terça-feira, 31 de maio de 2011

Brasil é o país em que o Facebook mais cresceu em maio



O Brasil é o país em que o Facebook – maior rede social do mundo com quase 700 milhões de usuários – mais cresceu durante o mês de maio, segundo o site de pesquisas SocialBakers.

O levantamento classifica os países no ranking de acordo com a quantidade de usuário que se cadastraram na rede até esta segunda-feira (30). Em 30 dias, o Brasil registrou 1,94 milhão de novos usuários na rede criada por Mark Zuckerberg. O crescimento porcentual durante o mês foi de 11,37% - o maior entre todos os países –, chegando a um total de 19,09 milhões de usuários do Facebook.

Em segundo lugar aparece a Indonésia, seguida por Filipinas, México, Argentina, índia, Colômbia, Egito, Turquia, Reino Unido e mais dez países.

O Brasil ainda representa menos de 3% do total dos quase 700 milhões de usuários do Facebook, mas a rede ganha cada vez internautas brasileiros e fica mais próximo do seu principal concorrente, o Orkut, que é a rede social mais popular do Brasil. 

Estudo diz que cérebro limita nº de contatos em redes sociais



Um novo estudo, recém apresentado pela Universidade de Cornell, em Nova York, afirma que o limite máximo de contatos sociais que um mesmo indivíduo é capaz de manter pode acontecer também na rede social.

De acordo com a avaliação dos pesquisadores Bruno Gonçalves, Nicola Perra e Alessandro Vespignani, as interconexões de usuários do Twitter parecem reproduzir o modelo conhecido como Número de Dunbar, que sugere, em linhas gerais, que nosso neocortex cerebral, área utilizada para o pensamento consciente e a linguagem, só é capaz de administrar interação com um máximo de 150 contatos simultaneamente.

Este número de contatos parece ter-se mantido constante ao longo da história humana, das aldeias neolíticas às infantarias militares, segundo o site Slashdot, que prossegue informando que, na última década, as redes sociais influenciaram profundamente a forma como as pessoas se conectam, de modo que tuitadores seguem e são seguidos por milhares. Porém, isto não parece mudar nossa capacidade cognitiva.

Inspirados pela evidência empírica da teoria de Dunbar, os pesquisadores propuseram uma dinâmica simples, baseada no encadeamento de prioridades e limitações de tempo, informa a página de acesso ao estudo, mantida pela Universidade. Após a contagem dos tuítes de 1,7 milhão de usuários da rede, ao longo de seis meses, descobriu-se que, no início, as pessoas aumentam seu número de amigos até um ponto de saturação e, em seguida, as conversas com contatos menos importantes começam a se tornar menos frequentes, mantendo-se aquelas com as quais temos maior vínculo, justamente entre 100 e 200, como prevê a teoria de Dunbar.
"Estes dados sugerem que, apesar das modernas redes sociais, somos incapazes de superar as limitações biológicas e físicas para relações sociais estáveis", afirmaram Gonçalves e seus parceiros ao site Technology Review, do MIT.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dica do Fim de Semana: Internet passa a ser o principal instrumento de marketing

O desenvolvimento empresarial está mudando rapidamente e radicalmente a sua maneira de agir sobre o mercado. As empresas estão se adaptando a uma nova realidade em estratégia de marketing e cada vez mais voltam as suas atenções ao mundo digital. A internet hoje passou a ser o principal instrumento de marketing de qualquer setor.
Isso porque o mundo digital está deixando de ser visto pelos usuários como um meio de comunicação e informação e passou a ser utilizada principalmente como um instrumento cada vez mais consolidado de venda.
Vários pontos são abordados com relação às razões dessa nova onda virtual estar tomando conta das salas de reuniões de marketing e de empresas de publicidade.
Uma das mais aparentes e que pouco era levada em consideração, por exemplo, é o tempo e a maior acessibilidade da internet em todo o mundo. É o único meio de comunicação ou informação que pode ser acessado 24 horas por dia, sete dias da semana e 365 dias ao ano. A propaganda e a campanha de links patrocinados de sua empresa podem ser vistas de qualquer lugar, por vários modelos de computadores, notebooks, tablets ou aparelhos celulares.
Outro fator levado bastante em consideração é a possibilidade de personalizar sua campanha com a individualização das mensagens. Isso traz uma cumplicidade e atenção maior da sua empresa aos seus clientes. O poder de prestar um serviço detalhado a um usuário traz, além da interatividade, o termômetro principal para que você sinta o resultado da campanha empreendida, como da aceitação do público com relação a ela.
Sem levar em conta, é óbvio, o baixo custo que terá pagando apenas pelas campanhas de links patrocinados e otimização de sites. Em uma comparação baixa com outros tipos de mídia, a diferença pode chegar a mais de 80%.
Para que uma empresa implemente o marketing digital ela precisa, num primeiro momento, fazer algo tão simples, mas que é vital para que tudo dê certo: identificar seu público alvo. De nada adianta a empresa lançar-se no mundo digital, disponibilizar seus serviços e produtos, se seus consumidores não estiverem enquadrados no perfil de pessoas que acessem a internet. O empresário também precisa definir suas ações e intenções no mundo online.
O que ele disponibilizará para seu público? E o principal. A empresa consegue atender toda a demanda de vendas, caso ela tenha uma repercussão acima do esperado? Atenderá bem seus clientes, terá estrutura e organização para isso? Se uma dessas questões ficar em dúvida na sua cabeça, é hora de repensar não só sua campanha de marketing digital, como também verificar como anda a sua campanha de marketing fora da internet.
Por isso, como sempre reforço é fundamental ter o auxílio de um SEO. Sua empresa precisa entrar no mundo digital já preparada para qualquer tipo de repercussão que ela possa ganhar depois de estar alguns dias no ar. Se seu trabalho de links patrocinados for agressivo, a responsabilidade aumenta ainda mais.
Em pouco tempo você estará na primeira página do Google, entre os 10 sites melhores ranqueados e terá sua empresa avaliada por centenas de clientes. O que você sempre quis que acontecesse, acontecerá. Será visto por todos, porém, dependendo do serviço, pode ter todo o trabalho feito até agora, colocado por água abaixo. A mesma fama que levanta é a fama que derruba.
O custo das palavras também precisa ser analisado detalhadamente. Por exemplo, palavras como “cardápio”, “cardápio magnético” ou “cardápio de mesa”, “spas”, ou ainda, “inspeção de dutos”, custam cerca de R$ 0,40 por palavra. Já palavras mais usadas e específicas, como “desentupidora sp”, chega a R$ 40. Por isso a necessidade de um SEO, para que você não invista dinheiro onde não é necessário ou erroneamente. Pense nisso!!!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Internet ainda é segundo plano para propaganda

