quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Facebook afirma ter resolvido problema com cookies

O Facebook admitiu a existência de um problema com os cookies da rede social, tal como relatado por um blogger australiano, mas garante que a situação já está resolvida

Em causa está uma falha no sistema de cookies do Facebook, que fazia com que fosse possível monitorizar os utilizadores da rede social, mesmo que tivessem feito logout.

O caso foi relatado por Nik Cubrilovic no seu blogue oficial, onde um suposto engenheiro da rede social negou a acusação num comentário ao texto.

Nesse comentário o alegado funcionário da empresa defendeu que«geralmente, ao contrário de outras grandes empresas da Internet, nós não temos interesse em monitorizar as pessoas».

Dias depois a rede social de Mark Zuckerberg admitiu o problema, que afectou três cookies.

Em comunicado citado pela BBC o site explica que «não houve qualquer problema segurança ou violação de privacidade. O Facebook não guardou ou utilizou qualquer informação que não devia».

Na mesma nota o Facebook refere que recorre a cookies, «tal como todos os sites que personalizam conteúdos e tentam dar aos utilizadores uma experiência segura».

Segundo a empresa «três destes cookies [que surgiram] nos computadores de alguns utilizadores inadvertidamente incluiam identificadores únicos quando o utilizadoor saía do Facebook. Contudo, não guardámos esses identificadores. Por isso não podiamos ter utilizado a informação para monitorizar ou qualquer outro objectivo», refere a mesma nota enviada à estação britânica, onde o site esclarece ainda ter resolvido a questão.

Nik Cubrilovic já actualizou o blogue, afirmando que «o Facebook alterou o que quiseram mudar na questão do logout», mas sublinha que «eles querem manter a possibilidade de monitorizar os browsers depois do logout por razões de segurança e spam».

O blogger australiano admite desconfiar da rede social ao referir que «eu continuo a recomendar os utilizadores a limparem os cookies ou utilizarem um browser separado».

Quatro em cada 10 brasileiros são usuários de redes sociais, diz pesquisa

Um total de quatro em um grupo de 10 brasileiros são usuários de redes sociais, segundo uma pesquisa realizada pela GfK. O estudo indica que 43% da população do país está presente em plataformas como Orkut, Facebook, Twitter ou Youtube. Outra informação relevante apontada pelo levantamento é que a maioria dos usuários destes sites de relacionamento são pertencentes às classe AB (53%), enquanto CD representam 33% do total.

A interação com as marcas nestas plataformas também foi um ponto verificado pela GfK,que entrevistou 1.000 pessoas nas regiões metropolitanas de Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Goiânia, Brasília e Manaus. Segundo a pesquisa, 27% dos internautas utilizam as redes sociais para pesquisar informações sobre alguma marca e 17% costumam fazer recomendações. Já realização de críticas ou elogios relacionados a alguma empresa é citada por 4% dos entrevistados.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Google+ sobe ao oitavo lugar no ranking de redes sociais, aponta Hitwise

Tráfego cresceu 1.269% depois que rede foi aberta ao público; classificação leva em conta número de visitas ocorridas na semana passada.

O tráfego explodiu no Google+ depois que a rede social foi aberta ao público, crescendo 1.269% em uma semana e fazendo dela a oitava maior rede social da Internet, segundo a empresa de métricas web Hitwise.

O Google+ saltou do 54.º site mais visitado para o oitavo, recebendo aproximadamente 15 milhões de visitas em uma semana. O número pode ser até maior, já que a Hitwise não inclui dados de tráfego móvel ou da barra de notificações Google.

Quando a Google abandonou o acesso por convites na quarta-feira (21/9), abrindo o Google+ para todos os interessados, a rede social chegou a ser a terceira maior por alguns momentos. O site agora está atrás do MySpace, que teve 16,3 milhões de visitas, e do LinkedIn, com 17,8 milhões de visitas na semana encerrada em 24 de setembro.

O Google+ ainda fica muito atrás do primeiro e do segundo lugar no ranking. O Facebook lidera o pelotão com 1,7 bilhão de visitas na semana, seguido pelo YouTube, com pouco mais de 530 milhões. O Twitter aparece em terceiro, com 33 milhões de visitas em uma semana.

O crescimento rápido do Google+ desde seu lançamento em julho até a semana passada “ilustra como pode ser rápida a passagem da fase de ‘inovador’ e de ‘early adopter’ para ‘early majority’ e ‘late majority’”, afirmou a diretora de pesquisas da Hitwise, Heather Dougherty, no blog da empresa. Ela também destacou que os “early adopters” ainda respondem por uma boa parte do tráfego do Google+.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Facebook: cronologia do utilizador divide críticos


O Timeline (cronologia) foi anunciado a semana passada na conferência de programadores F8 e vai mudar o Facebook tal como o conhecemos.

Trata-se de uma linha cronológica ao longo da qual toda a vida de um qualquer utilizador da rede social pode ser compilada desde a entrada no Facebook, mas é possível ir mais longe e contar a sua história desde a nascença.

O Timeline está associado a outra nova funcionalidade da maior rede social do mundo, as Smart Lists (listas inteligentes), que passam a compilar automaticamente os seus contactos de forma a dar mais possibilidades de partilha.

Redes sociais segmentadas: alternativa a grandes comunidades

O que a My developer Works, rede social para desenvolvedores da IBM, tem a ver com a Nike Run, comunidade da Nike para corredores? As duas são segmentadas e visam a agrupar pessoas com interesses comuns para permitir discussão estruturada, troca de experiência e de opinões.

Porém, muitas vezes essas redes sociais segmentadas acabam tendo um público alvo estranho, como animais de estimação, pessoas que estão presas, mulheres que querem implantes de silicone gratuitos e procuram homens que façam doações e amantes de bigodes. O especialista Flávio Horta, diretor da Digitalks, acredita que essas páginas têm um grande valor. “O que acontece é que muitas vezes [a rede] acaba sendo estranha para o grande público, mas ela é muito relevante para o publico específico. Tem uma para mulheres que fazem academia, onde acontecem discussões em que um homem não se encaixaria.”

Segundo ele, a tendência é esse setor ter mais adeptos e estimular a relação entre “desconhecidos”. “Tende a crescer muito, assim como as grandes redes sociais. Uma não anula a outra. As redes sociais maiores é para ser amigo de quem é seu amigo de verdade. É uma extensão da vida real na vida virtual. Já nas segmentadas você adiciona pessoa que não conhece para discutir eventos específicos.”

E se engana quem acredita que o conteúdo direcionado diminui o número de usuários. Horta afirma que muitas vezes as informações divulgadas pelos participantes têm mais relevância do que as divulgadas em redes maiores. “O que mais atrai os usuários é o conteúdo. Muitas vezes o participante tem mais credibilidade do que o conteúdo da rede social, porque é uma troca de experiências.”

Crie a sua

O Ning é uma boa plataforma de desenvolvimento de redes sociais e indicada pelo especialista para as pessoas que querem criar seu espaço. Mas também existe uma alternativa.

“Ning é uma ótima plataforma, fácil de usar, muito simples e se for uma empresa, pode usar essa plataforma, mas dependendo do tamanho como a da IBM e da Nike, eles utilizam plataformas próprias. A quantidade de features é que vai determinar se o desenvolvedor utilizará o Ning ou desenvolvimento próprio.”

Micro e pequenas empresas vêm nas redes sociais uma oportunidade para incrementar suas ações de marketing


O sucesso das redes sociais no Brasil é algo crescente e uma boa parte das grandes empresas já pegou carona nessa onda. Com mais de 30 milhões de usuário no país, o Facebook segundo pesquisas, já ultrapassou o Orkut, desbancando a hegemonia dessa rede social do Google no Brasil. Porém, a novidade nisso tudo fica por conta das micro e pequenas empresas que estão aderindo às redes sociais, e utilizando as ferramentas que elas oferecem para incrementar as suas ações de marketing.

