Segundo economista do
instituto, ferramentas como Twitter e Facebook devem ser usadas pela população
para indicar melhores preços e denunciar abusos.
A inflação, que já
foi um grande problema no Brasil até a década de 1990, volta a preocupar o
governo e a população. Segundo os últimos levantamentos, ela já superou o teto
da meta oficial (6,5%). Para ajudar a combatê-la, a população conta, desta vez,
com uma nova arma, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese): as redes sociais.
Segundo a economista
Cornélia Nogueira, do Dieese (em entrevista à Agência Brasil), a população deve
utilizar ferramentas como Twitter e Facebook para divulgar os locais onde podem
ser encontrados os melhores preços de bens e serviços, além de denunciar
abusos, ajudando a denunciar quem colabora com a volta da inflação.
Cornélia é da ala que
discorda da avaliação do governo, de que “o pior já passou” e que a tendência
agora é de queda nos preços. “No ano passado, nesta época, a inflação estava
muito baixa. Neste ano, não vai ser fácil chegar aos patamares de maio e junho
passados”, afirma.
Para ela, a população
deve se proteger e pechinchar, o máximo que puder, na hora de contratar
qualquer tipo de serviço. E compartilhar as informações de bons negócios.
“As pessoas podem usar as redes sociais na Internet para denunciar abusos
de preço e sugerir marcas e produtos alternativos com preços menores”,
ressalta.
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