Os executivos do Facebook não gostaram nem um pouco de ouvir as
acusações de Julian Assange, criador do site WikiLeaks, de que a maior rede
social do mundo é uma "máquina de espionagem assustadora".
Nesta quarta (4), um porta-voz do Facebook
afirmou, em entrevista à revista Forbes, que a o site não cede a nenhum tipo de
pressão para repassar informações ao governo dos Estados Unidos. O porta-voz
disse, no entanto, que uma equipe do Facebook trabalha sob supervisão de
agentes federais para analias casos de quebra de sigilo feitos pelo sistema
judiciário dos Estados Unidos.
Nesta semana, a face mais famosa do
WikiLeaks, o australiano Julian Assange, falou ao jornal Russian Today sobre as
possíveis ligações do Facebook com o serviço secreto dos EUA. Segundo Assange,
o Facebook é "máquina de espionagem mais apavorante já inventada",
que proporciona o maior banco de dados sobre pessoas, seus relacionamentos,
seus endereços e seus parentes – tudo isso a serviço da inteligência dos EUA.
Para o australiano, quando você adiciona um amigo no Facebook, está trabalhando
de graça para as agências de informação dos EUA, ajudando a construir uma base
de dados para eles.
O porta-voz do Facebook afirmou, no
entanto, que o site apenas responde a processos. "Não há pressão para que
informações sejam compartilhadas. Os padrões para o repasse de dado são
determinados pela lei do país, e nós seguimos essas determinações",
afirmou, em entrevista à Revista Forbes.
Em março, o jornal britânico 'The Guardian'
revelou o desenvolvimento de um software pelas Forças Armadas americanas para
monitoras redes sociais por meio de perfis falsos. Esse programa poderia
auxiliar na supervisão das operações armadas no Oriente Médio e na Ásia Central.
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