quinta-feira, 5 de maio de 2011

Facebook rebate criador do WikiLeaks e nega ser 'máquina de espionagem'


Os executivos do Facebook não gostaram nem um pouco de ouvir as acusações de Julian Assange, criador do site WikiLeaks, de que a maior rede social do mundo é uma "máquina de espionagem assustadora". 

Nesta quarta (4), um porta-voz do Facebook afirmou, em entrevista à revista Forbes, que a o site não cede a nenhum tipo de pressão para repassar informações ao governo dos Estados Unidos. O porta-voz disse, no entanto, que uma equipe do Facebook trabalha sob supervisão de agentes federais para analias casos de quebra de sigilo feitos pelo sistema judiciário dos Estados Unidos.








Nesta semana, a face mais famosa do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, falou ao jornal Russian Today sobre as possíveis ligações do Facebook com o serviço secreto dos EUA. Segundo Assange, o Facebook é "máquina de espionagem mais apavorante já inventada", que proporciona o maior banco de dados sobre pessoas, seus relacionamentos, seus endereços e seus parentes – tudo isso a serviço da inteligência dos EUA. Para o australiano, quando você adiciona um amigo no Facebook, está trabalhando de graça para as agências de informação dos EUA, ajudando a construir uma base de dados para eles.









O porta-voz do Facebook afirmou, no entanto, que o site apenas responde a processos. "Não há pressão para que informações sejam compartilhadas. Os padrões para o repasse de dado são determinados pela lei do país, e nós seguimos essas determinações", afirmou, em entrevista à Revista Forbes.















Em março, o jornal britânico 'The Guardian' revelou o desenvolvimento de um software pelas Forças Armadas americanas para monitoras redes sociais por meio de perfis falsos. Esse programa poderia auxiliar na supervisão das operações armadas no Oriente Médio e na Ásia Central.

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