O Rio de Janeiro abrigou, na última quarta-feira, 18, o Digitalks Day, cujo objetivo é levantar as tendências do Marketing Digital e debater o mercado através de palestras e painéis com profissionais influentes no Marketing Digital e Publicidade Online.
Durante o debate "Oportunidades de Comunicação, Relacionamento e Negócios no Mercado Digital", mediado pelo editor do site e da revista do Adnews, Marcelo Gripa, a conversa girou em torno da relação das agências com a propaganda digital e as mídias sociais.
Na mesa, Douglas Ribas, executivo de negócios da PagSeguro, Gabriel Kenski, diretor de negócios da Media Factory, Gustavo Pereira, vice-presidente da ABRADi Rio de Janeiro, Marcelo Abrileri, sócio-fundador da MOL e Sérgio Prazeres, presidente do Grupo de Mídia do Rio de Janeiro.
Para Pereira, que já teve experiência como mídia, trabalhando dentro de agência, os clientes ainda são reticentes em relação às redes, ou seja, ainda não têm coragem de investir pesadamente no meio, que, apesar de ser realidade para 80 milhões de brasileiros, ainda representa apenas 5% do volume de investimentos publicitários do país.
Segundo o VP da ABRADi, no começo da internet no Brasil, em 1996, os profissionais subestimaram o poder da rede, tratando-a como venda casada, apenas uma opção. Essa visão acabou por ditar a visão do meio, que somente agora começa a ser visto como veículo independente.
Além disso, todos os participantes da discussão foram unânimes com relação ao fato de que as agências ainda estão aprendendo a lidar com o consumidor nas mídias sociais, atual vedete da rede mundial de computadores.


O que é tendência no Marketing Digital

A segmentação do e-mail Marketing e as oportunidades para as empresas em sites de busca são alguns dos destaques quando o assunto é Marketing Digital. A importância das redes sociais também é cada vez maior no processo de estreitamento de laços entre consumidores e marcas, principalmente na aplicação do Social Commerce.

O conceito chegou recentemente ao Brasil e ainda é pouco explorado pelas empresas mas vem crescendo, devido ao boom da mídia social nos últimos anos. Umas das primeiras companhias a utilizar a ferramenta foi o Yahoo!, em 2005, quando permitia que os usuários recomendassem produtos na web, um dos primeiros passos do Social Commerce, que hoje começa a amadurecer e se ampliar.
“Social Commerce é mais do que a transação financeira no meio on-line. O processo deve se iniciar na pré-venda e se estender ao pós-venda, quer seja negativo ou positivo”, afirmou Alessandro Lima, Sócio-Fundador da E-Life, durante palestra na edição do Rio de Janeiro do Digitalks Days, realizado na última quarta-feira, dia 18.

Pesquisa e desenvolvimento nas redes sociais

O monitoramento das redes sociais continua sendo um pilar importante para que o relacionamento nestes canais seja fortalecido. Não basta se preocupar apenas com que os consumidores estão falando sobre marcas e produtos. É necessário também saber quais são suas preferências, desejos e necessidades. Mais do que clientes, é preciso entender que os internautas são pessoas.
Um exemplo é o que faz a Seda no Twitter. A companhia monitora assuntos no microblog envolvendo temas relacionados aos produtos do portfólio da marca, como cabelos e mulher. No momento em que uma internauta posta um comentário sobre algum destes assuntos, a empresa sugere um produto como alternativa para ajudar a consumidora e envia uma amostra grátis.
Sites como o Twitter também são uma oportunidade de pesquisa e desenvolvimento de soluções para os clientes. Um consumidor comentou sobre sua dificuldade em retirar o lacre das embalagens de mostarda Hellman’s, comparado à facilidade com que retira a mesma proteção do ketchup da marca. A Unilever, ao ser notificada, além de desenvolver uma solução para o questionamento, respondeu o internauta, agradecendo.
“Monitorar as rede sociais também é gerar Social Commerce. Esses ambientes fornecem insights gratuitos e permitem encontrar o consumidor no momento da intenção de compra”, ressalva o Sócio-Fundador da E-Life, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Segmentação do e-mail Marketing

O Behavioral e-mail Marketing é outra tendência no campo digital. Apesar de não ser novidade, poucas empresas brasileiras utilizam a ferramenta de forma adequada. O conceito trabalha com a segmentação de conteúdo, que só pode ser realizada a partir do momento em que as características dos consumidores são realmente conhecidas.
Além de dividi-los entre gênero, faixa etária e escolaridade, deve-se criar subgrupos de consumidores, dentro dos próprios grupos, levando em conta localização geográfica, estado civil, faixa de renda e outras variantes atitudinais. “Não basta apenas enviar e disparar milhões de e-mails para os consumidores. É preciso segmentar os conteúdos segundo o público-alvo para tornar a comunicação mais relevante e assertiva”, diz Marcelo Abrileri, Presidente da MOL agência de Marketing digital, em entrevista ao portal.
Para otimizar a ferramenta, há cuidados desde o uso de palavras-chave no campo “Subject” do e-mail, evitando que os mesmos sejam enviados para o lixo eletrônico, até a alteração em peças gráficas apresentadas de acordo com o perfil do destinatário, para torná-las mais atrativas ao consumidor. Também é preciso estar atento para os resultados, procurando encontrar os motivos pelos quais as ações falharam.

