quinta-feira, 2 de junho de 2011

E-mail marketing ganha “whitelist”


O conceito de “blacklist” já é velho conhecido dos envolvidos em campanhas de e-mail marketing. Agora, um novo argumento, antônimo ao que bloqueia agentes que não respeitam as “boas práticas” do mercado, procura espaço no Brasil: a “whitelist”, que busca certificar os responsáveis pelo envio de mensagens, oferecendo vantagens que amplificam significativamente os resultados de uma estratégia nesse sentido.
Quem está trazendo o serviço ao País é a Return Path, empresa americana focada em soluções de entregabilidade. Atuando em parceria com provedores e administradores de e-mails, a operação analisa ações de e-mail marketing e revela pontos que podem classificá-la como spam.
Trabalhando com parceiros especializados no desenvolvimento dessas campanhas, ela indica quais quesitos devem ser adequados para que a mensagem cumpra todos os requisitos para não agredir o consumidor – o que a credencia para figurar na whitelist.
Uma das primeiras a trabalhar com a Return Path no Brasil é a All In, especializada em performance de e-mail marketing. Após garantir a certificação, ela pôde, segundo seus executivos, apresentar um resultado altamente expressivo para clientes como Extra, Skol, Ponto Frio, Buscapé e Sack’s.
Na opinião deles, a conscientização de todo o mercado sobre os benefícios do serviço é o principal ponto a ser trabalhado. “Somos contra qualquer prática que possa ser classificada como spam e trabalhar baseado na whitelist da Return Path nos garante muito mais entregas na caixa de entrada do usuário final, entre outros benefícios, como links pré-carregados e muito mais rapidez. O retorno é percebido já no primeiro disparo”, garante Victor Popper, diretor comercial da All In.
Como exemplo, Popper cita as ações desenvolvidas para a Sack’s, que registraram 20% de crescimento na taxa de abertura e 40% na quantidade de cliques, além de 44% de aumento nas vendas do cliente.
“Esses números nos credenciam para qualquer concorrência. Por isso, passamos a só trabalhar com clientes que aceitem se adequar às práticas exigidas para se manter na whitelist”, acrescenta.

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