A empresa B2B Comunicação, que também atua nas redes sociais criando, promovendo e gerenciando perfis, percebeu a necessidade dessas micro e pequenas empresas. Criou então, estratégias específicas para aumentar o fluxo de seguidores desse segmento de clientes. Como por exemplo, os concursos culturais, que geram um grande número de acessos nas páginas do Facebook e Twitter das empresas, e servem como vitrine para promover os seus produtos e serviços. E também os blogs corporativos, que trazem matérias semanais com opiniões de especialistas, profissionais e diversos assuntos que atraem leitores, possíveis clientes e claro, seguidores.

A empresária Ana Simões aderiu às redes sociais logo no começo das atividades de suas empresas: “Tanto na A&S Importadora como na loja Coisas Criativas, senti a necessidade desde o começo de estar presente nas mídias sociais. Acredito que hoje as empresas não podem caminhar pela internet de modo introvertido. Elas precisam procurar cada oportunidade de interação com seu público. Nas redes sociais, é possível trocar experiências sobre serviços, produtos, sites, ou seja, as redes se tornaram verdadeiras formas de comunicação entre consumidores e marcas. E também porque é uma ótima exposição para minha empresa e para os meus produtos, então acaba se tornando uma excelente estratégia de marketing, além de caber no bolso”.

É importante lembrar que, toda a ação feita nas redes sociais, seja por micro, pequenas, médias ou grandes empresas, precisa sempre ser elaborada estrategicamente e muito bem pensada, para que não se transforme em “obesidade de informação”, ou até mesmo em uma imagem negativa para a marca. Empresas especializadas em ações para redes sociais podem ajudar a criar ótimas campanhas, de acordo com o público, tema e outros fatores, por isso, sempre que possível, é interessante consultar um especialista para não fazer feio com os seus fãs e seguidores na rede.

Sobre a B2B Comunicação

A B2B nasce com a mesma mente inovadora e a ousadia dos empreendedores modernos. O sucesso das novas tendências da comunicação corporativa é refletido no boom das novas plataformas como o Twitter e o Facebook, que já ultrapassou a marca de 30 milhões de usuários no Brasil. A B2B embarca nas fantásticas oportunidades de negócio que as Redes Sociais oferecem a quem aposta nas novidades da comunicação corporativa. Apostamos na comunicação direta com as pessoas porque queremos saber o que elas têm a dizer, queremos ouvir, entender o público de nossos clientes e dessa maneira realizar sempre as melhores ações.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Facebook anuncia mudança e aposta em mais conteúdo


O Facebook anunciou ontem mudanças que pretendem alterar a forma como os usuários compartilham conteúdos como música, filme e notícias na rede social. A página principal dos perfis dos usuários também vai ganhar uma mudança completa para permitir publicar fotos, textos e marcar eventos de acordo com o ano ou o mês que ocorreram.
O Facebook ainda confirmou que fez acordos com empresas de conteúdo (entre elas Hulu, Spotify, Washington Post, Wall Street Journal, Guardian, Nike, IMDB, Soundcloud, The Daily e Netflix) para lançar uma nova forma de compartilhar conteúdo na rede social.
As mudanças foram anunciadas pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, durante a conferência de desenvolvedores da rede social, chamada F8. O encontro aconteceu em San Francisco, na Califórnia, próximo à sede da empresa, em Palo Alto.
Segundo Zuckerberg, agora os usuários vão conseguir “não apenas ‘curtir’ um filme, elas poderão ‘ver’ um filme”. As atualização na plataforma de publicação de conteúdo de outros sites vão incluir verbos diferentes, como ‘assistir’, ‘ouvir’, ‘ler’, ‘caminhar’, etc., a maioria relacionados ao conteúdo de empresas de mídia parceiras do Facebook no lançamento da novidade.
Usuários que estiverem assistindo a um filme no Netflix, por exemplo, podem, se quiserem, usar o aplicativo da Netflix no Facebook para dizer aos amigos o que estão vendo, e eles poderão assistir o filme juntos. Outro parceiro citado foi o Spotify, site de música que não está disponível no Brasil. No aplicativo, usuários poderão escutar as mesmas músicas que seus amigos estiverem ouvindo, ao mesmo tempo. As atualizações dos aplicativos vão aparecer em uma nova barra lateral batizada de “ticker”.
De acordo com Zuckerberg, a novidade vai permitir que um aplicativo publique uma atividade automaticamente, sem que o usuário tenha de clicar sempre em “aceitar”. “O Spotify não vai precisar me avisar toda vez que quiser adicionar uma coisa nova”, disse.
Zuckerberg afirmou esperar que um dia, todos os aplicativos sejam sociais, embora reconheça que alguns sejam mais que os outros, como os games que fazem sucesso no Facebook.
“Com essa atualização, vamos expandir (a característica social) para tudo que tem a ver com mídia: música, filmes, TV, notícias, livros. E aplicativos de estilo de vida, para expressar todo tipo de coisa nas nossas vidas”, disse o fundador, de 27 anos. Para ele, o recurso social deve facilitar a descoberta por novas músicas e filmes por meio dos amigos. Ele ainda espera, com isso, aumentar o tempo que as pessoas passam na rede.
A nova “Timeline” (linha do tempo) também faz parte de uma atualização na plataforma de compartilhamento Open Graph. Zuckerberg repetiu diversas vezes que a timeline é “uma nova forma para se expressar”. Com ela, o usuário vai poder, por exemplo, associar uma foto de infância ao ano em que ela foi tirada. Na timeline também será possível marcar eventos importantes durante a vida de uma pessoa. O usuário pode realçar fotos marcantes, lugares que visitou, entre outras atividades.
A alteração faz parte de uma grande mudança no visual dos perfis dos usuários, que agora poderão adicionar uma foto de abertura, além da imagem do perfil, que ocupa toda a largura da página. “É um bom jeito de saber quem é a pessoa sem precisar ler nada do perfil dela”, disse Zuckerberg. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Redes Sociais: Mulheres dominam utilização nos EUA

As mulheres norte-americanas dominam na utilização das redes sociais para manter contactos. A conclusão é de um estudo, focado na utilização dos social media, que garante 68% das mulheres norte-americanas utilizam as redes sociais para comunicar com amigos, enquanto que apenas 54% dos homens analisados o fazem.

Já no que diz respeito a comunicar com a família, também as mulheres escolhem mais as redes sociais que os homens (60% contra 42% do sexo masculino).

No entanto, os homens têm uma maior apetência para comunicar com quem conhecem via telemóvel. No que toca a comunicar utilizando a voz, o caso muda de figura. Enquanto que 75% dos homens prefere este meio para entrar em contacto com os amigos, a percentagem de mulheres que faz a mesma escolha é ligeiramente igual, mas mais baixa (73%). O mesmo acontece quando o assunto é comunicar com a família, caso em que 84% dos homens escolhe comunicar com a voz e 79% mulheres tomam a mesma decisão.

Outra conclusão que podemos retirar dos números apresentados pelo estudo é que os norte-americanos, sejam homens ou mulheres, continuam a preferir estabelecer contactos com quem lhes é mais próximo via telemóvel em vez de redes sociais.

O estudo da Rebtel, citado pelo site Mashable, analisa os hábitos de consumo de social media da população dos Estados Unidos da América. Para realizar o estudo, foi pedido aos participantes que escolhessem um meio a utilizar no caso de apenas terem acesso a uma forma de comunicação social. O CEO da empresa responsável pelo estudo conclui que "os homens tendem a ficar para trás no que diz respeito à utilização de redes sociais para comunicar com os outros", o que deita por terra diversos "estudos recentes que sugeriam que os homens são melhores utilizadores de redes sociais".