Novidades do Google

O Google também vem contribuindo para a atuação das marcas nos meios digitais. A partir de 2012, estarão disponíveis no Brasil os lançamentos da companhia, como o Voice Search, o Goggles e o Goggle Shopper. Com a expansão da plataforma de mobilidade Android, os consumidores têm a sua disposição as novas ferramentas de busca da empresa, que já estão em operação em países como Estados Unidos, Austrália e Espanha.
A primeira opção utiliza o comando de voz para realizar buscas em smartphones e tablets. Já os outros dois dispositivos focam na procura de produtos e serviços. O Goggles é um software que permite ao consumidor realizar buscas a partir de fotos. Ao receber uma imagem, a tecnologia scaneia a mesma e direciona para uma página do Google com resultados relacionados à foto. O Google Shopper funciona de maneira semelhante, mas voltado para produtos.
Do mesmo modo, o software scaneia a imagem ou código de barras e, na lista de resultados, o consumidor pode encontrar os locais mais próximos onde o produto ou serviço é comercializado, além de realizar comparação de preços. “Ao se pensar em estratégias na internet, as empresas também devem levar em conta o Google como oportunidade para suas marcas”, afirma Nathalia Luna, Agency Relationship Manager do Google Brasil.

Mobile Marketing em alta

Outros itens que estão ganhando importância na estratégia digital das empresas são os smartphones e tablets. Com a expansão do consumo destes produtos, principalmente com medidas como a redução do Governo da taxa de importação a partir do próximo ano, é provável que haja um aumento da base de usuários e mais oportunidades de relacionamento a qualquer momento e em qualquer lugar.
Hoje, o consumidor já se relaciona com cinco telas, a tendência é que este número aumente. “Temos o cinema, a televisão, o computador, os celulares e, mais recentemente, o digital signage, aquela extensão da TV, nos ônibus, academias, ruas e lojas, com fins voltados para o Marketing. Com o advento dos tablets, as pessoas estarão em contato com mais uma tela”, ressalta Rodrigo Tigre, Gerente Comercial do Grupo Bolsa de Mulher.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Marketing viral precisa ter conteúdo relevante, afirma especialista

“A arte de criar uma peça viral é saber a diferença entre uma boa ideia e uma boa ideia que se espalha como um vírus.” É assim que Matt Smith, diretor estratégico da agência britânica de marketing digital The Viral Factory define uma campanha viral. Essa categoria de marketing e publicidade utiliza mídias sociais para produzir crescimentos exponenciais no conhecimento sobre marca, que se propaga como uma epidemia. O especialista esteve no Brasil este mês apresentando seu trabalho para executivos de empresas e agências de propaganda de São Paulo e Rio de Janeiro.
A The Viral Factory alcançou mais de um bilhão de acessos em mais de 170 campanhas ao longo de uma década de atividade, além de ter sido premiada com três Leões de Outro, três de Prata e três de Bronze no festival de Cannes. Smith conversou com a reportagem de Pequenas Empresas & Grandes Negócios e deu dicas de como realizar uma boa campanha viral.

Por que campanhas virais são tão eficientes?
Nem sempre elas são assim. Como qualquer outra forma de marketing, deve ser usada apenas quando é necessária estrategicamente. Quando realizada desse jeito, traz grandes resultados, porque usa o público como canal de distribuição e cria altos níveis de engajamento e repercussão.

Essas campanhas são uma boa estratégia para pequenas e médias empresas?
Sim, como uma forma de tornar o consumidor consciente da marca. No entanto, fazer apenas uma campanha viral provavelmente não vai ser o suficiente. Uma estratégia eficiente deve ser construída de acordo com a ativação da característica viral para ter uma boa chance de sucesso.

Quais são os casos em que uma empresa deve utilizar uma campanha viral? Marketing viral é uma ótima forma de conseguir a atenção das pessoas e gerar repercussão e discussões on-line. Portanto é útil em situações como lançamento de produtos, marcas, como suporte para campanhas em massa e por aí vai.

Quais são os maiores erros de uma agência na hora de desenvolver uma campanha viral?
Não ter uma ideia criativa forte o suficiente e não investir o bastante na produção. Também é muito importante ser sincero e verdadeiro e adotar a linguagem correta para o público que você quer atingir.

Quais fatores podem ajudar uma campanha viral?
Além da criatividade e da boa produção, o que não significa o mesmo que uma produção lustrosa, ela precisa ser relevante, agregando valor para o público e incluindo uma boa razão para ter sido feita e depois compartilhada e propagada.

Qual é a melhor mídia social para aumentar o poder de uma campanha viral?
Todas elas! Isso é muito importante, porque você precisa ir onde o seu público quer estar, não onde você quer. Quanto mais mídias sociais você usar, mais pessoas você vai atingir, potencialmente criando um efeito viral em cada um desses canais.

Cite uma boa campanha que você tenha presenciado recentemente.
A campanha “Touch the Rainbow”, da marca de doces Skittles. [Nela o usuário é convidado a tocar um dos doces na tela de um vídeo e participar de uma das cinco cenas produzidas]

Reino Unido proíbe “opinião paga” nas redes sociais


“Muitas vezes não temos ideia se nosso trabalho vai funcionar conforme o esperado. Não há como prever por ser algo totalmente intangível. Porém, acredito ser mais fácil trabalhar com grandes marcas, que já têm sua identidade. Com elas, podemos focar em um produto ou serviço específico, enquanto marcas menores precisam, antes de tudo, se apresentar e mostrar ao consumidor o que elas têm a oferecer”, pontuou o executivo.
Uma das características da The Viral Factory que referenda sua atuação é nunca comprar mídia. Com isso, o trabalho de disseminação do viral, o famoso "seeding", precisa ser reforçado por uma boa estratégia de divulgação "natural", contando com parceiros e levando cada caso para seu canal ideal de distribuição.

