quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Homens utilizam redes sociais como estratégia de recolocação profissional


Levantamento da Vagas Tecnologia mostra que, na hora de procurar emprego, informações pessoais tornam-se aliadas dos candidatos.
Estudo realizado pela Vagas, empresa de gestão de processos seletivos, mostra que 53% dos homens conectados ao Twitter, Facebook e LinkedIn têm um perfil com informações pessoais disponível para consulta. A pesquisa revela que o público masculino lidera a utilização dessa ferramenta para disputar uma oportunidade no mercado de trabalho.
O levantamento, extraído de uma base nacional de 54.180 candidatos do site de carreira Vagas.com.br, indica que esses homens têm até 29 anos, ganham em torno de R$ 2 mil e possuem graduação completa ou em andamento.
“É um público jovem, atento às novas tendências tecnológicas e disposto a conquistar uma posição no mercado", diz explica Luís Testa, gerente de marketing e vendas da empresa. "Muitas empresas costumam pesquisar informações de candidatos que não constam no currículo. É uma forma de verificar se o comportamento daquela pessoa é adequado aos valores da empresa”, explica.
Mulheres predominam no Facebook; LinkedIn reúne mais pós-graduados
Segundo a pesquisa, o perfil do candidato que utiliza as três redes sociais consultadas – Twitter, Facebook e LinkedIn – muda de acordo com o site pesquisado.
O LinkedIn é a rede social que apresenta o universo mais variado. Nesse ambiente, há predominância de um público mais experiente, acima dos 30 anos (21%). No Twitter e Facebook, essa amostra da população tem pequena representatividade: 17% e 16%, respectivamente.
A renda do usuário do LinkedIn é superior às demais. O rendimento mensal desse internauta está acima de R$ 3 mil (36%), enquanto no Twitter e Facebook essa parcela chega a apenas 13%, cada. Os bacharéis e pós-graduados também são maioria no LinkedIn (66%), índice bem superior ao verificado no Twitter (46%) e Facebook (44%).
A pesquisa também revelou que o Facebook é a única rede social onde as mulheres estão mais presentes do que os homens. Na página de Mark Zuckerberg, elas têm mais perfis pessoais, representando 51% dos usuários. No Twitter e LinkedIn, os homens voltam a liderar com 52% e 58%, respectivamente.

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