segunda-feira, 9 de maio de 2011

Redes sociais representam 10% das mensagens móveis entre brasileiros

As redes sociais e os comunicadores instantâneos móveis começam a disputar a atenção com as mensagens de texto SMS entre usuários de celular no País. Segundo estudo da consultoria TNS Research com 1.320 brasileiros, 10% das mensagens no celular já correspondem a textos de comunicação imediata. São mensagens publicadas em redes sociais ou trocadas em ferramentas como BlackBerry Messenger (BBM), eBuddy ou WebMessenger, que permitem a interação entre usuários em tempo real, como no PC.
 A fatia dos mensageiros pode parecer pequena ante os 21% de participação do SMS, mas surpreende pelo crescimento. 

Em 2010, a categoria era insignificante. “Os dados mostram que o brasileiro está disposto a adotar rapidamente novas formas de comunicação”', afirma Alexandre Momma, diretor de atendimento em Tecnologia da TNS. O eBuddy, principal aplicativo que reúne sete mensageiros instantâneos, incluindo MSN, Yahoo Messenger e Gtalk, retrata a aceitação.

De 286 mil usuários no País em março de 2010, a ferramenta saltou para 1 milhão de pessoas em 2011. Um dos atrativos está no bolso. Com um plano de dados, o usuário pode trocar um número ilimitado de mensagens com os contatos que usam o mesmo programa sem precisar pagar a cada uma delas, como no SMS.

Não à toa, as nações líderes no uso do eBuddy são emergentes como Indonésia, Índia, Egito, México e Brasil. “O chat (bate-papo virtual) no celular resolve uma necessidade de comunicação imediata e superior ao SMS”, afirma Alex Pinheiro, presidente da Hands, desenvolvedora brasileira de aplicativos móveis e representante do eBuddy na América Latina.

As mensagens instantâneas ganham espaço entre os usuários corporativos. Hoje, segundo a RIM, que vende o BlackBerry, 39 milhões de pessoas usam o BBM.

Especialistas se dividem em dizer em quanto tempo o SMS começará a encolher. Segundo a consultoria britânica Mobile Youth, o tráfego de SMS vai cair 20% nos próximos dois anos no Reino Unido, na Indonésia, na África do Sul e mesmo no Brasil e será gradualmente substituído por mensagens em comunicadores instantâneos. Atualmente, os celulares correspondem a 48% das mensagens enviadas pelos brasileiros. Os 52% são dedicados aos PCs.

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