"Hoje as redes sociais se dividem praticamente em trabalho de relações públicas e virais, tratando-se de serviços para uma marca. Acabamos por fazer, muitas vezes, uma espécie de "RP casual", já que temos que saber com quem nos relacionar, quem acionar para espalhar uma nova informação e, principalmente, onde fazer isso, onde está a conversa. O principal é que não é preciso estar em todas as redes sociais ao mesmo tempo. Se você souber como e onde acender o pavio de uma ideia que tenha o potencial para ser viral, ela será compartilhada naturalmente em todas as plataformas possíveis", garante.

"Opinião paga"
Praxe para qualquer profissional que já teve de fazer mais de uma grande divulgação em blogs, Twitter ou Facebook, acaba sendo necessário cultivar certo relacionamento com pessoas influentes nas redes em que estão presentes.

A questão toca um ponto importante, que é novidade no Reino Unido, segundo Smith, e que no Brasil ainda não tem uma definição legal, mas já gera discussão ética sobre modelos aceitáveis e, acima de tudo, que gerem resultado.

“Ainda este ano, passou a ser proibido em nosso mercado pagar uma pessoa influente para falar bem de uma marca, um produto ou serviço nas redes sociais. Se um artista estiver sendo pago, ele pode dizer 'estou bebendo a cerveja X neste momento' em seu Twitter, mas não 'a cerveja X é a melhor do mundo'. Soa estranho, como se a pessoa não tivesse mais direito à opinião, mas passou a vigorar como lei no Reino Unido. Nós não pagamos ninguém para disseminar nosso trabalho, a não ser alguns blogs, mas não para falar da marca e para a geração de relatórios com resultados da divulgação. O trabalho é baseado principalmente em saber como mostrar a novidade para as pessoas certas de forma interessante", revelou o diretor da TVF. Se a moda pega por aqui, as redes sociais vão acabar perdendo o sentido para muitas personalidades.




terça-feira, 24 de maio de 2011

Mark Zuckerberg quer menores de 13 anos no Facebook


O criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, está a ponderar defender a alteração de uma lei norte-americana, para que deixe de ser proibido que os jovens com menos de 13 anos sejam membros do site
Em causa está uma legislação dos EUA, relativa à privacidade das crianças na Internet, publicada em 1998.
Mark Zuckerberg defende esta lei deve ser alterada, pois considera que o Facebook poderá ser utilizado pelos cibernautas mais novos para fins educacionais.
Citado pela BBC o fundador da rede social argumenta que «a minha filosofia é de que para a Educação precisamos de começar muito novos», por isso defende que «devido a restrições legais ainda não começámos este processo de aprendizagem».
O responsável acredita que «se [as restrições] forem levantadas então começaríamos a aprender o que funciona».
Mark Zuckerberg fala sobre lei
Segundo a estação britânica, as afirmações de Mark Zuckerberg foram proferidas durante um evento sobre inovação nas escolas, realizado na Califórnia, onde afirmou que descobrir formas de melhorar a educação é uma das suas paixões.
Apesar de a rede social proibir a criação de perfis de menores de 13 anos, a empresa defende-se afirmando que é difícil controlar a idade dos seus utilizadores.
Um estudo recente apresentado nos EUA prevê que cerca de 7.5 milhões de membros do Facebook têm menos de 13 anos

Twitter compra TweetDeck por US$ 40 milhões, diz CNN

TweetDeck permite programa envio de tweets 

Segundo informou a CNN Money na manhã desta terça-feira, o Twitter comprou o TweetDeck por US$ 40 milhões. O TweetDeck é um aplicativo que organiza os tweets e teria sido adquirido por meio de ações e dinheiro conforme fontes próximas ao negócio.

O boato de que o Twitter estaria tentando comprar o TweetDeek surgiu no início do mês, a partir do site TechCrunch. A transação ainda não foi anunciada, mas o acordo teria sido assinado ainda na segunda-feira de acordo com a CNN Money. Nem o Twitter nem o TweetDeck deram declarações a respeito. Entretanto, a conta da empresa que cuida da imagem do Twitter teria postado em seu perfil no microblog que "para todos aqueles que possam estar curiosos, nós continuamos não comentando rumores".

O TweetDeck é um app gratuito e está disponível para desktop, iPhone, iPad, Android e como um aplicativo da web do Google Chrome. O Twitter não é a primeira empresa a tentar comprar o Tweetdeck: em fevereiro, a UberMedia fez uma oferta de US$ 30 milhões para adquirir o serviço, mas o acordo de exclusividade expirou em abril.

Salesforce e Toyota firmam parceria para redes sociais



A montadora japonesa Toyota e a Salesforce.com, fornecedora de soluções de CRM em computação em nuvem, anunciaram nesta segunda-feira, 23, uma parceria para o desenvolvimento de uma "rede social privada". O site será exclusivo para proprietários de carros fabricados pela companhia japonesa e vai se chamar Toyota Friend.

O site de relacionamentos está previsto para começar a funcionar em 2012, apenas no Japão e para donos de carros com abastecimento elétrico ou híbrido. A rede social será desenvolvida por meio da plataforma Salesforce Chatter, usada por empresas para construir ambientes de relacionamento virtual próprios.

De acordo com o anúncio, a Toyota Friend funcionará integrada com outras redes sociais, como Twitter e Facebook, e poderá ser acessada por meio de qualquer aparelho com conexão à internet.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Redes sociais e sites facilitam o aprendizado de idiomas

Quando o lápis vira mouse e o caderno, tela de computador, a interatividade e as possibilidades do meio online tornam o aprendizado de idiomas mais dinâmico. Com uma infinidade de ferramentas e um público que ultrapassa as fronteiras da sala de aula, muitos professores buscam dividir e compartilhar conteúdos linguísticos na web.