Redes sociais: plataforma de venda também para os pequenos

O e-commerce está mudando. E esta mudança se deve a uma nova modalidade de negócios chamada social commerce, que engloba as relações de compra e venda que acontecem nas diversas plataformas das redes sociais. O social commerce tem sido apontado como a nova tendência dos negócios online.

Se antes somente as grandes empresas tinham estrutura para montar e gerenciar uma operação de vendas online, a criação e popularização das redes sociais abriram espaço para que comerciantes de todos os portes estejam presentes no comércio eletrônico, segmento que cresce 40% ao ano, segundo dados da 23ª edição do relatório WebShoppers, da e-bit.

E estamos falando de comerciantes de todos os portes mesmo: profissionais autônomos, revendedores, consultoras de cosméticos, artesãos, prestadores de serviços e muitos outros profissionais que não possuem websites ou lojas virtuais, mas que agora têm a possibilidade de entrar no jogo e alcançar mais facilmente os consumidores online.

Com uma força mobilizadora impressionante, as redes sociais são acessadas por 85% dos internautas brasileiros, de acordo com dados da comScore, e oferecem diversas possibilidades de relacionamento com os compradores. Portanto, são as boas aliadas dos micro, pequenos e médios comerciantes que desejam vender na internet.

Outra vantagem para os vendedores que querem gerenciar seus negócios tendo as redes sociais como plataforma: não são necessários grandes investimentos tecnológicos ou de infraestrutura. Basta um computador com acesso à internet.

Twitter, Facebook e Orkut, as três redes mais populares no País, podem ser as vitrines para a divulgação de produtos, novidades e promoções. Também são excelentes ferramentas para a prospeção de novos clientes e um eficiente canal de atendimento ao consumidor, que recebe sugestões, críticas e responde dúvidas.

Para alavancar o social commerce entre pequenos e médios vendedores, existem no mercado algumas soluções que viabilizam todo o processo de venda, inclusive a efetivação do pagamento. Por exemplo, já é possível utilizar aplicativos simples para montar lojas virtuais dentro do Facebook.

Outra solução interessante possibilita o recebimento de pagamentos por e-mail, adequada para vendedores que não têm estrutura para manter contratos com empresas de cartões de crédito ou bancos. As negociações acontecem nas redes sociais, e o pagamento é realizado por e-mail.

Para o comprador também é vantajoso quando os comerciantes estão no Twitter, Facebook ou Orkut. Há a economia de tempo - afinal não existe a necessidade de parar de navegar nas redes sociais para ir a alguma loja virtual -, a possibilidade de trocar experiências e checar as opiniões de outros consumidores (um dos fatores decisivos no processo de compra) e de se relacionar mais diretamente com o vendedor.

Tem muita gente de olho no social commerce. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, deu seu aval e afirmou em entrevistas que o social commerce é o próximo grande negócio da internet. Um estudo da consultoria Booz&Co estima que o social commerce global movimentará 5 bilhões de dólares em 2011 e saltará para os 30 bilhões de dólares até 2015.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Facebook Messenger já está disponível no Brasil

Embora no site ainda haja um aviso de "em breve", já é possível baixar o aplicativo do Facebook Messenger no Brasil. Um teste feito pelo O GLOBO em um dispositivo Android ( market.android.com ) foi feito com sucesso na manhã desta quinta-feira.

Em agosto, o Facebook lançou o aplicativo para iOS (de iPhone, iPad e iPod Touch) e Android que permite aos usuários enviar e receber mensagens dos seus contatos da rede social e do telefone como quem manda ou recebe um SMS, sem a necessidade de entrar no aplicativo original do Facebook para realizar a ação.

Ao receber uma mensagem no Facebook, o usuário é notificado pelo aplicativo exclusivo para mensagens. É possível também desabilitar as notificações por um período determinado.

O sistema ainda é localizar no mapa os amigos que enviaram mensagens e que estão por perto do usuário na aba 'map'. Todas as mensagens anteriores ao download do aplicativo são mostradas no novo app, como se o usuário estivesse acessando via Facebook.

Facebook anuncia melhorias nas atualizações dos usuários


O Facebook anunciou nesta terça-feira (20) em seu blog oficial várias melhorias na página ligadas às atualizações e à atividade dos amigos dos usuários.
A empresa de Mark Zuckerberg optou por mostrar a atividade mais importante dos contatos para que, em caso de um usuário não ter se conectado durante algum tempo, apareça na página inicial "um resumo das atualizações" de seus amigos e não seja necessário procurar todas as publicações por ordem cronológica.
O Facebook criará também a "ticker", uma coluna na lateral da página onde aparecerão as atualizações dos contatos dos usuários, que poderão participar "em tempo real" das conversas que surgirem e comentar os conteúdos publicados no mesmo momento, sem a necessidade de clicar no link de "últimas notícias".
Recentemente, a rede anunciou ainda duas outras novidades: listas de amigos e o botão Assinar, que acaba com a necessidade de ficar amigo de uma pessoa para receber as atualizações dela em seu mural.

As marcas de maior participação nas redes sociais

O Facebook é a rede social que tem mais representatividade no Brasil quando o assunto é publicidade. De acordo com o indicador Index Social, lançado ontem pela Espalhe no Social Media Week SP, 68% das marcas estão na plataforma com as chamadas Fan Pages.

Os dados apontam que em abril deste ano 177 empresas se conectavam com 7,9 milhões de pessoas. Nesta época, o Twitter tinha 54% da participação, enquanto o Facebook possuía 45%.
Agora, em setembro, já são 309 conectadas. O Facebook passou a ter uma representação de 68% e o Twitter caiu para 31%. O YouTube se manteve com 1%.
Em cinco meses, o crescimento total foi de 182%. Neste período, o Facebook saltou 311%, o Twitter 68% e o YouTube 84%. As marcas, segundo a ferramenta, estão conectadas a 22,2 milhões de pessoas.
Foi constatado ainda que menos de 20% das marcas no país, cerca de 60, são responsáveis por concentrar 80% de toda a audiência. E este número em abril era menor, apenas 30. Os setores de alimentação, e-commerce, bebidas, veículos e higiene/limpeza são responsáveis por 58% delas.
As marcas que têm mais consumidores em média em seus canais proprietários são as de telecomunicações e aviação. Telecom está disparado em primeiro lugar; vale lembrar que Ronaldo contribui para a causa. A conta do Twitter do ex-jogador é patrocinada pela Claro (@ClaroRonaldo).
Desde abril, bebidas, produtos de uso pessoal, higiene e limpeza foram os que mais cresceram no Index.

E para provar que o número não é necessariamente sinônimo de sucesso. De acordo com o indicador, quanto menor a audiência, maior a média de engajamento, com exceção do Guaraná, Smirnoff e Brahma Futebol RJ. Para verificar o engajamento, são medidos os “curtir” e comentários no Facebook, além das menções e RTs no Twitter.
Em agosto, as 22 milhões de pessoas que acompanham as 309 marcas se engajaram 3,1 milhões de vezes. O Index Social tem no sistema as 309 marcas mais representativas. Pouco mais da metade, 164, marcam presença nos 3 canais.

