quarta-feira, 20 de abril de 2011

LinkedIn lança versão 1.0 de app para Android

Quando o mundo passou pela revolução da internet, a rede logo tornou-se meio preferencial não só para coleta de informações e pesquisas, mas também para busca da sonhada vaga de emprego. Por meio dela, os profissionais e aspirantes passaram a pesquisar empresas, encontrar novos contatos e garimpar formas cada vez mais personalizadas de abordar possíveis empregadores.
Logo vieram a web 2.0 e as redes sociais. Com elas, uma maneira ainda mais fácil de fazer relacionamento, descobrir vagas e conquistar contatos mais profundos nas empresas. As companhias e agências já começam a encarar as redes sociais como poderosas ferramentas de recrutamento e seleção de profissionais.

No entanto, antes de desenhar a própria estratégia para o uso dessas redes, é necessário separar o joio do trigo. As redes sociais dividem-se por tipo e enfoques. Mas a atitude e o comportamento de cada indivíduo [buscando manter uma boa imagem online perante os empregadores] devem permear todos os meios.

De acordo com o consultor sênior da divisão de TI da Michael Page, Eric Toyoda, no meio profissional a LinkedIn realmente é a mais importante, pela quantidade de profissionais que agrega com meta de networking e suas ferramentas específicas, e deve ser privilegiada no processo de cuidado com a imagem online.

“É importante lembrar que currículo e outras etapas no processo de contratação não vão deixar de existir, sendo que as redes sociais são um complemento”, afirma Toyoda. Por essa razão, é necessário manter coerência entre currículo, informações nas diversas redes e entrevista para que as redes sociais não prejudiquem em vez de ajudar. E no LinkedIn, em que há descrição de atividades e cargos, isso ganha especial importância.


Para a especialista em recrutamento da divisão de TI na Robert Half, Maria Paula Menezes, a confusão entre redes sociais de diversas finalidades é um grande erro do profissional, ainda que todas ajudem a formar a imagem on-line do profissional. “Além de saber onde executar cada atividade, o ponto fundamental é não mentir. É importante reverter o perfil a favor, com realizações e objetivos atingidos, mas sempre com a verdade, até para manter a coerência nas diversas redes”, avalia.

No quesito busca de informações, as redes também oferecem grande ajuda, mas, de novo, cabe tomar cuidado. “Na maioria das vezes, elas não estão atualizadas. Por isso, as empresas ainda encaram o currículo como ferramenta principal.” Do lado do usuário, no entanto, a manutenção de perfis atualizados pode ajudar potenciais funcionários que apostam nas ferramentas para agilizar recrutamentos.

Além de realizar um planejamento e de incluir as redes sociais como estratégia para melhorar a posição na carreira, é recomendável respeitar as regras de ouro de manutenção da imagem online, como evitar abordar temas polêmicos e se envolver em discussões que possam afetar a imagem do profissional ou bater de frente com valores de empresas. Confira no quadro um resumo baseado nos especialistas ouvidos pela Computerworld.


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