Junto a isso, cresce o número de redes sociais voltadas somente para a troca de informações entre pessoas de diferentes nacionalidades, em que o objetivo é ensinar sua língua nativa para interessados ou aprender inglês com um americano, por exemplo.
O site LiveMocha é um desses espaços. Ao criar um perfil com nome, idade e língua nativa, o interessado deve deixar claro que idioma deseja aprender e se está disposto a ensinar ou somente ser ensinado. A partir daí, a rede indica as melhores pessoas para ajudar e os perfis que precisam de auxílio. Criado em 2008, o site já tem 10 milhões de inscritos e mais de 30 possibilidades de idioma. Os sites Italki e Lang-8seguem a mesma linha.
Mas será que é possível aprender sem o auxílio de professores formados e somente com trocas de experiência e conversação? Para Cíntia Borher, pedagoga especialista em educação a distância da organização Projetos Pedagógicos Dinâmicos, esse tipo de aprendizado não apenas é eficaz, como também é a melhor forma de conhecer outra língua na internet. "Na minha opinião essa forma é a que mais funciona, pois é viva e dinâmica. Além disso, cria vínculos afetivos, atiça a curiosidade e motiva o aluno constantemente", diz.
Cíntia acredita na possibilidade de dominar outro idioma somente por meio da web, mas lembra que isso só é possível quando existe comprometimento e organização do interessado. "A fixação do conteúdo vai depender única e exclusivamente do aluno. Ou seja, ele não pode contar com a cobrança e avaliação de desempenho por parte do professor", afirma. Outro ponto em que os "autodidatas online" devem ficar alertas é sempre contar com uma fonte segura que possa responder dúvidas, corrigir exercícios de gramática e avaliar a pronúncia das palavras.
Os estudantes podem encontrar esse tipo de ajuda nas próprias redes sociais voltadas para o aprendizado de idioma, ou em ferramentas eletrônicas da web. Exemplo disso é o programa Forvo, que funciona como um pronunciador de palavras online. Basta escrever o termo desejado na barra de busca que uma série de gravações, feitas por colaboradores do mundo inteiro, ficam disponíveis em sua tela. Depois, basta clicar nos links e escutar a fonética da expressão.
Blogs e vídeos são ferramentas
Pessoas prontas para ensinar é o que não falta no mundo online. Ao colocar as palavras idioma, aprendizado e blog em sites de busca, mais de 800 mil opções são expostas. Basta escolher o tipo de professor e módulo de aulas que mais lhe agradam.
O catarinense Ueritom Ribeiro Borges, 26 anos, é uma dessas pessoas. Escritor do site Inglês para Leigos, recebe mais de mil alunos diariamente. Fazendo uso de ferramentas como áudio, vídeos e dicas de programas virtuais, o professor de sistemas de informação virou craque em inglês e hoje já ganha dinheiro com isso. Borges explica que além dos posts no blog, ele também corrige exercícios e responde dúvidas por e-mail, telefone ou MSN.
O professor criou o espaço em 2008, com o único objetivo de mostrar para as pessoas que é possível aprender inglês sozinho. O fato é que Borges também já foi um aluno de inglês da internet. "Eu aprendi tudo por sites, blogs e também pelo LiveMocha, que ajuda bastante", conta. O morador de São José (SC), afirma que fez testes online que avaliam nível de inglês, e em todos foi considerado avançado. Para ele, a proficiência e a fluência só ocorrem quando existe uma vivência com as pessoas e com países que tenham o idioma aprendido como língua oficial.
Assim como Ueritom, muitos blogueiros ensinam diversos idiomas pela web e não são professores formados. "Desde que estejamos dispostos para o aprendizado, até mesmo leituras aparentemente informais podem ser grandes lições. Só é necessário checar as informações em livros didáticos ou com nativos por meio das redes sociais", diz a pedagoga Cíntia, especialista em educação dinâmica.
Além de blogs e sites, outra ferramento utilizada são as aulas-vídeo. Por meio de programas como o Youtube, diversos educadores têm gravado aulas e criado módulos de aprendizado. Duiglio Serato, 34 anos e natural de Como, na Itália, aprendeu português na internet e também no dia-a-dia de São Paulo, onde mora há três anos e trabalha como vendedor.
O estrangeiro começou a ministrar aulas de italiano para brasileiros pelo Youtube no ano passado. No site, já possui 224 seguidores e 13 vídeos feitos. "Em cada vídeo eu ensino uma coisa. Mas ainda estou no nível básico. Aos poucos eu devo passar para o intermediário e depois para o avançado", diz.
Somente com um dos vídeo, Duiglio chega a receber mais de mil visualizações. "Acho muito bonita essa troca que a internet possibilita. Mas não acho que é possível aprender o italiano somente com meus vídeos, eles 


sábado, 21 de maio de 2011

Celular e redes sociais ajudam a manter a saúde em dia


A rede social professional LinkedIn estreou com enorme sucesso na Bolsa de Valores de Nova York nesta quinta-feira, com os papéis da empresa registrando altas de 143,33% logo no início do pregão.

Wall Street aguardava com anseio as primeiras cotações registradas pela ação durante o pregão e o papel não decepcionou: às 10h35 locais (11h35 de Brasília), os papéis do LinkedIn eram negociados a 109,50 dólares, cerca de duas vezes e meia o seu valor de abertura. O papel chegou a subir até 122,50 dólares durante a sessão.

O LinkedIn havia colocado na quarta-feira à noite no mercado 7,84 milhões de ações a um preço unitário de 45 dólares, o nível mais alto previsto, recolhendo cerca de 217 milhões de dólares. Uma semana antes, a empresa havia previsto a venda da ação entre 32 e 35 dólares.

"É um momento oportuno, quando todos veem o setor tecnológico com outros olhos", observou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald.

A última série de resultados trimestrais da empresa mostrou o vigor das tecnologias móveis. Os fabricantes de computadores Apple e Research in Motion, se mostraram particularmente sólidos no setor, destaca Pado.

Segundo os analistas, o êxito do ingresso do LinkedIn na bolsa foi tão espetacular quanto os ganhos recentes da empresa, que obteve lucro líquido de 3,4 bilhões de dólares em 2010, após perdas de 4 bilhões de dólares no ano anterior.

"Foi a entrada em bolsa mais importante dos Estados Unidos desde o Google", em 2004, disse a empresa de análises financeiras Renaissance Capital.
O triunfo do LinkedIm impressionou os analistas e chamou a atenção para o interesse do mercado pelas redes sociais.