Compradores na era da redes sociais


É uma preocupação constante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, órgão do qual faço parte, discutir os novos meios de comunicação e a inclusão digital no Brasil. Em agosto, o Facebook chegou a 30,9 milhões de usuários únicos no nosso País, ultrapassando o Orkut e tornando-se a maior rede social no País, segundo dados do Ibope Nielsen Online. A mesma pesquisa, que não contabiliza acessos a partir de LAN houses e escolas, apontou que o Orkut atingiu 29 milhões de internautas (64%) e o Twitter 14,2 milhões de usuários únicos (31,3%).
Um outro estudo, desenvolvido pela eCMetrics - agência e consultoria estratégica de mídia social - mostrou que, dos internautas brasileiros que participam das redes sociais, 16% produz conteúdo, 22% critica ou coleta (reproduz) , 36% observa, participa ou cultiva contatos e outros 26% caracterizam-se como fortes consumidores on-line e brand engagers (consome ou cria mídial social relacionada com marcas, produtos e serviços).
As mulheres com idade entre 18 e 34 anos de todas as classes sociais são as que mais produzem conteúdo nas mídias sociais e também as que mais participam criticando ou comentando. Entre os que apenas coletam informações de acordo com as suas necessidades, a maioria é composta por homens entre 18 e 34 anos, de todas as classes sociais. Já os consumidores on-line são, em sua maioria, homens e mulheres com 45 anos ou mais, membros da classe A.
Cerca de 81% dos internautas fazem pesquisa de preço on-line e 74% deles pesquisam imagens de modelos e opções. Outros 64% afirmam pesquisar detalhes de desempenho do produto e dimensões, 67% pesquisam locais de compra e 64% procuram por novos lançamentos. E 92% acessou o site de uma empresa nos seis meses anteriores à pesquisa e 53% viraram integrantes de comunidades virtuais de empresas ou curtiram a fan page de alguma empresa nos últimos 6 meses.
O estudo afirma que o brasileiro já está inserido na era web 2.0 e tem a internet como um instrumento de busca por novidades, entretenimento, informação e interação com empresas.
De olho neste novo consumidor, várias empresas brasileiras estão monitorando o que é dito sobre elas nas mesmas redes sociais. Algumas, inclusive, agem rapidamente para evitar danos à imagem corporativa enquanto outras utilizam as redes sociais para fazerem campanhas desenvolvidas nas mídias tradicionais e até mesmo para ampliar as vendas através de aplicativos próprios.
A Magazine Luiza, por exemplo, anunciou no mês passado que vai lançar ainda neste ano uma plataforma de venda direta para as redes sociais. A empresa planeja convidar consumidores e parentes de funcionários para que ofereçam seus produtos da rede nas páginas pessoais do Facebook e do Orkut, podendo receber em troca uma comissão de 2,5% a 4,5% pelas vendas geradas em seus perfis. As pessoas poderão, inclusive, personalizar suas lojas como, por exemplo, Magazine do João. O impacto da novidade deverá ser observado ao longo de 2012, mas a rede espera, com isso atingir pelo menos 1 milhão de novos consumidores.
Exemplos como o da Magazine Luiza são importantes para podermos entender onde estamos pisando. O quanto efetivamente as redes sociais estão alterando o comportamento do consumidor é algo que só saberemos num futuro não muito distante. O que sabemos por ora é que a maioria das empresas do País que possuem perfis em redes sociais não sabem exatamente como mensurar o seu desempenho na internet ou o que fazer com os dados e informações que a interação com essas redes propicia.
Mesmo que não saibam o que fazer agora, é muito importante que essas empresas não desistam de tentar entender essa nova realidade. Quem ainda não participa desta nova ‘classe social' está perdendo tempo e isso pode custar caro no futuro. A internet é algo em constante mutação desde que foi criada e a sua influência sobre o nosso dia-a-dia já está mais do que comprovada.
Além disso, os brasileiros, assim com o mundo todo, estão cada vez mais engajados nesta nova realidade virtual e isso vai trazer consequencias não só para a forma como essas pessoas se relacionam com os assuntos à sua volta e com as pessoas, mas também à forma como fazemos comércio hoje em dia. Eu confesso que estou curioso para saber o que o futuro nos reserva. Será que as redes sociais serão o futuro da loja virtual?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dilma defende redes sociais para governos mais transparentes

A presidente Dilma Rousseff ressaltou, nesta terça-feira (20) a importância do acesso à internet e das redes sociais para a promoção de governos mais transparentes, durante o encontro do Governo Aberto, evento que ocorreu em paralelo à 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo engloba 60 países que se comprometem a discutir e a executar políticas públicas transparentes. A partir dessa ação, os membros que integram o grupo pretendem colocar em prática medidas internas de transparência e prestação de contas.

Dilma defendeu que o uso das redes sociais é essencial para a promoção de governos mais acessíveis ao cidadão e para a melhoria dos serviços públicos como saúde, educação, infraestrutura e meio ambiente. “A internet e as redes sociais vêm desempenhando um papel cada vez mais importante para a mobilização cívica na vida política. Vimos o poder dessas ferramentas no despertar democrático dos países do Norte da África e do Oriente Médio sacudidos pela Primavera Árabe”.

Diante dos chefes de estado presentes no encontro, ela explicou que o Programa Nacional de Banda Larga vai solucionar o principal problema de acesso à rede que é o alto custo. A presidente citou algumas experiências brasileiras para garantir o acesso às informações do governo como o Portal da Transparência, que publica na internet os gastos do governo, e o trabalho da Controladoria-Geral da União (CGU) no combate à corrupção.

Segundo ela, a divulgação desses dados na internet não permite apenas o acesso individual dos cidadãos, mas “trata-se também de assegurar a apresentação das contas, a fiscalização e a participação dos cidadãos, criando uma relação de mão dupla permanente entre governo e sociedade”. Dilma mencionou também que há uma “positiva vigilância da imprensa” que não é submetida a constrangimentos por parte do governo.

Mais de 90% dos brasileiros conectados acessam redes sociais

A comScore divulgou nesta terça-feira uma pesquisa que aponta que 90,8% dos brasileiros com acesso à internet usam redes sociais. O relatório, que faz uma análise do mercado de mídias sociais na América Latina, mostra que o uso das redes cresceu 16% na região no ano passado, enquanto o tempo gasto nesse tipo de serviço aumentou 88%.

De acordo com o relatório, o País teve 43,9 milhões de usuários em junho, com um tempo total de 12,5 bilhões de minutos gastos no período em sites como Orkut, Facebook e Twitter. Cada usuário fica, em média, 4,7 horas por mês conectado nas redes sociais. O Google+, que atingiu 28 milhões de usuários no primeiro mês de funcionamento, tem no Brasil o seu sexto maior mercado global, com quase 8 milhões de membros.

"O Brasil tem um dos ambientes mais singulares de redes sociais no mundo", diz o relatório, indicando que o Brasil é um dos poucos países onde o Facebook não é líder, perdendo a posição para o Orkut. Por outro lado, a pesquisa aponta a tendência de crescimento acelerado da rede de Zuckerberg, que passou dos 8 milhões de usuários no ano passado para mais de 24 milhões neste ano. Usuários que usam as duas redes sociais chegam a 21,1 milhões, segundo a comScore.

Apesar de o relatório apontar um grande aumento do Facebook, ele mostra que os usuários do Orkut passam mais tempo online, uma média de 4,3 horas por mês, contra 1,6 hora mensal entre os usuários do Facebook. Ao contrário do Brasil, onde a comScore indica o Orkut dominando o mercado, o Facebook é lider na América Latina, com mais de 91 milhões de usuários. O Windows Live aparece na segunda colocação, com 35,5 milhões de usuários, seguido pelo Orkut, com 34,4 milhões - número impulsionado pelo Brasil -, pelo Twitter, com 24,3 milhões de visitantes.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Brasileiras não confiam em redes sociais para conhecer produtos m

As mulheres querem se relacionar nas redes sociais, mas não utilizam estes canais para obter informações sobre marcas e produtos. É o que indica o estudo “Connectonomics Women”, realizado pelo Yahoo! Insights, em parceria com a Added Value, com 500 brasileiras que utilizam a web há pelo menos cinco anos.

