quarta-feira, 18 de maio de 2011

E-store para Facebook estreia rumo a R$ 18 mi



Foi lançada nesta quarta-feira, 18, a LikeStore, serviço online que permite a qualquer usuário ou empresa vender produtos pelo Facebook.

No primeiro ano, a meta é realizar 150 mil transações com a ferramenta, a um ticket médio de R$ 120, movimentando R$ 18 milhões.
Segundo Gabriel Borges, diretor da LikeStore, a ferramenta é a primeira loja dentro da rede social de Mark Zuckerberg.

“Miramos dois mercados: o e-commerce, que movimentou R$ 14,8 bilhões no país em 2010, de acordo com o eBit, e os quase 20 milhões de brasileiros que usam o Facebook”, afirma o diretor.
Num primeiro momento, o serviço vai restringir a oferta a parceiros atuais como o Show de Ingressos, especializado na venda antecipada de entradas para shows de grande porte, parques, cinemas, teatros e eventos.

“Nesta quarta, os internautas cadastrados no Facebook já podem adquirir entradas para o show do Jack Johnson em Recife, além de compartilhar com os amigos a compra feita”, conta Borges. “E já estamos em negociação com outras empresas interessadas em ter, nas próximas semanas, o seu F-Commerce, que é como chamamos este tipo de loja”, completa.
Em breve, o plano é liberar o serviço para que qualquer usuário da rede social crie sua loja.

Segundo Borges, a partir disso os usuários do Facebook poderão transformar suas fan pages em uma vitrine de produtos, colocando imagens e descrições.
“Será tudo fácil, sem grandes preocupações com formatação da página ou códigos. Ao fazer a adição de um produto, automaticamente o serviço já envia uma mensagem ao seu mural, notificando a lista de amigos”, explica o diretor.

Depois, qualquer um – amigo do usuário ou não - poderá acessar a parte do perfil transformada em e-commerce, escolher o que interessa e dar andamento à compra.
A segurança do serviço, conforme Borges, é certificada pela VeriSign.
Além disso, na LikeStore os usuários podem compartilhar com amigos as compras feitas.
“Isso gera buzz, que é a grande característica das redes sociais”, comenta o executivo. “Ao vendedor, resta receber a confirmação de pagamento e despachar o produto”, acrescenta.
A Like Store – que foi desenvolvida pela campinense Dextra Sistemas – é a aposta de Borges para aproveitar um mercado que, segundo ele, já movimenta milhões globalmente.

"Algumas plataformas já viabilizam o F-Commerce, mas no Brasil não havia nada. As poucas compras feitas entre usuários funcionam como na época do jornal: um vendo anúncio no mural do outro", conta o diretor. “Isso é passado! As redes sociais movimentaram US$ 500 bilhões em 2010 no mundo, segundo a Everis, e, só para o Facebook, a expectativa é que movimente US$ 1,2 bilhão em 2011, nos EUA”, finaliza.


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