"Os investidores querem se expor a esse tipo de empresa (redes sociais) e o LinkedIn era a primeira oportunidade. Parece que todos podem se aproveitar de seus ganhos", disse Bill Buhr, da Morningstar.

Em virtude do êxito do LinkedIm, a rede social Facebook voltou a ser objeto de especulações sobre seu ingresso no mercado secundário de ações.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

LinkedIn puxa chegada das redes sociais à bolsa de valores


Enquanto as ações à venda do Facebook continuam raras - e caras -, a rede de perfis profissionais LinkedIn é a primeira grande empresa social americana a realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), e o resultado disso mostra como está o apetite dos investidores por esse mercado: imenso.

O IPO foi realizado na noite de quarta-feira (18) e as ações foram vendidas a US$ 45 cada, dando à companhia um valor total de US$ 4,3 bilhões. Nesta quinta-feira (19), ações do LinkedIn começaram a ser negociadas na bolsa de valores de Nova York a US$ 83 cada, um crescimento de 84% em relação à oferta inicial, colocando o valor de mercado da empresa na casa dos US$ 7,8 bilhões. O LinkedIn é a empresa de internet mais valorizada nos Estados Unidos desde o IPO do Google em 2004.

O IPO do LinkedIn marca o começo de uma nova leva de ofertas públicas iniciais nos EUA: ao invés das empresas “ponto com” do fim da década de 1990, as novas companhias de mídias sociais. O medo de alguns setores do mercado é que as semelhanças com o século 20 sejam maiores do que o esperado e a bolha que acabou com dezenas de empresas de tecnologia em 2000 se repita agora: startups supervalorizadas sem uma forma certa de ganhar dinheiro quebrando e levando junto para o nada milhões da bolsa de valores - seriam bilhões agora.

O valor do LinkedIn, por exemplo, há dois anos não passava de US$ 1,3 bilhões. O site tem 100 milhões de usuários e teve um lucro de US$ 15,4 milhões em 2010, de uma arrecadação total de US$ 243 milhões - 32 vezes menos que a valorização de US$ 7,8 bi.

A lista de outras empresas que estariam contribuindo para a bolha das mídias digitais inclui o Twitter, com uma valor de US$ 10 milhões e sem data para oferta de ações, a companhia de jogos sociais Zynga - criadora do FarmVille e do Máfia Wars -, com um valor estimado de US$ 6 bilhões e também sem pressa por um IPO, o site de descontos Gropoun, que deve ser a próxima empresa a chegar na bolsa, com uma oferta inicial esperada na casa dos US$ 15 bilhões, e, claro, a Rede Social: o Facebook.

A empresa de Mark Zuckemberg já tem um valor estimado de mais de US$ 70 bilhões. Raras ações colocadas à venda por ex-funcionários são bastante disputadas em mercados secundários. O sonho máximo dos investidores bem agora é um IPO do Facebook - que não deve ser realizado antes de 2012.



Brasileiro prefere usar redes sociais como e-mail

Enquanto as marcas estão empenhadas para se incluírem entre os assuntos discutidos por meio das redes sociais, parece que as pessoas estão deixando de dar atenção ao conteúdo que circula por esse tipo de site.
A constatação veio da oitava edição da F/Radar, pesquisa semestral realizada pela agência F/Nazca com apoio operacional do Datafolha. Desde 2007, a parceria resulta em levantamentos que apontam os caminhos da internet no Brasil.
De acordo com o estudo, por mais que a maioria dos internautas brasileiros esteja presente nas redes sociais – dois a cada dez, inclusive, o fazem enquanto trabalham ou estudam -, o foco principal tem sido a conversa direta. "Orkut e Facebook são usados principalmente como e-mail e, em seguida, para saber da vida dos outros", ressalta a pequisa.
O MSN é o principal meio de contato em todas classes, níveis de instrução e idades, com exceção dos maiores de 45 anos. Das pessoas com 12 anos ou mais, 55% usam o comunicador instantâneo da Microsoft como canal direto. Orkut (34%), e-mail (29%), salas de bate-papo, e as mensagens e o chat do Facebook (cada um com 6%) vêm em seguida.
Conteúdo
Entre abril e novembro de 2010, caiu de 57% para 42% o volume de conteúdo próprio postado na rede. Quem mais publica está entre 12 e 15 anos (53%), seguidos por 16 a 24 anos (52%), 25-34 (35%), 35-40 (30%) e 60 anos ou mais (25%).
O que mais se publica na internet é, disparado, foto, que representa 35% do total. Depois aparecem vídeo (15%), texto (24%), comentários sobre publicações e áudio (ambos com 6%), e apresentações em slide (3%).
O levantamento foi realizado entre 30 de novembro e 3 de dezembro de 2010, com 2.203 pessoas em 146 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. O desenho amostral foi elaborado com base em informações do Censo 2000 e estimativas 2009 do IBGE. Veja todos os dados aqui.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Flickr, do Yahoo! mergulha na crise