De acordo com a pesquisa, o e-mail é o canal mais acessado pelas consumidoras, com 99%. Em seguida, aparecem os sites sobre assuntos específicos, com 91%, e as redes sociais, 88%. Já os portais de conteúdo são visitados por 78%. Cada um, no entanto, tem uma função específica. “As mulheres utilizam os canais para atender suas necessidades. Coletam informações de portais de conteúdo e sites especializados e se conectam por meio do e-mail e das redes sociais”, explica Nick Drew, Analista Sênior de Pesquisas do Yahoo! Insights.

A surpresa do estudo ficou por conta da afirmativa de que, para as mulheres, o conteúdo das redes sociais não é uma fonte confiável para conhecer marcas e produtos. “Elas não baseiam suas decisões pelas redes sociais, mas utilizam estes canais para compartilhar”, ressalta Drew.

Canais atendem diferentes necessidades
Na hora de procurar informações sobre o que consumir, as brasileiras preferem recorrer aos portais e sites específicos, em que conhecem diferentes pontos de vista sobre os produtos e encontram novas marcas, a partir do conteúdo postado por pessoas que consideram como especialistas. “Muitas mulheres no Brasil dizem que portais, e até e-mails, estimulam a testar produtos que não teriam comprado sem esse serviço”, explica o executivo do Yahoo! Insights.

Já as redes sociais são uma oportunidade para as empresas que desejam fidelizar e manter um relacionamento com os consumidores. “Todo mundo quer estar nas redes sociais. A chave é administrar a expectativa dos que já são usuários da marca, que gostam do produto e ficam satisfeitos em interagir. Novos usuários não acham a informação que precisam. As redes sociais devem manter os clientes atuais, ao invés de atrair novos”, conta Drew.

O levantamento procurou mapear o comportamento destas mulheres para descobrir o que buscam no ambiente digital e quais são suas necessidades e valores. De forma geral, as expectativas deste público estão ligadas a aspectos pessoais e sociais. Enquanto as mais jovens querem diversão e desejam se sentir livres e bem informadas, as mais velhas precisam ser parte de uma comunidade. Do total, 79% citaram o crescimento pessoal como o principal desejo, enquanto para 76% o objetivo é sentir-se viva. Aparecem ainda opções como “sentir-se apta” (55%), “estar informada” (53%) e “libertar-se” (52%).

Perfil nas redes sociais influencia avaliação profissional, diz pesquisa

Perfil nas redes sociais influencia avaliação profissional, diz pesquisa
As redes sociais podem ser um atalho para uma vaga no mercado de trabalho, mas é preciso cuidado com o que se publica.

Está quase todo mundo conectado nas redes sociais, mas você sabe o que deve ser evitado dentro da internet? O Bom Dia Brasil mostra os riscos e as armadilhas das redes e como o seu perfil pode ter influência na hora de conseguir ou manter um emprego.

Todo mundo sabe que as redes sociais são populares. Elas reúnem amigos, colegas de trabalho e contatos profissionais. O que a maioria das pessoas não se dá conta é que o modo como se comporta nas redes sociais pode aumentar as chances de conseguir uma contratação no mundo lá fora. Dependendo do que se expõe nas redes, pode também prejudicar profissionalmente.

Uma pesquisa feita por uma das maiores consultorias de recrutamento de pessoal do mundo, com 210 executivos brasileiros, mostrou que 83% deles acreditam que o perfil dos candidatos nas redes sociais influencia na hora de fazer uma avaliação do profissional. Ao todo, 44% dos entrevistados disseram que um perfil negativo pode ser suficiente para desclassificar um candidato em fase de seleção. Apenas 39% dos executivos disseram que conversariam com um candidato mesmo se ele tiver um perfil considerado ruim na internet.

Jacqueline Resch é diretora uma empresa de recursos humanos para recrutamento de executivos. Ela diz que os perfis da rede já fazem parte das informações que as empresas buscam sobre qualquer candidato a emprego. Mas o que é realmente ruim de expor nas redes sociais e o que ajuda quem está em busca de uma oportunidade de trabalho?

“Eu diria que não é adequado você estar totalmente informal, em traje de praia, em um site que é profissional, ou ser veemente em ideias que o bom senso talvez não aprove, como pessoas que participam de comunidades meio estranhas. É bom aproveitar tanto para aumentar rede de contatos, como para estabelecer conexões com quem você pode fazer negócios. Você pode ter muitos ganhos utilizando redes profissionais, mas também tem de tomar cuidado para aquilo não virar inimigo”, orienta Jacqueline Resch.

O perfil de Flávia em uma rede social foi determinante para o recrutador de pessoal Alex Mendonça na hora de contratá-la. “Quando eu procurei a rede social e encontrei a Flávia em um ambiente mais descontraído, vi que era a pessoa ideal para trabalhar com a gente”, disse.

O advogado Luíz Felizardo Barroso, que é dono uma empresa, já teve de demitir uma funcionária depois de uma experiência negativa descoberta nas redes sociais.

“Ela ficava dormindo dentro posto trabalho. Não sabíamos o que ela fazia e verificamos um vídeo dela dançando. Ela é dançarina de funk. Então, passava a noite dançando e vinha dormir no emprego. Então, a mídia social foi boa para nós, mas para ela decididamente não foi”, contou o advogado Luíz Felizardo Barroso.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Facebook: mais de 30 mil confirmam presença em ato contra corrupção


Mais de 30 mil pessoas confirmaram presença, pelo Facebook, em uma manifestação contra a corrupção que acontecerá nesta terça-feira, na Cinelândia, no Rio.
Cansados de ver as primeiras páginas de jornais recheadas de casos de desvio de dinheiro público, cinco amigos resolveram abandonar o comodismo, há pouco mais de um mês, e divulgar a ideia. Hoje, a expectativa é que o ato reúna quase o mesmo número de pessoas indicado na rede social, como aconteceu na manifestação do dia 7 de setembro, em Brasília.
A hora do protesto, porém, pode fazer com que mais cariocas estejam presentes. Às 17h, início do horário de saída do trabalho, começa a manifestação, que tem previsão para terminar às 20h.
- A adesão se deu aos poucos, e agora grupos de pessoas que também lutam pela mesma causa já estão imprimindo fitas e adesivos da marca que criamos. Professores entraram em contato e nos chamaram para debates - conta Cristine Maza, uma das organizadoras.
O protesto marcado pela rede social tem mostrado como o processo de mobilização é colaborativo e descentralizado. A marca com o símbolo da manifestação, que está no site contraacorrupcao.com.br, por exemplo, já foi usado neste fim de semana por pessoas que distribuíram panfletos na Praia de Ipanema.
Para Cristine, manifestações como essa podem provocar resultados práticos e efetivos contra a corrupção:
- O barulho é tamanho no Brasil inteiro que (as manifestações) vão fazer com que as autoridades repensem e que as pessoas aprendam a votar. Quem votou neles foi a gente. É hora de começar a pensar.

