O Google e a Biblioteca Britânica anunciaram,
na passada segunda-feira, dia 20 de junho, a recente pareceria, que prevê a
digitalização de 40 milhões de páginas de obras do XVIII e XIX.
Inserido no projeto "Google
Books", o Google garante que vai suportar todos os custos do processo da
digitalização dos textos disponibilizados pela Biblioteca Britânica. Às 13
milhões de obras que já foram disponibilizadas online pela empresa, juntam-se
agora 250 livros publicados entre 1700 e 1870, remetendo para vários momentos
marcantes da história.
Os panfletos feministas sobre a
rainha Maria Antonieta, de 1791 e um documento sobre o primeiro submarino
movido por um motor de combustão, de 1858, estão entre os primeiros itens a ser
digitalizados.
Esta não terá sido a primeira vez que
a biblioteca britânica desenvolve projetos deste tipo. Recentemente, anunciou
uma parceria com a editora on-line britânica "Brightsolid"
para digitalizar parte da coleção de jornais. Ainda antes, assinou um
acordo com a Microsoft para digitalizar 65 mil livros, alguns dos
quais estão disponíveis atualmente np iPad, da Apple. A instituição
britânica não quer ficar por aqui e procura novos parceiros para
disponibilizar, na Internet e de forma aberta, todos os 150 milhões de artigos
que compõem o seu espólio, avança a agência Reuters.
Para já é a Google que está
encarregue de finalizar processo de digitalização das obras que pertencem
à biblioteca, na plataforma "Google Books". Processo
que se prevê concluído em 2020.
Pesquisadores, estudantes e simples
interessados e curiosos, em qualquer parte do mundo,passam a ter acesso aos
textos na íntegra, a conseguir baixa-los e partilhá-los, desde que o façam sem
fins comerciais.
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