segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Facebook pode criar mil milionários com entrada na bolsa


Viajar para o espaço ou embarcar numa expedição para escavações nas ruínas maias são atividades comuns de histórias de aventura. Mas para os funcionários do Facebook, esses e outros sonhos podem estar próximos de se realizar, uma vez que a maior rede social do mundo se prepara para lançar uma mega oferta inicial pública de ações (IPO, na sigla em inglês). Pelo menos mil milionários podem surgir depois disso.
A abertura de capital mais esperada de 2012 está sendo estimada em US$ 100 bilhões, valor que superaria a maioria dos IPOs das companhias do Vale do Silício, berço das empresas de tecnologia nos Estados Unidos, de Netscape a Google. Enquanto o mercado de ações fraco poderia diminuir a valoração da abertura de capital de outras empresas, a maioria dos analistas acredita que o Facebook pode estabelecer um novo patamar, fazendo com que funcionários de diferentes níveis de cargos ganhem milhões de dólares.
Colaboradores antigos e atuais da rede social de Mark Zuckerberg já estão fazendo planos para gastar a riqueza antecipadamente, mesmo que as regulamentações em geral impeçam funcionários de vender ações antes de seis meses do IPO. "Há conversas sobre o tipo de planos que as pessoas estão fazendo com ideias que sempre quiseram executar e nunca puderam, mas agora vão ter condições de fazer", comenta à Reuters um ex-colaborador, que entrou na empresa em 2005, logo após seu início.
No caso dele, a ideia é marcar uma viagem ao espaço no Virgin Galactic ou em alguma aeronave das outras empresas de turismo espacial, o que poderia custar US$ 200 mil ou mais. Mas isso é quase um trocado, perto dos US$ 50 milhões que suas ações devem lhe render. "Se o IPO acontecer, eu com certeza vou torrar algum dinheiro", afirma. A fonte não quis se identificar para não atrair atenção a sua situação financeira.
Ao contrário do ex-funcionário, outros estão pensando em algo menos na linha da ficção científica e mais no estilo Indiana Jones. Um grupo de atuais e antigos colaboradores começou a organizar uma expedição ao México, para escavações em ruínas maias. A ideia inicial, segundo pessoas familiares ao assunto, era começar uma escavação em algum lugar mais ou menos intocado, mas agora eles decidiram procurar um programa arqueológico já em andamento para tentar uma parceria.

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