Apresentado em fevereiro de 2004 e comprado pelo Yahoo! em março do ano seguinte por 35 milhões de dólares, o Flickr já foi sinônimo de fotos na web. Agora, passa por um dos piores momentos de sua trajetória. Até então elogiado por sua funcionalidade e por seu visual clean, o serviço para o compartilhamento de fotos tem enfrentado dificuldade para se adequar às características atuais da web. Com isso, corre o risco de se tornar engessado.
O site perdeu o posto de principal plataforma para o compartilhamento de imagens da web para o Facebook. Enquanto recebe cerca de 130 milhões de novas fotos a cada mês, a rede social criada por Mark Zuckerberg ganha 3 bilhões – ou 2.300% a mais. Cansado das políticas restritivas do Yahoo! em relação às mudanças no site, Timoti West, uma designer da equipe do Flickr, resolveu desabafar em seu blog.
Em post chamado “A página mais importante no Flickr”, Timoti critica a falta de uma timeline para exibir novas fotos publicadas pelos contatos de um usuário. “A página falha em um nível fundamental que deveria mostrar ao usuário o que foi publicado enquanto ele estava fora. O design atual, infelizmente, incentiva cliques aleatórios, em vez de estimular a navegação”, escreveu ela.
Entre outras falhas apontadas por Timoti estão a falta de uma ordem cronológica entre os álbuns, a falta de opções para configurar o tamanho das miniaturas, e a necessidade de ter que visitar o perfil de um usuário para acompanhar suas atualizações. Uma das melhorias sugeridas por ela seria uma simples mensagem anunciando quantas fotos foram publicadas pelos contatos do usuário desde o seu último login.
Por outro lado, ao mesmo tempo que resiste em inovar, o Flickr enfrenta o surgimento de novos concorrentes, como o 500px e o Mlkshk, mais sintonizados com as tendências da web. Vale lembrar que a falta de inovação do Yahoo! já foi motivo de queda de outros serviços adquiridos pela empresa, como o Delicious, vendido aos criadores do YouTube no mês passado. Seria esse o destino do Flickr?

Sites de busca interagem com redes sociais

O Google anunciou, hoje, algumas alterações no seu sistema de buscas. Aos poucos, ele vai passar a interagir com redes sociais. A novidade deverá ser percebida a partir da próxima semana.

O recurso de busca social ficará disponível em 19 línguas, mas a empresa não deu mais detalhes do serviço nem informou quais regiões, especificamente, ele deve ser ofertado. Com a nova função, o internauta que pesquisar por um determinado termo, como o destino de uma viagem, pode ter como retorno, nos resultados, o álbum de um amigo no Flickr, por exemplo. O avatar do usuário da rede social deve aparecer junto com a informação, para facilitar a identificação.

Ainda nesta semana, a Microsoft também anunciou que o indexador do seu buscador Bing vai ser aprimorado para interagir com o Facebook. Páginas com mais “likes” vão aparecer listadas em melhor posição, influenciando no resultado das buscas

Campanha de marketing prega peça no Pânico na TV! e lança nova cerveja



Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP) utilizou estratégia de marketing inédita para envolver brasileiros no lançamento da nova cerveja, chamada “Proibida”.
Duas garotas tchecas se apaixonaram pelo Brasil, suas festas, gastronomia, cultura e diversão. Para compartilhar a nova paixão e o sonho de consumo de férias regadas a muita mordomia e festas, elas criaram o blog We Luv Brazil. A partir daí, Dominika e Michaela desenvolveram uma relação estreita de amizade com milhares de brasileiros através do Twitter e Facebook. Fotos, vídeos, bate papos e conversas via blog fizeram das duas tchecas webcelebridades, chegando a chamar a atenção de grandes portais e de um dos principais programas humorísticos da TV brasileira, o Pânico na TV.

Através desse novo contato, Dominika e Michaela realizaram o sonho de conhecer a terra do samba na companhia de Sabrina Sato, o que rendeu uma série em oito capítulos de um reality show dentro do programa. Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Fortaleza e Salvador. O roteiro incluiu as principais cidades do Nordeste e do país e, durante quase um mês de viagem, as tchecas se transformaram nas tchecas do Brasil e ganharam espaço na imprensa também fora da internet.

Até aí, um bom caso de celebridade instantânea via internet, um entre tantos que já aconteceram na rede. Entretanto, a isso tudo, junte uma nova cervejaria que chega a um mercado de concorrência acirrada com grandes e estabelecidos players. Agora sim, eis um criativo case de lançamento de produto.

A Companhia Brasileira de Bebidas Premium – CBBP - apostou na estratégia de criar uma história on line para conquistar o consumidor e alcançou o objetivo. Com personalidade revolucionária e ousada, a CBBP não poderia lançar uma nova cerveja de forma tradicional. A PROIBIDA chega ao mercado brasileiro embasada em uma estratégia de comunicação nunca antes utilizada. Ela reúne com pertinência três dos conceitos mais inovadores do marketing: envolvimento com o target, criação de conteúdo inovador para a marca e integração entre os meios on e off line.

“A PROIBIDA é uma pilsen inspirada nas melhores cervejas do mundo, fabricadas na República Tcheca. Pegamos a melhor receita e adicionamos o sabor e a irreverência do brasileiro. A ideia foi trazer a República Tcheca para o imaginário do brasileiro através de relacionamentos pessoais. Para isso, criamos as personagens Dominika e Michaela”, explica Lucas Afonso, Diretor de Marketing da CBBP.

Desde Novembro com uma agitada vida virtual, as duas garotas conquistaram os brasileiros sem criar nenhuma desconfiança de que de fato representavam uma nova cervejaria que chegaria em breve ao mercado. “Elas tinham uma rotina, uma vida, e interagiam via web com internautas brasileiros. Criamos nossas próprias musas, com originalidade e uma história só nossa. “Sigilo foi o mais importante durante a estratégia”, pontua Lucas Afonso”.

Em pouco tempo, o We Luv Brazil ganhou seguidores e caiu no gosto de vários portais, a exemplo do Papo de Homem, Vírgula, R7, Social 1, Blog do João Alberto, além de internautas e personalidades do Brasil. Nesse contexto, as redes sociais foram de extrema importância para criar um envolvimento com o público que fica cada vez mais apaixonado pela simpatia e beleza de Dominika e Michaela. Vale lembrar que nenhum desses veículos sabia que as tchecas faziam parte da estratégia de marketing da CBBP.

O Pânico na TV, um dos programas mais divertidos da TV brasileira e patrocinado por um concorrente do mercado cervejeiro, simpatizou com as tchecas e adotaram as garotas para a produção do reality show que encerra no próximo domingo (15/05). “Toda a ação foi muito bem planejada e executada para que nem a produção do programa nem nenhum outro veículo desconfiassem que elas guardavam um segredo: liberar uma cerveja Premium inédita no Brasil”, explica João Noronha, presidente da CBBP.