Facebook lança bar virtual


Nada de ficar encalhado em casa no final de semana de novo. O Facebook lançou um aplicativo que vem para acabar com a falta de programas legais e com o excesso de preguiça: um bar virtual. As informações são do siteGizmodo.
O mais novo estabelecimento das redes sociais se chamaShaker, e ainda está em fase bem inicial. Para se tornar um frequentador assíduo é preciso se cadastrar e receber um tutorial sobre como tudo funciona. Mas, na verdade, é bem fácil, já que o estilo do programa é bem próximo do conhecido Second Life.
Você cria seu avatar, escolhe em que ambiente quer socializar e parte para diversão. No bar, você vai poder ver outros avatares, que representam os usuários conectados, que também preferiram bater um papo com a galera sem deixar o quentinho do cobertor.
Para conversar, o esquema é o mesmo de um chat tradicional, mas há a vantagem de se estar, não podemos esquecer, no Facebook. Por conta dessa integração, ao clicar em um avatar é possível visualizar um perfil resumido de fotos e gostos, que podem, inclusive, ser filtrados para que só apareçam as características em comum.
Se um amigo de um dos seus amigos do Facebook estiver conectado, ele fica com uma cor diferente, e aí você pode ir conversar com ele sobre o tal conhecido compartilhado.
Outra novidade é que na sala há um mural virtual, em que se pode ver tudo que é "curtido", além dos tweets das pessoas que estão na sala. Você pode oferecer um drink para alguém que tenha contado uma ótima piada, que tal?
Se nem assim você entrar no clima de integração, comente da música, já que, na tentativa de simular com propriedade um ambiente de bar, todos escutam o mesmo som.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Título da Facebook: veja 10 passos para rede se tornar fenômeno no Brasilpostagem


Nesta semana, o instituto de pesquisas Ibope Nielsen divulgou uma série de dados sobre o uso de internet no Brasil. Entre os quesitos pesquisados, uma informação em especial chamou a atenção. Quando o assunto é rede social, o Orkut já não é mais o site preferido dos brasileiros.
Com 30,9 milhões de visitantes únicos, o Facebook é hoje a rede social com maior audiência no Brasil. O Orkut, líder nos últimos sete anos, vem pouco atrás, com 29 milhões de visitantes. A diferença não é significativa em termos estatísticos, mas essa é a primeira vez que outra rede social ultrapassa o Orkut no país.
As razões que levaram o Facebook a assumir a liderança são muitas e, independente da preferência do usuário, ao que tudo indica a rede social de Mark Zuckerberg tem potencial para crescer ainda mais. Entenda por que o Facebook pode se tornar um novo fenômeno no país.
1. Líder em menos tempo
Embora tenham nascido no mesmo ano, o desenvolvimento do Facebook é muito mais recente do que o do Orkut. Enquanto a rede social do Google era aberta para todos os usuários, o Facebook se restringia às faculdades norte-americanas, demorando um pouco mais para se tornar conhecido por aqui.
A falta de investimentos no Orkut, aliada à maior divulgação que o Facebook vem obtendo em promoções e interação com websites, fez com que muitos usuários fossem "obrigados" a manter contas nas duas redes, ampliando o público do novo líder.
2. Meus amigos também têm
De nada adianta entrar em uma rede social mais moderna e não encontrar os seus amigos por lá. Um dos maiores empecilhos encontrados pelo Facebook para se tornar líder foi a ausência de um público cativo do Orkut, que não pretendia de forma alguma trocar um site pelo outro.
À medida que a base de usuários aumentou, ficou mais fácil encontrar um número maior de amigos. Hoje, se você pesquisar, deve encontrar pelo menos 70% dos seus colegas utilizando as duas redes sociais. Sendo assim, escolher em qual rede você irá interagir passa a ser uma mera questão de opção.
3. Jogos que falam a minha língua
Encontrar jogos em português nos consoles não é algo tão simples. Contudo, os usuários que vão em busca de games específicos, na maioria das vezes, não se importam tanto com isso. Já em uma rede social, onde é maior a incidência de jogadores casuais, títulos com conteúdo em português fazem toda a diferença.
Gerenciado pelo escritório brasileiro do Google, o Orkut tinha como diferencial o fato de oferecer praticamente todo o seu conteúdo em português, enquanto o Facebook adotava o inglês como idioma universal. A situação, aos poucos, está mudando, e já é possível encontrar muitos jogos adaptados para a nossa língua. Com a liderança, é bem provável que o público brasileiro passe a receber ainda mais atenção por parte da companhia de Zuckerberg.
4. Resistência às mudanças
Desbancar a liderança de uma rede social que está incorporada ao cotidiano dos usuários há sete anos não é uma tarefa simples. Por mais que o Facebook ofereça atrativos, uma boa fatia do público está tão acostumada com o Orkut que não pretende e nem precisa mudar para outro círculo de amizades.
Trabalhar a resistência de parte do público a essas mudanças foi um dos pontos-chave adotados pelo Facebook. Promoções exclusivas, maior integração com o Twitter, e até mesmo a abertura de um escritório no Brasil foram fundamentais para o crescimento da rede no País.
5. Comunidades X Curtir
A liderança do Facebook no Brasil vai ao encontro, também, da maneira mais atual de como os usuários compartilham conteúdo na web. Anteriormente, as comunidades eram o espaço principal para o debate e para a disseminação de informações. Com a chegada do Twitter, a informação se tornou mais instantânea e o volume de conteúdo aumentou.
Logo, dizer apenas "curtir" para um texto passou a ser a solução mais prática e rápida. Obviamente, ainda há espaço para as duas coisas. Todavia, o conceito de comunidades deixou de ser prioridade, passando a ser alvo apenas de um público mais específico.
6. Inclusão digital: o novo desafio
Sete anos no mundo da internet valem por mais de uma década. Muitos usuários que aprenderam a mexer com um computador nos últimos anos tiveram o Orkut como a porta de entrada para o mundo digital. Assim, é natural o apreço e a resistência que têm a deixar a ferramenta.
O Facebook terá o desafio de, em longo prazo, substituir o Orkut nesse papel. Para isso, será preciso investir em mais conteúdo em língua portuguesa e em ações específicas para um público-alvo que busca praticidade acima de tudo.
7. Visual menos chamativo
Enquanto o Orkut investe em temas e adota cores mais vivas em seu layout, o Facebook prima pelo branco em contraste com o azul. Para muitos usuários, esse é um fator definitivo para que a rede social do Google se torne mais interessante do que qualquer outra novidade. O Facebook não dá mostras de querer adotar esse perfil. Pelo contrário. Modificações recentes no slideshow de imagens tornaram o visual ainda mais limpo. Será que o estilo mais sóbrio do Facebook será capaz de conquistar os usuários acostumados com uma série de temas?
8. Biblioteca de conteúdo
Com maior tempo de permanência na liderança, o Orkut conta hoje com uma quantidade incalculável de conteúdo em língua portuguesa, algo que vai demorar muito para ser superado pelo Facebook.
Buscar por uma informação específica no Orkut é quase como pesquisar em uma internet paralela. Já no Facebook, a pesquisa por conteúdos não é o foco principal. A informação é muito mais dinâmica e imediata, o que pode fazer com que muitos usuários se decepcionem.
9. Escritório no Brasil
Com predominância absoluta do público local, o Google decidiu em 2008 que o Orkut seria controlado pelo escritório brasileiro, o que fez com que a empresa investisse em ações específicas para o usuário nacional. Já o Facebook abriu seu primeiro escritório por aqui apenas neste ano.
Boa parte do crescimento momentâneo da rede de Zuckerberg se deve a essa base local. Graças a ela, foi possível captar novos clientes no mercado publicitário e promover ações específicas, ampliando o interesse dos usuários para testarem um novo site.
10. Ações populares
Enquanto o Facebook dá os seus primeiros passos em termos de promoções no País, com prêmios oferecidos por empresas vinculadas às ações de "curtir" e sorteios integrados por intermédio de alguns aplicativos, o Orkut já provou estratégias mais sólidas com relação a isso.
Shows com duplas sertanejas e entrevistas exclusivas com cantoras como Ivete Sangalo foram grandes chamarizes de audiência, gerando identificação com as classes mais populares. Resta saber se o Facebook está disposto a investir pesado também nesse nicho de mercado.
Orkut ou Facebook? Que tal os dois?
Decidir qual rede social utilizar não é uma tarefa simples. Há vários itens para serem levados em consideração e cabe ao usuário, baseado em suas necessidades, decidir qual delas melhor se adapta ao seu perfil. Entretanto, como estamos em um período de transição, vale a pena conferir como as duas funcionam.
Para aqueles que ainda não visitaram o Facebook, uma sugestão é criar uma conta de usuário e checar por si mesmo o potencial da rede social. Procure seus amigos, teste alguns jogos e veja como é a sua adaptação ao sistema de comunicação que agora é o preferido dos brasileiros.
Se você aposentou o Orkut por ele não atender a suas necessidades, que tal revisitar a rede social com outros olhos? Embora não seja tão dinâmico, utilizar as comunidades como uma espécie de fórum e encontrar amigos que ainda não migraram para outras redes podem ser tarefas interessantes.

