Foi
lançada nesta quarta-feira, 18, a LikeStore, serviço online que permite a
qualquer usuário ou empresa vender produtos pelo Facebook.
No
primeiro ano, a meta é realizar 150 mil transações com a ferramenta, a um
ticket médio de R$ 120, movimentando R$ 18 milhões.
Segundo
Gabriel Borges, diretor da LikeStore, a ferramenta é a primeira loja dentro da rede social
de Mark Zuckerberg.
“Miramos
dois mercados: o e-commerce, que movimentou R$ 14,8 bilhões no país em 2010, de
acordo com o eBit, e os quase 20 milhões de brasileiros que usam o Facebook”,
afirma o diretor.
Num primeiro
momento, o serviço vai restringir a oferta a parceiros atuais como o Show de
Ingressos, especializado na venda antecipada de entradas para shows de grande
porte, parques, cinemas, teatros e eventos.
“Nesta
quarta, os internautas cadastrados no Facebook já podem adquirir entradas para
o show do Jack Johnson em Recife, além de compartilhar com os amigos a compra
feita”, conta Borges. “E já estamos em negociação com outras empresas
interessadas em ter, nas próximas semanas, o seu F-Commerce, que é como chamamos
este tipo de loja”, completa.
Em breve,
o plano é liberar o serviço para que qualquer usuário da rede social
crie sua loja.
Segundo
Borges, a partir disso os usuários do Facebook poderão transformar suas fan
pages em uma vitrine de produtos, colocando imagens e descrições.
“Será
tudo fácil, sem grandes preocupações com formatação da página ou códigos. Ao
fazer a adição de um produto, automaticamente o serviço já envia uma mensagem ao
seu mural, notificando a lista de amigos”, explica o diretor.
Depois,
qualquer um – amigo do usuário ou não - poderá acessar a parte do perfil
transformada em e-commerce, escolher o que interessa e dar andamento à compra.
A
segurança do serviço, conforme Borges, é certificada pela VeriSign.
Além
disso, na LikeStore os usuários podem compartilhar com amigos as compras
feitas.
“Isso
gera buzz, que é a grande característica das redes sociais”,
comenta o executivo. “Ao vendedor, resta receber a confirmação de pagamento e
despachar o produto”, acrescenta.
A Like
Store – que foi desenvolvida pela campinense Dextra Sistemas – é a aposta de
Borges para aproveitar um mercado que, segundo ele, já movimenta milhões
globalmente.
"Algumas
plataformas já viabilizam o F-Commerce, mas no Brasil não havia nada. As poucas
compras feitas entre usuários funcionam como na época do jornal: um vendo
anúncio no mural do outro", conta o diretor. “Isso é passado! As redes sociais
movimentaram US$ 500 bilhões em 2010 no mundo, segundo a Everis, e, só para o
Facebook, a expectativa é que movimente US$ 1,2 bilhão em 2011, nos EUA”,
finaliza.
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