Durante a estadia das tchecas no Brasil, no mês de Março, foram produzidos conteúdos em texto, vídeo e fotos para alimentar as redes sociais e o blog do We Luv Brazil. Em paralelo, Dominika e Michaela se transformaram em celebridades viajando pelo País, acompanhadas por Sabrina Sato e pelo Pânico na TV, chegando a desfilar no mesmo carro alegórico no carnaval do Rio de Janeiro com a modelo Gisele Bünchen e a curtir as almejadas férias ao lado de celebridades de ex Big Brothers, músicos, artistas e personalidades.

No decorrer da ação, palavras como Proibida, o ditado tcheco Dej Buh Stesti (que aparece no rótulo da cerveja e significa “deus nos dê sorte e alegria” - e o símbolo da marca (ø) foram utilizados de forma subliminar e passaram a fazer parte do cotidiano do brasileiro antes mesmo do produto chegar às prateleiras, gerando curiosidade e discussões entre o target.
Com a exibição do último episódio do reality show do Pânico, chegou a hora de desvendar quem de fato são as tchecas Dominika e Michaela. A ação que teve início na rede, também tem nela o seu ápice. A CBBP produziu e veiculou na internet um vídeo revelando o mistério do We Luv Brazil. “Finalmente chegou o dia do lançamento oficial e da revelação do segredo das tchecas. Elas não vieram ao Brasil para simplesmente curtir as férias, e sim para liberar a PROIBIDA”, revela Noronha. Lucas completa, “de forma bem humorada o país inteiro vai descobrir que a nossa marca já nasce com personalidade transgressora e surpreendente, que vem com o objetivo de deixar a vida mais gostosa e divertida.”
Em todos os filmes, as Tchecas sempre fazem alusões aos símbolos e a identidade da PROIBIDA. A exemplo do constante uso da frase Dej Buh Stesti, que esteve presente em todos os materiais. “Adotamos essa frase que é tradicional nas cervejarias tchecas e queremos torná-la popular no Brasil,” explica Lucas.
A mídia espontânea alcançada foi imensa e seu retorno incomparável com qualquer tipo de investimentos em pontos de audiência tradicionais. O impacto da inovação e a percepção causada pelo buzz são surpreendentes, afinal, são os resultados de uma ação nunca antes realizada no mercado.
As pecas que formam esse lançamento compõem um total de mais de 60 filmes produzidos para a internet e TV, entre Inglaterra, Republica Tcheca e Brasil. No entanto, representam a primeira etapa de uma estratégia mais ampla que terá desdobramentos em outras mídias.
Ao todo, cerca de 120 profissionais estiveram envolvidos com a ação para garantir o sigilo e a eficácia de todo o trabalho. “Essas peças juntas compõem uma estratégia que não aceita rótulos. Elas expressam a ousadia, o bom humor e a irreverência de uma marca nova que não chega ao mercado para ser mais uma. A Proibida chega para liberar as pessoas da mesmice e do lugar comum”, destaca João Noronha, presidente da CBBP.
Essa filosofia vai do produto ao marketing, passando por todas as operações executadas pela Companhia Brasileira de Bebidas Premium. A PROIBIDA chega ao mercado como uma cerveja Premium com qualidade artesanal e produzida em escala industrial. Ao longo dos meses dessa ação, a Companhia desenvolveu uma séria de outras ações focadas em se apresentar ao mercado como uma empresa comprometida com a produção e distribuição de bebidas Premium. A partir de junho uma nova cerveja estará disponível para o consumidor, a PROIBIDA vai ser liberada.
Lote Especial - Enquanto o We Luv Brazil ganhava a simpatia do público, a CBBP realizou eventos pontuais de degustação em Recife e Fortaleza com público e imprensa para apresentar o primeiro lote fabricado. Ao longo do primeiro semestre desse ano, vários formadores de opinião receberam um kit do Lote Especial junto com a história e a busca da Companhia por uma receita tcheca da verdadeira cerveja Pilsen. A partir de agora, a CBBP inicia a ativação do trade rumo ao lançamento final da PROIBIDA junto ao público, que está previsto para acontecer até o fim do primeiro semestre.

Marketing x Medicina: Médicos exigem fim de Ronald McDonald


Centenas de médicos americanos participam de uma campanha para proibir a rede McDonald′s de promover seus produtos entre as crianças, e forçar a gigante do fast-food a eliminar sua mascote, o palhaço Ronald McDonald.

A carta aberta, publicada nesta quarta-feira nos grandes jornais do país, coincide com uma reunião anual dos diretores do McDonald`s em Chicago, que será realizada na quinta.

Um grupo de religiosas já havia proposto que o McDonald`s publicasse na ocasião um documento avaliando sua resposta às "preocupações da opinião pública a respeito da relação entre fast food e obesidade infantil".

A carta dos médicos vai além e pede ao McDonald`s que deixe de incluir brindes em seus "McLanches Felizes", refeições que contêm sanduíches hipercalóricos e ricos em sal, gordura e açúcar.

A carta faz parte de uma campanha conduzida pela organização sem fins lucrativos Corporação de Responsabilidade Internacional (Corporate Accountability International), conhecida por sua luta para que a marca de cigarros Camel deixe de usar seu mascote, o simpático camelo Joe.

O palhaço Ronald McDonald - que com seus enormes sapatos e cabelos vermelhos enfeita as entradas dos restaurantes da rede - tem sido usado por décadas como um simpático porta-voz corporativo.

Em um comunicado, o McDonald`s defendeu seu mascote, seus cardápios e sua política de publicidade.

"Como o rosto da Ronald McDonald House Charities (braço encarregado das atividades de caridade do grupo), Ronald é um embaixador a serviço do bem, que dá mensagens importantes às crianças sobre segurança, alfabetização e um estilo de vida ativo e equilibrado", redigiu a empresa.

"Servimos alimentos de alta qualidade e nossos `McLanches Felizes` propõem opções e variedade nas porções adaptadas às crianças", continuou.

A obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos nos Estados Unidos. Atualmente, uma criança em cada três tem excesso de peso ou é obesa no país.

Da AFP Paris