segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A empregabilidade, o turismo e as redes sociais

Numa sociedade extremamente competitiva e globalizada, a empregabilidade vem assumindo características interessantes e que devem ser observadas, para que futuramente não tenhamos problemas com os mercados de turismo e hotelaria. É sempre bom ressaltar que nossa atividade é bastante formal e administrada por famílias, sendo o networking ferramental vital para nossa sobrevivência. 

Cada vez mais, as empresas ao buscarem estagiários ou contratar colaboradores, se utilizam de mecanismos externos, de avaliação pessoal e de mercado/governo. Por exemplo, hoje se vê com bons olhos o fato de uma pessoa se dedicar ao voluntariado. É uma maneira de mostrar preocupação com a humanidade e consagrar parte de seu tempo, a dividir um saber que pode ajudar na melhoria da comunidade. Por outro lado, se valoriza aquele que está constantemente se reciclando, participando de eventos do trade e se mostrando flexível para o “devir” de nossos preceitos, que revolucionam diariamente núcleos turísticos, como acaba de acontecer com Nova Iorque, que em função de um fenômeno natural teve mudanças drásticas do funcionamento da cidade. 

É um mundo repleto de diferenças culturais que deveremos encarar. Religiões diferentes, opções sexuais e políticas diversas, além de visões do mundo e da política totalmente opostas. É um grande desafio selecionar pessoas que possam conviver com tais comportamentos, certificando-se de que eles se complementem e formem o mundo turístico. 

Temos que tomar muito cuidado, também, na forma como nos posicionamos em redes sociais, em relação a nossas instituições de ensino e famílias e não devemos nos deixar levar por movimentos fictícios, de cunho pessoal. O email de um futuro profissional, a linguagem e o vocabulário que utiliza, a forma como encara a diversidade, como julga sua família e os locais onde estudou são bem analisados pelas empresas de recrutamento e seleção. Quem fala mal de sua família, da instituição onde estuda ou estudou terá sempre a vontade de repudiar a empresa onde trabalha se não tiver todas suas vontades ou desejos atendidos. A gestão de qualquer equipamento turístico pressupõe diretrizes complexas num mercado que valoriza a família, o sucesso profissional e um posicionamento mercadológico de vanguarda. 

Sabemos também que hoje é preciso estar sempre à frente de seu tempo, com novas ferramentas, novos procedimentos e novidades constantes, para um público determinado a consumir turismo, em classes sociais que nunca tiveram acesso a um cruzeiro, um hotel, um avião ou um restaurante turístico. Como desconhecem a prestação de serviço, querem que o programa seja cumprido, dentro de tudo que ali está descrito, como horários, locais, com percepção mínima de qualidade real. 

Não se pode conceber que alguém trabalhe com turismo e hotelaria, e não tenha vivenciado durante, sua formação, as distintas atividades do segmento. As empresas sempre olham hoje as atividades complementares, o resultado do ENADE e a visibilidade que o centro de formação tem na integração com o trade turístico. 

Precisamos entender que cada vez mais estaremos sujeitos a uma grande competitividade entre profissionais e que temos que trabalhar sempre nossos diferenciais. São eles que vão marcar nossa provável contratação e nossa sustentação no turismo.

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