Setor corporativo ainda não avançou nas redes sociais


As empresas inseridas nas redes sociais veem nas ferramentas forma rápida e eficaz de estar próximo do público alvo. Por meio de divulgação de informações, notícias, novidades, promoções ou games específicos, o setor corporativo começa a valorizar o poder de escolha e de voz conquistado pelos internautas. Apesar disso, apenas 10% das empresas têm claro os benefícios que podem ser alcançados com estas ferramentas, segundo Rafael Lamardo, professor de Marketing Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Especialistas afirmam que as mídias sociais são um fenômeno relativamente novo e que, por isso, os usuários, pessoa física ou jurídica, ainda não descobriram todo seu poder de interação. “Não basta apenas divulgar produtos ou serviços. É preciso ouvir os clientes”, alerta Gil Giardelli, professor de Redes Sociais e Inovação Digital também da ESPM.
Estima-se que apenas o Facebook, o Twitter, o Orkut, o Linkedin, o Google+ e o MySpace  reúnam cerca de 80 milhões de usuários no País. Um contingente anônimo que quer se comunicar sobre tudo e com todos, sem distinção ou fronteira. Mas faltam profissionais qualificados para ajudar o meio corporativo a atuar, com eficiência, neste cenário, porque não há cursos na área. Mesmo assim, algumas organizações já têm boas histórias para contar com redes sociais no ABC.  
Exemplo é a construtora MBigucci, que desde 2009 usa o potencial do Facebook, Twitter, Flicker, Youtube, Linkedin e Google+, para interagir com os clientes e interessados no setor imobiliário. “Cerca de 30% das visitas em nosso site são originadas nas redes sociais”, conta Bruno Lessa, gerente de Marketing da construtora.
Relacionamento impagável
Ariane Oliveira, gerente de Marketing do Mauá Plaza Shopping, conta que o planejamento do centro comercial neste ano foi todo voltado às redes sociais. “Embora o segmento ‘shopping center’ possa concorrer com o e-commerce, essa nova maneira de divulgar novidades e promoções para nossa rede de amigos promove relacionamento impagável entre a marca e o cliente”, considera a gerente do shopping, no Twitter, Facebook e Orkut desde 2010.
Ana Beatriz Grimaldi, coordenadora de Comunicação do Instituto Mauá de Tecnologia, afirma que há dois anos o IMT mantém aproximação com clientes pelas redes sociais. “Usamos o Twitter para direcionar informações atuais ou oportunidades sobre o mercado e a instituição, no blog contamos cases relacionados à tecnologia e detalhamos eventos. No Facebook, divulgamos novidades em tempo real, compartilhamos ações, eventos e divulgamos concursos culturais”, diz. Entre os benefícios, Ana Beatriz aponta a fidelização do cliente e o engajamento com a marca num novo ambiente.
Em São Caetano, a Secretaria de Cultura ampliou, nos últimos meses, a divulgação de eventos na Internet com maior interação a partir das redes sociais. Com o objetivo de atingir a população local, aumentar o acesso aos bens culturais e estimular a produção artística, a ação utiliza o Twitter, Facebook e páginas virtuais da secretaria.
Cirlene Gonçalves, gerente de Relacionamento com o Cliente da Leroy Merlin Brasil, com unidade em São Caetano, diz que a estratégia é fazer das redes sociais mais um canal de comunicação com o cliente, por isso, lançou o jogo Mr. Bricoleur no Facebook. Com o tema  bricolagem (faça você mesmo), a ferramenta faz com que o usuário faça pequenos reparos virtuais numa casa. O game está disponível no link http://on.fb.me/rbl6aF. “Estamos inseridos no Twitter, Facebook, Orkut e Foursquare desde dezembro e já temos 5.591 seguidores”, destaca.
Falta planejamento estratégico, diz especialista
Apesar das pesquisas apontarem que o uso das redes sociais potencializa resultados, o grande proveito das ferramentas no mundo corporativo depende de planejamento estratégico, segundo Rafael Lamardo. Metade das empresas já está nas mídias sociais, mas só 10% conhecem seu potencial.As empresas que sabem aproveitar a ação das mídias sociais conseguem interagir e construir um relacionamento proveitoso com o consumidor, entretanto, muitas ainda consideram essa atitude perda de tempo. “Estas ferramentas possibilitam divulgação da marca com custo muito baixo e até mesmo vendas”, diz.

Daniel Galindo, professor do curso de pós-graduação em Comunicação Empresarial da Umesp (Universidade Metodista deSão Paulo), observa que a maior parte das empresas ainda não se adaptou à ferramenta. “Estar nas redes sociais implica em dialogar com o consumidor e isso tem de ser feito imediatamente. As empresas ainda precisam estar preparadas para ouvir aquilo o que as pessoas têm a dizer e dar retorno rápido”, observa.
Brasil tem 80 milhões de usuários
Interação. Esta é uma das palavras que podem traduzir o fenômeno das redes sociais, que cada vez mais ganham força em todo o mundo. Estima-se que apenas o Facebook, o Twitter, o Orkut, o Linkdin, o Google+ e o MySpace, os mais usados no Brasil,  reúnam cerca de 80 milhões de usuários, que na maior parte das vezes estão cadastrados em mais de uma ferramenta.
A rede social pode ser definida como estrutura composta por pessoas e organizações que podem se conectar mediante o compartilhamento de interesses em comum. A ferramenta pode ser utilizada para diversos tipos de relacionamentos, pessoais e profissionais.
Dados da pesquisa Ibope Nielsen Online divulgados na última semana apontam que o Facebook lidera a preferência dos brasileiros, com 30,9 milhões de usuários únicos no País em agosto deste ano, o que equivale a 68,2% dos internautas brasileiros. O número quase se equipara ao Orkut, maior site social no Brasil até então, que registrou 29 milhões de usuários. Ainda segundo o Ibope, o Twitter possui 14,2 milhões de usuários no País. 

