foi trazer à audiência uma experiência única e atraente", afirmou Ron Smith, vice-presidente de marketing da Toshiba America. Para saber mais sobre o filme e participar acesse a página no Facebook (facebook.com/theinsideexperience) ou o site do Inside (theinsideexperience.com).

terça-feira, 5 de julho de 2011

Skype no Facebook a partir de amanhã?


O Facebook marcou um evento para amanhã no qual irá apresentar "algo espectacular". As palavras empregues funcionaram como um rastilho para um vasto de leque de especulações, mas há uma que tem ganhado particular força: a de que será apresentada a integração com o Skype.

A hipótese é defendida, por exemplo, pelo blog especializado TechCrunch, que já tinha avançado que seria de esperar que o novo produto do Facebook tivesse uma forte componente de desktop - a avaliar pelo número de contratações de profissionais nesta área que estaria a levar a cabo. Agora, uma fonte com conhecimento da parceria desvendou detalhes.

Segundo contou ao blog, a rede social irá lançar uma nova funcionalidade que vai permitir aos utilizadores do Facebook fazer chamadas de voz e vídeo sobre IP, recorrendo para isso à tecnologia do Skype.

A ferramenta será baseada na Web, sendo suportada no browser, mas incluirá também uma componente dedesktop, adiantou a mesma fonte, sem esclarecer se a utilização implicará ou não o download de algum software ou se apenas funcionará em computadores onde o Skype esteja instalado.

Certo é que a ferramenta oferecerá uma forte integração entre os dois produtos e, da perspectiva do utilizador, será uma experiência associada ao browser - que deverá ser capaz de fazer com que os membros do Facebook passem ainda mais horas no site, quando este, para além da troca de mensagens escritas, passar a permitir também comunicação por voz e vídeo.

Para o Skype, a parceria pode resultar um aumento significativo da base de clientes, numa altura em que o Facebook conta com mais de 750 milhões de utilizadores e serviço de voz sobre IP ainda não vai além dos 170 milhões.

As empresas já tinham trabalhado juntas para integrar funcionalidades do Facebook no Skype e existe também uma aplicação do serviço de comunicações para a rede social, o SkypeMe, que conta com 36.516 utilizadores activos por mês, segundo os números divulgados na página da aplicação.

Dono do Facebook é o mais seguido em rede social do Google


Zuckerberg conseguiu ultrapassar os donos do Google
Mark Zuckerberg, criador do Facebook, é o dono do perfil com o maior número de seguidores na nova rede social do Google,o Google +, com mais de 29.500 seguidores. Zuckerberg ultrapassou até mesmo o executivo-chefe do Google, Larry Page, que possui 19,8 mil seguidores.
A lista de usuários mais seguidos no Google + é, por enquanto, dominada por funcionários do Google, como Vic Gundotra, diretor de mídias sociais da empresa e principal responsável pelo Google+, Sergey Brin, cofundador da companhia, e Matt Cutts. E também jornalistas de tecnologia, como Robert Scoble, Leo Laporte, MG Siegler e Gina Trapani.
O projeto de mais de um ano do Google, conduzido por Gundotra, é a resposta da empresa para o Facebook. 

Segundo Gundotra, a maioria dos serviços de mídia social (leia-se: Facebook, Twitter) não foram bem sucedidos com listas de amigos, porque eles foram concebidos como agregar todas as pessoas em um produto ao invés de dividi-las em grupos, como são feitas as relações sociais na vida real.

A empresa afirma que o objetivo do Google+ é “fazer com que a conexão entre as pessoas na web seja mais parecida com a da vida real”. 

Entre as ideias novas, está a criação de círculos de amizade, para facilitar a troca de mensagens 

- Fica fácil colocar seus amigos da balada em um círculo, seus pais em outro e seu chefe em um círculo só dele, exatamente como na vida real. 

Outra novidade da rede social é a criação de chats por vídeo, chamado de Hangouts. Por meio dele, será possível o internauta avisar aos amigos que está online e ver quem aparece para o chat. 

Pela função Sparks, a rede procura vídeos e artigos de que o usuário possa gostar para ele poder ler, assistir e compartilhar com seus amigos. E pelo Huddle é possível ainda transformar várias conversas em um simples chat em grupo.