Povo comunicativo
“A rede social ainda é algo novo para todo mundo, é tudo muito recente, ainda não conseguimos criar um manual de instruções de como utilizá-la da melhor forma”, afirma Gil Giardelli, professor de Redes Sociais e Inovação Digital do CIC (Centro de Inovação e Criatividade) da ESPM. “Todo mundo quer falar e ser ouvido, principalmente o povo brasileiro, tão comunicativo. Por isso, estes sites e ferramentas fazem tanto sucesso por aqui”, explica.
Quando o foco são as empresas, o especialista acredita que muitas ainda engatinham ao utilizar estes novos meios de comunicação para interagir com os clientes. “Não é só expor o produto ou o serviço. É preciso ouvir os clientes. Tem de haver todo um planejamento e uma estratégia por trás disso para que o resultado alcançado seja o esperado”, completa o professor de Redes Sociais e Inovação Digital.
Mercado precisa de profissionais
Apesar da superpopulação de consumidores conectados nas redes sociais, ainda não há profissionais com formação específica para atuar nas empresas. Geralmente especializados em ciências humanas, os analistas de mídia social são bastante disputados para cuidar do conteúdo publicado, monitoramento, planejamento e relacionamento com os internautas.
“Atualmente, a profissão ‘analista de mídia social’ mudou um pouco o foco. Dentro das agências publicitárias especializadas em social media, hoje esse profissional está dividido em várias áreas: temos redatores, mídia e relacionamento, analista de métricas, analista de monitoramento e planejamento”, explica Gustavo Schmitz, diretor de Operações da agência de social media Riot.
A princípio, qualquer pessoa pode se tornar um analista de mídia social. “Geralmente preferimos pessoas ligadas à área de humanas, à comunicação, como publicidade e marketing, mas qualquer um pode se candidatar. Basta conhecer as ferramentas, dominar a língua portuguesa, ter facilidade de interação e dominar o ‘tom de voz’ de cada rede”, afirma Mário Soma, CEO da agência Pólvora. A faixa salarial na área vai de R$ 1,5 mil e R$ 5 mil.
Para a gerente de Criação e Conteúdo da agência Big Bang, Lais Maciel, faltam cursos de extensão específicos . “O fato é que não temos um especialista em mídias sociais no mercado. É uma profissão nova e todos nós estamos aprendendo a lidar com estas ferramentas. No entanto, podemos notar que o perfil dos candidatos às vagas tem melhorado de um ano para cá. No início de 2010, muitas pessoas que tentavam se tornar analistas não tinham conhecimento sobre as redes. Hoje o cenário é bem melhor”, destaca.
Universidades
De acordo com o coordenador do curso de Produção Multimídia da Universidade Metodista de São Paulo, José Eduardo Sales Costa, as faculdades ainda não estão preparadas para suprir essa nova necessidade do mercado. “Estão tentando criar cursos, já que esse é um profissional que o mercado está consumindo com voracidade. Esta é uma decisão estratégica, mas é preciso tempo”, ressalta.
“O governo tem de investir em pesquisas, nas universidades para o desenvolvimento destas novas áreas de conhecimento”, completa.  As mídias sociais também são campo de trabalho para outros profissionais, como os de TI, responsáveis pelo suporte técnico dos sites. “É um mercado aquecido e há carência de gente. Os cursos hoje apenas preparam os alunos para lidarem com algumas ferramentas", afirma Costa.
Mídias disfarçam falhas de SACs
Os consumidores agora querem alternativa mais rápida e prática para falar com os SACs (serviços de atendimento ao cliente). Com uma postagem no Twitter, a jornalista Rosângela Dias, de Santo André, conseguiu resolver um problema com cartão de crédito que há dias seguia sem solução. “Já tinha ido à agência do Bradesco duas vezes e ligado diversas vezes no SAC. Indignada, escrevi uma mensagem nada delicada sobre o banco na minha página”, conta.
Com mensagem no blogging, em três dias a cobrança indevida foi resolvida, segundo a jornalista. Para o coordenador do curso de Comunicação Empresarial da Universidade Metodista de São Paulo, Wilson Bueno, o atendimento tem sido mais rápido porque algumas empresas temem a exposição.
“Se não agirem rapidamente, o barulho tenderá a ser desconfortável e há vários exemplos de empresas que ignoraram o clamor das redes sociais e tiveram sua imagem bastante penalizada”, afirma.
Famoso exemplo foi o de um consumidor que, após reclamar diversas vezes sobre um defeito em sua geladeira, resolveu gravar um vídeo e postar no YouTube sua indignação com a Brastemp. O vídeo entrou para a lista dos mais citados no Twitter e resultou numa geladeira nova para o consumidor.
Apesar do resultado, segundo o diretor do Procon de São Caetano, Alexandre Guirão, a prática acarreta redução do direito do consumidor, uma vez que ele não está protegido como órgão legal. “A mensagem na rede social não constitui a prova de que o consumidor fez a reclamação no prazo. As outras formas podem ser até mais burocráticas, mas dão mais garantia ao consumidor”, afirma.
Guirão diz que é importante estar atento ao fazer a reclamação. O consumidor também pode ser responsabilizado por agredir a imagem de uma companhia ou criar grupos contrários à empresa.
Para Bueno, as redes podem ser usadas como forma de mascarar problema. “As empresas ainda utilizam as redes sociais com foco na divulgação de seus produtos e serviços. O essencial é o diálogo, a interação. As empresas continuam tendo boca grande e orelhas pequenas e as redes sociais exigem exatamente o contrário”, afirma.
Depois de ter o carro quase roubado, a estilista Lilian Vieira fez diversas reclamações da Fiat no Twitter e Facebook. “A resposta veio logo. O problema que era da fechadura acabou sendo camuflado e a culpa ficou pela ausência de segurança na cidade”, diz. Para Alexandre Guirão, essa postura só serve com o intuito de melhorar a imagem da empresa.
Fala Povo
“Como eu sou portuguesa, uso as redes sociais para falar com os meus parentes e também para auxiliar minha filha com os trabalhos escolares”. - Andreia Mota, gerente, de Santo André.

“Uso as redes sociais para procurar mais informações de produtos que eu acho interessante e também para poder conversar com os meus amigos”. - Danilo Pinheiro, mecânico, de
São Bernardo.

“Eu utilizo pouco porque não tenho tempo, mas acho que facilita muito a comunicação e agora que as empresas entraram nas redes sociais a tendência é melhorar”. - Willians Egydio, estoquista, de Santo André.

“Eu uso bastante o Facebook e o Twitter para falar mais com os meus amigos e também para realizar os trabalhos escolares”. - Vitor Simões, estudante, de São Bernardo.

“Em âmbito pessoal eu uso para falar com os amigos e para fazer reclamações às empresas. No trabalho, as redes sociais ajudam a contatar os clientes”. - Daiana Leal, atendente de crédito, de São Bernardo.
Principais no Brasil
Facebook - criado em 2004 por Mark Zuckerberg, o Facebook permite criar, seguir e ‘curtir’ perfis de pessoas e empresas, além de postar e compartilhar fotos, vídeos, notícias e frases.  Também oferece jogos, como a Farmville, para gerenciar uma fazenda. O Face, como é mais chamado, é uma das redes sociais que mais permite a interação entre seus usuários. Possui 30,9 milhões de usuários no Brasil. 

Orkut – preferido por muito tempo pelo público mais jovem, o Orkut permite criar perfis e participar de comunidades, sobre os mais variados temas com debate entre os integrantes, independentemente de serem ou não amigos. É possível compartilhar fotos, músicas, vídeos e escrever depoimentos para conhecidos. Também oferece jogos. Possui 29 milhões de usuários no Brasil. 

Linkedin - lançado em 2003, é dedicado especificamente para formar redes de contatos profissionais. Por meio de uma lista de amigos é possível criar ou manter contatos com empresas, colegas de trabalho e conhecidos. O site é útil para debater assuntos voltados às diversas áreas de atuação dos usuários. Tem 4 milhões de usuários no Brasil. 

Twitter - microblog onde os usuários se comunicam com seus seguidores de forma ágil. A principal característica são as mensagens curtas: elas não podem ultrapassar 140 caracteres. Também é possível compartilhar links e fotos. Tem 14,2 milhões de usuários no Brasil.

Google+ - rede do Google que permite criar círculos de amigos e separá-los por tópicos (amigos, família, trabalho etc). Uma das principais características é o sistema ‘Circles’, um modo de agrupamento de amigos mais visual do que qualquer outra rede social. Há ainda conferências em grupos, jogos, compartilhamento de fotos, vídeos e frases.  Possui 621,6 mil usuários no Brasil.